Hélio Schwartsman > O tamanho da liberdade Voltar
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Esse texto revela um refinamento que certas pessoas, privadas de visão por esta ou aquela ideologia de cartilha, têm imensa dificuldade de alcançar. É quando a mais trevosa esquerda se encontra com a mais tortuosa direita: tornam-se unas. Esse belÃssimo texto do Hélio é uma aula de tolerância e respeito à s liberdades.
O colunista retrocede no tema, em relação à coluna de 28/10, quando afirmou “É claro que uma escola ou uma loja, que são permissionários de serviços públicos, não podem se recusar a atender minorias.”. É óbvio que uma confeitaria não é um estúdio artÃstico, é só uma loja. Não surpreende muito, visto que o compromisso do colunista com minorias é bastante fluido e éticamente frouxo. Já naquele artigo de 28/10, defendia a existência de clubes racistas. “Não vejo mal...” disse então.
Quando minha esposa era criança, meu sogro quis leva-la com uma amiga à um baile de carnaval infantil, que ocorria em um clube social da cidade. Bastava comprar os convites na entrada. Não puderam entrar, pois a amiga era negra, o clube não admitia negros, o que meu sogro desconhecia. O colunista não veria nenhum mal nesse clube.
Eduardo Leivas, não é proibido você ter a sua desejada suástica em casa, basta você não fazer apologia do que ela representa. Já eu não desejo nem a suástica, nem a foice e o martelo na minha, pois rejeito ditaduras em geral.
Eduardo Leivas, use o que quiser, mas sugiro argumentos e menos discurso de ódio disparatado.
Acho que você deve fazer aulas de interpretação de textos, meu caro.
Ridiculo, odioso e de má fé é sugerir que aqueles que propõe proteger minorias de serem difamadas e perseguidas, querem também controlar o que as pessoas fazem em suas casas.
Como você enxerga Jean Wyllys, um defensor ferrenho do homossexualismo (uso a expressão que eu quiser aqui) vestindo-se de Che Guevara, um assassino confesso de homossexuais? A liberdade dele se vestir de um assassino é mesma de alguém que prega ideias de Hitler. Qual a diferença?
O que você acha da proibição de eu ter em minha casa uma suástica e ter, na mesma cidade, um memorial público (com dinheiro público) com formato de foice e martelo para LuÃs Carlos Prestes? Como você enxerga este paradoxo, meu caro?
Ah, Hélio, você aqui defendendo a possibilidade de clubes exclusivos, como 'clube particular, só para brancos' ou 'só para héteros' ou 'só para negros', ou 'só para antisemitas' , faz que eu me lembre como surgiram os bantustões na Ãfrica do Sul pré apartheid ou os guetos judeus pela Europa... Fortalecimento do nazismo, as justificativas que Israel dá para segregar os palestinos, etc... Lamentável, Hélio! Civilização em franco retrocesso.
Se não houver poder, esta tudo bem. Ate a CF da o direito a reunião. Um branco vai a uma festa so de preto. Ñ é proibido. Mas, la, ninguem lhe fala, ninguem o ve, é ignorado, vc pega sua matula e vai embora. Vc, macho,va a uma festa e se meta no meio das mulheres.panelinha existe em todo lugar. E o mundo ñ acaba.
A liberdade de expressão vale para os dois lados, meu caro: tanto para quem critica o homossexualismo quanto para quem quer fazer do nu sua bandeira. Acho que a liberdade de expressão tem que ser irrestrita. Se eu sou obrigado a ver camisetas do Che Guevara na minha frente e a foice o martelo, porque não poderia ter fotos de Hitler e a suástica? Por que? Diga-me uma só razão? Uma só.
E o direito a proteção integral da criança, adotada pelo ordenamento jurÃdico por considerar que são seres em desenvolvimento, e portanto, é dever da famÃlia, da sociedade e do Estado a sua proteção, como fica?
A liberdade de expressão, quando se vai mais fundo, nos leva a uns dilemas difÃceis. Na Alemanha, ainda hoje por óbvias razões históricas é ilegal negar o holocausto publicamente. Um ativista liberal insuspeito de antisemitismo como Noam Chomsky já se pronunciou contra isso, pois a liberdade de opinião não pode sofrer esse grau de interferência estatal. Quem está certo?
Eric Fromm dizia que a criatividade requer a coragem para desapegar das certezas. De maneira mais prática Orson Wells afirmou que a inexistência de restrições é o maior inimigo da criatividade artÃstica. Após a queda da União Soviètica, Václav Havel, escritor e primeiro presidente da República Checa, constatou uma queda acentuada na produção artÃstica de Europa Oriental, devido a falta de causas para se protestar contra. Algo para se pensar para quem defende liberdade artÃstica ilimitada.
