Marcelo Leite > No cerrado, garantia de água vem do capim, não de árvores Voltar
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ico!O ruricola paga as multas e processos criminais , enfim é responsabilizado pelos incêndios , quando as vezes é uma ferramenta de trabalho, outras vezes, acidental , como em beiras de rodovias, à s vezes natural, quando dos raios enfim ,muito dificil de se descobrir as causas.o capim faz com que a água da chuva escorra menos e mais devagar , e quanto mais tempo levar para escorrer ou evaporar , mais rico será aquele ambiente . Isto vale também para os campos irrigados para produção agrÃcola.
Nenhuma novidade. Ajudei a implementar o plano de manejo do parque nacional das emas a mais de 25 anos atraz. As gramÃneas por possuÃrem um volume maior de raizes proporciona uma maior infiltração das águas das chuvas e como tem uma menor superfÃcie para fotossÃntese perde uma quantidade menor de água pela respiração das plantas. As gramÃneas (capins) são mais eficientes para reduzir a velocidades da água por escorrimento na superfÃcie, porquanto mais eficientes no controle da erosão.
Ou seja, não há a mÃnima possibilidade de um consenso sobre o tema. Raios !
rsssss. Pois é Marco, não estamos numa sociedade de conhecimento, mas numa sociedade de pitacos, onde que fala bobagens e queima recursos da sociedade acaba ficando impune.
Caro Marcelo, recomendo o Departamento de conservação de solo da Esalq, Ufla ou Ufv, que podem oferecer informações mais precisas. As informações que coloquei aqui, podem ser demonstradas no campo, caso interesse.
Na verdade o que ocorre em florestas, sejam nativas ou cultivadas, é mais infiltração de água no solo por haverem mais poros (decomposição de raÃzes grossas mortas, maior atividade biológica c/ túneis e poros no solo, etc), menos perda por evaporação (troca gasosa superficial) por quase não haver deslocamento do ar saturado de vapor na superfÃcie do solo. Por outro lado ocorre maior perda por transpiração (das plantas, pela superfÃcie foliar) obviamente por ser muito maior a superfÃcie foliar.
Outra incoerência: "para cada metro quadrado a mais por hectare de solo ocupado por árvores, diminuÃa em cerca de 1% o lÃquido precipitado que chegava ao chão", ou seja, para 1 hectare (10.000) totalmente reflorestados, teremos 10.000% de molhamento do solo, ou, o deserto mais seco do mundo.
Corrigindo: (ou seja, para 1 hectare (10.000 metros quadrados) totalmente reflorestados, teremos redução de 10.000% de molhamento do solo)...
É incorreta a informação "são as gramÃneas, não as espécies arbóreas, que previnem o escoamento superficial (evitando erosão) e garantem a infiltração no solo", áreas de gramÃneas, nativas ou cultivadas, são mais eficientes nesse quesito apenas em relação a áreas cultivadas ou solos desnudos, mas nunca em relação a florestas, tanto que possuem cascalho grosso e pedras na superfÃcie por terem tido as partÃculas finas, areia, argila e silte, arrastadas pela erosão laminar.
Não é verdade. As informações passadas ao colunista estão erradas, o que pode ser facilmente provado. Ãreas de campo limpo (cerrado quase que somente gramÃneas) são as que possuem menor infiltração de água no solo fazendo que que estejam sujeitas a fortes enchentes. Isso diminui a medida em que se aumenta o porte da vegetação, formando 'mulching' mais denso e mais espesso que o de gramÃneas, reduzindo a velocidade do caminhamento da água da chuva sobre o solo e aumentando infiltração.
Na Ãfrica estão construindo uma faixa de 8 mil km (15 de largura) de árvores na fronteira com o deserto. Só que não é floresta, são árvores espaçadas e provavelmente haverá muito mato entre elas. Aqui deveriam recuperar o cerrado repetindo esse processo, espaçando árvores, talvez formando linhas que serviriam como corredor ecológico.
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