Samuel Pessoa > Depressão chega ao fim, mas agenda intervencionista não funcionou Voltar
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A classe média (funcionários públicos e trabalhadores do setor privado de maior renda, que se aposentam hoje em torno dos 55 anos) são contra a reforma da previdência por serem obviamente prejudicados por ela. Por outro lado, dos mais pobres exige-se maior tempo de contribuição. Só há um setor não prejudicado: os já aposentados, mas mesmo esses não veem claramente a ameaça de perderem o valor real do que recebem. Não admira que os candidatos fujam do tema como o diabo da cruz.
Há quase um milhão de aposentados que continuaram ou continuam a trabalhar por necessidade, em consequência do Ãnfimo benefÃcio que recebem, pois diminuÃdos pelo fator previdenciário. Embora a Constituição vede o governo de impor contribuições sem o oferecimento de contrapartida, o STF proibiu a obtenção de benefÃcios sobre essas novas contribuições. Estão e foram prejudicados por uma ilegalidade cometida pelo Supremo.
O investimento do governo para a formação de campeões nacionais foi na realidade um projeto "kit de primeiros socorros" em grande escala. Vendido sob uma causa nobre, a finalidade de ambos era outra. No caso do kit, o objetivo real era enriquecer alguns amigos do governo; no caso das intervenções o objetivo real era gerar sustentação para um longo projeto de poder. Enquanto o primeiro se transformou num tremendo constrangimento, o segundo serviu para mergulhar o paÃs na sua maior crise.
Como sempre escondendo a responsabilidade de seu setor na crise fiscal. Em 2013 com juro de 7,25% tÃnhamos déficit nominal de 2% e dÃvida controlada. Ao elevar o juro (subsÃdio rentista) para 14,25%, deprimimos a economia, diminuÃmos a arrecadação e elevamos a despesa financeira levando o déficit nominal para 10% e entramos em depressão.
O intervencionismo ilÃcito no juro é o principal problema do Brasil. Causa interna. Ilicitude dos Deseconomistas. 6% de juro real vs 1% mercado internacional.
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