Gostei! O Estado é gigantesco quando quer até definir quem eu devo colocar convidar para um jantar em casa.
O Safatle tem uma mentalidade autoritária e totalitária tÃpica da extrema esquerda. É um coletivista, para ele o indivÃduo não deve ter autonomia e seus interesses devem estar sempre subordinados ao interesse coletivo.
Ser contra difamar homossexuais não deveria ser projeto de esquerda ou de direita, basta ser a favor de direitos fundamentais. O nazismo também começou com campanhas de difamação, por um “clube” inicialmente fechado. Deu no que deu. Não faz muito, ser homossexual era crime, mas falta ainda bastante para que a sociedade os aceite como iguais.
A antipatia velada do colunista pelas causas gays está sempre presente no uso de “homossexualismo” em vez de “homossexualidade”. No passado, defendeu-se afirmando que os sufixos são equivalentes, o que é fato. Esqueceu-se do peso do uso, “homossexualismo” era usado quando fazia parte do manual de doenças psicológicas, portanto historicamente associado a uma doença. Como os termos “preto” e “negro”, idênticos no dicionário, mas o primeiro preferido por racistas e o segundo por anti-racistas.
Eduardo Leivas, use o que quiser, mas sugiro argumentos
Mimimi politicamente correto. Agora irão querer dizer o que eu devo ou não devo usar para me expressar? Beautiful is black and white and yellow and red and ... Tá faltando louça para lavar e problemas de matemática para resolver para os ativistas.
111Liberdade é ñ dar poder. Sem poder, de+bate e tudo são liv+res. Ñ há pro+ib+ições.
Imagino o Estado por seus agentes não poder apreender mercadorias impróprias ou contrabandeadas, fechar empreendimentos poluidores ou limitar o comércio irregular. Seria o must da liberdade. Um verdadeiro clima de liberdade mas numa terra arrazada! Rsrs
11Sou a favor d preconceitos, vivemos deles: escovar dentes, vestir-se, tudo. Ninguém cria conceito todo dia e toda hora É algo raro, e, qdo aceito, vira preconceito. Abo+mino o vocabulário d poder, guerra: combate, luta, batalha, militar( verbo), e outros.
1As opiniões, ñ só d autor, tem muitos vÃ+cios. Liberdade é quebrar paradigmas: nem de direita nem de esquerda. Acratas, do contra, contra o poder. Liberdade é ñ dar poder. Sem poder, debate e tudo são livres. Ñ há proibições. Sou a favor d preconceitos, vivemos deles: escovar dentes, vestir-se, tudo. Ninguém cria conceito todo dia e toda hora É algo raro, e, qdo aceito, vira preconceito. Abo+mino o vocabulário d poder, guerra: combate, luta, batalha, militar( verbo), e outros.
2Há um filme, ñ me lembro nome, em q um advogado, com aids, competentÃssimo, descoberto gay pelo dono da empresa, é despedido. Gerou processo ganho pelo gay, obrigando a indenizações. Ñ aprovo. Como obrigar o dono, em sua empresa, a trabalhar c algo q p ele é intolerável? Mas, o filme é faccioso. Lucro é o maior quebrador de preconceitos. Ñ há machão ou machista q diante de um excelente profissional, mulher ou gay, q lhe de lucros, ñ ceda. A competência é melhor q qq discurso.
O problema é que esses religiosos(?), MBL e mais um bando de intolerantes não ficam só no blá,blá, blá. Eles estão indo à s ruas e querendo impedir peças de teatro e exposições por causa de suas injustificadas e ridÃculas posições morais.
O colunista cria uma ficção disfuncional que iguala casos objetivamente diversos. Por qualquer critério legal ou psicológico, não é pedofilia uma criança tocar a mão de um homem nu, em um espaço público e sob supervisão dos pais. Em comunidades indÃgenas e nudistas, pessoas nuas interagem sem nenhum viés pedófilo. Já o discurso homofóbico vai muito além dos espaços fechados, é parte de uma ativismo polÃtico que busca limitar os direitos de homossexuais.
Mais pernicioso é o gayzismo, que usa homossexuais para a luta polÃtica e partidária. Chega de vitimismo social e imposição de uma agenda que defende apenas aqueles que estão alinhados ideologicamente com os “defensores” da causa. Lobos em pele de cordeiro, os gayzistas são tão intolerantes como os homofóbicos. Se todos pegassem um livro por mês para ler, estarÃamos bem melhor como sociedade e não terÃamos tempo para tanta inocuidade e choramingos.
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