A questão, salvo engano, é saber se teremos mais um voo de galinha. Permanecendo a política rala e o estancamento das investigações em curso a todo o vapor, creio que teremos mais um soluço econômico. A nossa elite não quer mudar o status quo, com toda a nossa complacência.

Pra quem? Pergunte ao povão. Ele cansou. E vai votar em quem não participou do circo do impeachment. O povão já sabe contra quem foi.

Nossos deseconomistas tentam reger a platéia: "É hora de ser feliz! Estamos crescendo." O problema é que ninguém 'sente' esse crescimento... 13 milhões de desempregados. Os que foram contratados foi de forma precária. E vem mais tunga por aí no bolso do pobre... Luminares charlatões! ;)

De fato, vários investimentos foram feitos com dinheiro públicos e não geraram retorno para a sociedade. Alguns representam o verdadeiro custo da corrupção, desmontando o argumento falacioso de que a corrupção tem um efeito menor sobre a economia. Não é o valor da propina, desviada dos nossos bolsos, o que mais nos afeta. São os projetos bilionários, de pouca ou nenhuma utilidade, superfaturados e que não geram retorno, que mais atrasam nosso crescimento.

Depois de errar feio todas as previsões que fez para este ano, é surpreendente que o colunista ainda faça qquer tipo de previsão. Segundo o colunista, mesmo com a reforma da Previdência, deveríamos esperar juros acima de 10 por cento, inflação acima de 5%, crescimento de apenas 0,3 e dólar acima de 3,50. Os números seriam ainda piores sem a reforma. Reforma não houve, e todos os indicadores estão muito melhores. A bola de cristal do colunista é meio baça.