Hélio Schwartsman > Leis descoladas Voltar
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A todo momento nossas instituições criam e recriar regras e normas, porém, elas são totalmente inócuas sem a fiscalização. Esta, por mais tecnologia que se use, não existe sem agente fiscalizador, seja polÃcial, seja um fiscal agropecuário, da receita, da prefeitura, um "guardinha", etc. Isso demanda investimento em pessoal, considerado "gasto" pelo governo. Assim continuamos criando normas, ao custo absurdo do nosso legislativo, totalmente inúteis por ausência de efetividade.
Os motoristas não respeitam as faixas de segurança (no Brasil), então os pedestres (incluindo os motoristas quando estão a pé) não veem motivo para andar até a esquina a fim de atravessar a rua.
A lei é a vontade dos poderosos, dizia Hobbes q vivia sob o absolutismo. A Revo Francesa cometeu um equivoco: as leis sob o Estado de Direito ñ deveriam se chamar leis, mas freio. Pq seu sentido era a vontade do povo freiar o poder p ser livre e ñ continuar a ser instrumento de poder como sempre foi. O q vemos e algo comico: a vontade do povo ser usada para controlar a si mesmo. O poder corrupto dizendo q o povo é corrupto. Precisamos Freio no poder. Educar é dialogar, coisa q o poder ñ faz.
Imagino está lei aqui no Recife, um terço da pulação anda de carro é um caos universal, um terço anda de ônibus convive com medo de assalto em média de dez a quinze dia, mais a citação mais cruel e difÃcil fica um terço da população que andar a pé, sandália havaianas surradas que tem o contorno da pressão dos pés, imagino está gente sendo multada é como multar a miséria
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