Nós estamos séculos de atraso com relação a França no que se refere a política (mas não só dela). Não tenho como justificar este seguinte argumento: o meu palpite é que as tais "forças ocultas" de que reclamou Janio Quadros permanecem comandando o cenário político, a tal ponto, ainda nos meus delírios, manipular inclusive o judiciário para permanecerem livres os bandidos de sempre. Junta-se a isto a nossa necessidade de querer ser tutelado por alguém (político, religioso, celebridade, etc.).

Vale lembrar que Huck é sócio de Acioly na ABodyTech, e Acioly é sócio de Aécio Neves. Muda a fachada, mas o operador é o mesmo.

A premissa central do artigo está errada, pois quem controla a política são os empresários, e para ele qualquer ator que pode ser colocado no palco do teatro político para ganhar votos é válido. Como eles conseguiram colocar o seu representante na presidência até agora, não será falência do nosso centro político se eleger Huck, o louro José ou Sílvio Santos, desde que o eleito garanta o funcionamento do ‘livre’ mercado de acordo com as suas necessidades econômicas.

Excelente texto de nosso articulista. Sucinto, cirúrgico. O trecho sobre Emmanuel Macrom, nos faz pensar que não é uma questão de "falência da política" como diz o antiquado Aécio (antes pensávamos que não). A falência dá-se quando há de alguma forma a exaustão. Mas não significa que aguarda-la possibilite o surgimento do novo. Antes de mais nada "fora Huck !".

Ta na hora do Brasil acordar e a solução so pode ser Janot presidente com garantia do Juiz Moro para ministro da Justiça, essa combinação ganharia um cabo eleitoral e minha doação para campanha no valor máximo permitido.

Há que chegar o dia em que o povo brasileiro tomará a exata consciência da ausência de espirito público da classe política e assumir o comando da nação, transformando, sobretudo, a atividade política não em um bonus para seus ocupantes, mas em um pesado ônus, que para ser suportado por tôda sociedade, não deveria permitir qualquer tipo de reeleição, e ainda haver um sistema que o voto não fosse compulsório, mas facultativo.

Vou dar baixa na assinatura da folha, é melhor Esper com jarro e tudo

Concordo É a falência da política.

Eleger o Doria, o Lula ou Haddad é 100% de certeza de mais corrupção é como se diz mais do mesmo. Eleger o Huck 50% de chance de dar certo ! Definição de loucura é eleger sempre os mesmos e achar que alguma coisa vai mudar !!!

Ta na hora do Brasil acordar e a solução so pode ser Janot presidente com garantia do Juiz Moro para ministro da Justiça, essa combinação ganharia um cabo eleitoral e minha doação para campanha no valor máximo permitido.

Com Temer o pais se recupera. Acho que até o final deste mandato ele será paradoxalmente a referencia para escolher um candidato de centro.

O sistema político está tão falido e os políticos profissionais tão comprometidos com falcatruas e corrupção que os chamados "outsiders", por mais inexperientes que sejam acabam sendo melhores que os outros. Veja o caso do Tiririca. Alguém que foi ridicularizado pelos políticos tradicionais e que não se corrompeu na votação da denúncia contra Temer. Mandou muito melhor que a maioria dos raposões. Tem que renovar e renovação assusta. Mas do jeito que está não dá.

Parece que a tempestade perfeita veio para ficar. Também não vejo nada de animador surgindo de 2018.

Sem número de grandes travessuras, no Brasil, financiamento da América Latina "revolucionária" (kkk) e cleptoditaduras com dinheiro do Bndes (seu), conspirações contra a República e tentativas de controle da liberdade de imprensa capotaram o PT. Bastou atuação orquestrada de Janot e seus rapazes para capotar o PSDB, criador do seguro desemprego, das bolsas de renda mínima, do Enem, do Sus, do remédio genérico e barato, do fim da hiper inflação. Amassado, o PT volta às pistas. O PSDB não.

"Minas está onde sempre esteve, e de cá não arredará um passo." Essa foi a "corajosa resposta" dada pela Assembléia Legislativa de Minas, após extenuante vigília de confabulações, quando confrontada pelos militares do golpe-revolução de 64, "Com quem Minas está?" Sem saber ainda de que lado soprariam os ventos, optou pela prudência. Disse, mas não disse. Como personagem de Guimarães Rosa, já que "sapo não pula por boniteza, mas porém por precisão".

Minas, geográfica, psicológica e politicamente é o equilíbrio do Brasil, meio do caminho entre o desabrido-bravato caudilhismo dos pampas e serras do Sul, e a engenhosa sobrevivência das castas que dominam o povo, as praias e o agreste do Norte, num misto de sesmaria, jaguncismo e vitimismo. Na História do Brasil, no meio do caminho, Minas detinha as receitas de pão-de-queijo, frango com quiabo, e desarme de bombas políticas.

Isso até que o mensalinho mineiro do político Azeredo, do PSDB, de esperteza virasse bicho e comesse o homem e o partido. O PSDB, símbolo do melhor momento ético do País, já sob a batuta do Aécio, em lugar de lancetar o tumor, o irrigou. Velas acesas iluminam e choram o corpo. Somente um bom verbo e discurso poderão alevantar o defunto.

Isso até que o mensalinho mineiro do político Azeredo, do PSDB, de esperteza virasse bicho e comesse o homem e o partido. O PSDB, símbolo do melhor momento ético do País, já sob a batuta do Aécio, em lugar de lancetar o tumor, o irrigou. Velas acesas iluminam e choram o corpo. Somente um bom verbo e discurso poderão alevantar o defunto.

A leitura de Demétrio dos tucanos é exata, o resto não sei se é tanto assim. A pérola se dá no salvacionismo de centro: o que é Bolsonaro se não salvacionismo militar de direita? Ademais, Huck ainda não é opção e movimentos de direita se propõe como Macron, ou seja, falando da necessidade de remédios amargos e dificuldades.

Ir de encontro com o raciocínio de Demétrio Magnóli não é opção, tentei absorver o melhor. E imaginar que Luciano Huck deveria ficar longe dessa sujeira ou se preparar melhor para essa façanha.