Opinião > A ministra e o teto Voltar
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InadmissÃvel que alguém que ocupe cargo de Ministro tenha tal desvio de compreensão da realidade. Julgar-se no direito de fazer analogias levianas é chocante e comparar sua condição com o trabalho escravo, para dizer o mÃnimo, desfaz de quem padeceu da escravidão. Senti uma tristeza profunda com todo este movimento. Entregar o cargo seria uma postura decente. Refletir e pedir desculpas ao Estado e ao povo, a seu tempo.
A ministra não comete nenhuma imoralidade, seu pleito é justo, afinal sua renda é composta da sua aposentadoria legal mais salário de ministro e não de imorais penduricalhos que engordam salários de juÃzes,procuradores e auditores. Por que trabalhar sem remuneração ou abdicar da sua aposentadoria? Os moralistas abdicaram?
Mas não é somente a Ilma. Ministra que quer ganhar acima do teto... Injustiça! A grande maioria dos JuÃzes já recebem acima, muito acima do teto salarial. Até o nosso juiz Moro recebe acima de R$ 60.000,00!! E a grande imprensa de cala ante a estes abusos. Por quê? Receio de retaliações judiciais??
Como ela pode ser ministra de Direitos Humanos? Ela acha justo receber 60 mil, pagos com impostos de um estado pobre. Ela deve acreditar que quem ganha salário mÃnimo não é gente, não é humano.
Noutro dia, vi uma pesquisa de renda onde havia carreiras do serviço público no topo da pirâmide, ou seja, entre os 0,1% com maiores remunerações anuais. Acho difÃcil haver similaridade em qualquer outro paÃs.
A população brasileira ainda tem como sonho um emprego público. Não se apercebeu que déficit e corrupção estão diretamente ligados à um tamanho de estado descomunal. Enquanto isso saúde pública, educação básica e segurança pública são serviços essenciais que o estado não provê com um mÃnimo de qualidade.
Mais um exemplo do naipe das pessoas próximas a Michel Temer. Fico imaginando o que uma pessoa desta não deve ter "aproveitado" dos cofres da "viúva" na sua trajetória pública em especial quando pode exercer o mando de privilégios. Livre pensar, é só pensar.
O mais grave é que se trata da Ministra dos Direitos Humanos. E para ela, pelo que mostrou, direitos humanos da população são apenas os de votar e não ser espancado pela PolÃcia. Alimentacão, saúde, moradia e segurança ( e agora o direito de se perfumar) sao direitos apenas da Burocracia Estatal.
Comparar magistrados, que têm estabelecido para si mesmos verbas que ultrapassam o teto remuneratório constitucional, com servidores concursados é uma temeridade. Culpar os servidores pelos desmandos e irresponsabilidade fiscal, outra. Falar em déficit da previdência pública quando se sabe que os valores recolhidos foram desviados, crime.
OK. Falemos, então, de produtividade no serviço público. Produtividade dos concursados x salários que percebem.
A campanha da Folha é pela reforma da previdência e da legislação trabalhista para reduzir os direitos sociais, que eles (integrantes da turma do dinheiro) veem como custos que devem ser eliminados ou reduzidos. Pelo menos ainda se mostra contrária à facilitação do trabalho em condições análogas às de escravo.
A Constituição brasileira é clarÃssima com relação ao teto dos salários pagos pelo Tesouro, mas o famoso jeitinho impera com eficiência nessa seara também. Veja o caso dessa ministra que, sem surpresa, vem do Judiciário onde a letra da Carta Magna é atropelada com mais frequência.
Muito preconceito com a ministra embora ela tenha "pisado na bola". Quanto ganha o Sr Temer? Apenas uma curiosidade. E os ministros do STF sobretudo os aposentados?
Silvio, ela apenas "pisou na bola"???? Muita benevolência de sua parte. E erros alheios não justificam outros erros. Além que o sr Temer ocupa o cargo maior na república, embora eu tenha restrições à sua atuação...
Boa. Um erro, então, justifica o outro. Também quero um triplex no Guarujá.
Onde estão os batedores de panela? É absurdo! Uma mulher, afro-descendente, afirmar que viver com 33 mil reais (por favor, entendam as cifras!), é trabalho escravo. Como ficam seus "irmãos" de etnia? Os quais sobrevivem, em sua maioria, num paÃs racista e segregacionista como o Brasil, com um ou menos de um salário mÃnimo? E ainda fala em nome da justiça? Não baterão mais panelas, golpistas? Essa é a face da justiça do Brasil. Para ricos e incluÃdos, apenas. Essa é moralização da economia?
“A melhor saÃda para o Brasil é o aeroporto” Antônio ErmÃrio
Inaceitável o comportamento da ministra em pleitear um salário acima do teto. Porém ela não é um caso isolado. São centenas de " marajás " ( aqueles q collor queria pegar) q ganham acima do teto. Pegaram a ministra como "bode expiatório ". Que se faça justiça fazando uma devassa em todos os servidores dos 3 poderes. Inclusive nas aposentadorias. Foi infeliz em pegar apenas um caso isolado de uma mulher .
Besteira. Tem que pegar, ainda que seja um a um. Cada condescendência conduz a mais desvios.
Trata-se de uma inútil funcional Virou paradigma da inutilidade ministerial Mais em frente utilizaremos o adjetivo "luizlindou de vez"
Trata-se de uma inutil funcional Virou paradigma da inutilidade ministerial Mais em frente utilizaremos o adjetivo "luizlindou de vez"
Quero ver a imprensa ter a coragem de discutir os salários milionários pagos pelas redes de TV. De onde sai o dinheiro? Das verbas publicitárias. Se e' produto privado, o preço e' repassado ao consumidor. Se e' propaganda do governo, e' retirado dos impostos. Temos que pensar em criar uma lei que proÃba o governo de enviar verbas publicitárias a qualquer veÃculo que tenha profissionais ganhando acima do teto. Quem sabe a Folha comece esta campanha ...
O teto é remuneração pública, que deve ser respeitado rigorosamente. A iniciativa privada, no entanto, paga o que bem entender. Não há e não deve haver limite. No que se refere a despesas publicitárias, já existe, há muito, a lei reguladora. Os governos não fazem publicidade, mas sim propaganda, o que é de todo errado e teria de ser reprimido pelo Legislativo. Porém, dentre tantos descalabros, isso levará tempo até ser abordado.
Existe uma pequena diferença contudo, gastos com propaganda estatal deveriam passar por licitação e não garantem contratos “vitalÃcios”, já a elite do funcionalismo público , destoa em todos os aspectos do trabalhador da iniciativa privada no que tange a : estabilidade, riscos , aposentadoria. Como dizem: gastar dinheiro dos outros é fácil ! Quem sabe um plebiscito para avaliar se as benesses do funcionalismo público devem ser mantidas, em detrimento da maioria!
O simples fato dela ter movido a ação, por si só, basta para percebermos que ela não tem a mÃnima condição de ser Ministra de Direitos Humanos nesse paÃs tão desigual. O que ela ainda faz no cargo???? Largue o osso e dê espaço para os mais novos!
Nem uma palavra sobre o qto o rentismo absorve do PIB. Diz ai,!!!!
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