Sexo com menor de idade no Brasil passou a ser crime a partir de 25/08/15, por decisão do STJ, em súmula que levava em consideração decisões anteriores de outros tribunais. Sempre se levou em consideração a permissão dos pais e mesmo a vontade dos jovens, sendo comum casamentos arranjados entre velhos e "jovens", que já eram matronas de 15 anos. O que se fez foi acabar com o reconhecimento familiar para o conúbio carnal, tornando sexo com menores crime em quaisquer situação. Isso era muito comum

Sexo com menor de idade no Brasil passou a ser crime a partir de 25/08/15, por decisão do STJ, em súmula que levava em consideração decisões anteriores de outros tribunais. Sempre se levou em consideração a permissão dos pais e mesmo a vontade dos jovens, sendo comum casamentos arranjados entre velhos e "jovens", que já eram matronas de 15 anos. O que se fez foi acabar com o reconhecimento familiar para o conúbio carnal, tornando sexo com menores crime em quaisquer situação. Isso era muito comum

Encantam o raciocínio exemplar e a habitual lucidez de Pereira Coutinho. As pessoas que gostam de confundir artista e obra nada mais fazem que perpetuar um cacoete romântico. São reflexos morais anacrônicos do século 19 em pleno século 21, quando muitos pensavam que a conduta do artista era mais valiosa que a sua arte.

Encantam o raciocínio exemplar e a habitual lucidez de Pereira Coutinho. As pessoas que gostam de confundir artista e obra nada mais fazem que perpetuar um cacoete romântico. São reflexos morais anacrônicos do século 19 em pleno século 21, quando muitos pensavam que a conduta do artista era mais valiosa que a sua arte.

Á época do relacionamento de Caetano Veloso com Paula Lavigne, a conduta do casal estava dentro da Lei. Minha opinião é: depende. Se for uma flagrante injustiça, pode si valer protesto. Mas teremos de analisar sempre o contexto.

Á época do relacionamento de Caetano Veloso com Paula Lavigne, a conduta do casal estava dentro da Lei. Minha opinião é: depende. Se for uma flagrante injustiça, pode si valer protesto. Mas teremos de analisar sempre o contexto.

O raciocínio é correto, mas é uma decepção descobrir esse tipo de coisas de pessoas que admirávamos. Mesmo a obra, por melhor que seja, perde um pouco seu encanto.

Separar o artista da sua arte é um falso dilema, porque não existem argumentos para não faze-lo. Seria o mesmo que acusar uma criança pelos pecados dos pais. Considerando apenas os artistas vivos, o princípio também vale, mas isso não significa que eles não devam ser responsabilizados pelos próprios atos. Essa talvez seja a questão que mais incomoda as pessoas. Como são geralmente pessoas de posse e com muitos bons contatos e aproximação com o poder, eles tendem a receber tratamento especial.

Esse artigo confirma a tese da qual defende a inexistência de gênios. Pois bem, não existem. Dissociar a vida do autor de sua obra não é um exercício recomendável, embora a arte ganhe autonomia quando sai das mãos dos artistas e atinge os corações e mentes das pessoas. Contudo, um exercício fenomenal é perceber como a vida do autor permeia sua obra e, nesse sentido, podemos ressignifica-la, tornando-a política.

Excelente !!!