Marcos Lisboa > A marca do desengano ficou Voltar
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o maior erro de JK foi Brasilia, longe da pressão popular
Sem dúvida, que trazer as montadoras foi um "divisor de águas", não obstante ter custado o deliberado (e negociado) sucateamento ferroviário, que hoje custa o absurdo dos fretes rodoviários para tudo encarecendo, inclusive "a comida"...Noutro campo, construiu brasÃlia, que não precisávamos, no meio do nada, inaugurando relações espúrias com empreiteiras, hoje na lava-jato..sem contar que se o congresso ainda fosse no Rio, há muito já teria sido invadido e higienizado...Dilmo lhe cai bem...
Quando vi o perfil do autor, revelando-se um homem do ex-governo petista, logo entendà a falácia. Trazer governos de JK (e Geisel) num paralelo com a inepta Dilma é absurdo.
Esse discurso em grande medida demonstra o desprezo que a elite brasileira tem em relação a produção cientÃfica e tecnológica local. Isso no modo de vê de cidadão comum tem um nome " SÃndrome de Vira lata".
Houveram excessos, e tem muito empresário esperto que pegou a grana e não investiu. Mas daà a condenar polÃtica que já deu certo em grandes players do mercado mundial é um pouco demais não? Japão, Coreia do Sul estavam todos errados e a China também está não?
JK era medianamente inteligente.
Comparar JK com Dilma? O sr deve estar brincando!!! Sem comentários adicionais.
* Bom falar nos 13 anos de Dinâmica Econômica Corrupta ! ** Multiplicação e Aceleração do Crescimento da Corrupção : ...bndesão, petrolão, pacdermão , Jbsão, Ódebrechão...
O autor deixou de avaliar também, que o plano de industrialização implementado por JK gerou uma expansão do parque gerador de energia elétrica sem comparação no mundo. Furnas foi durante muito tempo a maior hidrelétrica do mundo. Sem contar Três Marias e outras. Dilma , destruiu o sistema elétrico brasileiro em 2012. E a desoneração fiscal que seu governo implementou tem mais a ver com corrupção que polÃtica pública.
O brasil cresceu bastante nos anos JK não só na área de energia, mas desembocou em recessão e aceleração inflacionária que só foi revertida quase dez anos depois, nos anos do chamado milagre... justamente essa dificuldade de manter um crescimento mais sustentado que impede que deixemos nosso atraso para traz.
O pior está por vir, se o mo?lus?co voltar, acha incentivo e benefÃcios para os amigos, imaginem o cenário , demos que desenvolver a cachaça e tome incentivo, temos que salvar a Venezuela, e toma dinheiro emprestado. É por aà vai. E nós, que pagamos os impostos, choramos.
Belo texto. É preciso desfazer certos mitos que usados e abusados por quase todos ganham ares de verdades incontestáveis. Bom lembrar que quando o Juscelino assumiu o desenvolvimentismo já possuÃa alguma história, mesmo a Cepal já havia sido criada. Mas antes que a turba de plantão venha crucificar os ex-presidentes, é necessário lembrar que um governo não se resume a suas opções econômicas. Tanto Juscelino como Geisel foram importantes para que prevalecesse a democracia no paÃs. Nada é P&B.
O azar de Dilma foi escolher o vice errado (ao contrário de Lula q escolheu o honrado José Alencar) e ter como base de sustentação uma organização crimi$nosa (chefiada pelo atual presidente segundo o ex procurador) q atende pela alcunha de pmdb, já q está anos luz de ser um partido. Refém deles ,pouco ou quase nada pode fazer para corrigir os equÃvocos da politica econômica.
Caro senhor, se Lula escolheu o vice certo, não escolheu o presidente certo para sucede-lo. Quanto ao vice de Dilma, não foi escolha. Precisavam do PMDB, senão não ganhariam as eleições.
Eu sou um sujeito com inteligência mediana. Como a maioria dos brasileiros. Sendo assim, gostaria que o doutor explicasse o seguinte: o que fizeram o Japão e a Coréia do Sul não foi um tipo de nacional desenvolvimentismo? Que defenderam com unhas e dentes? Os EUA mantém tropas tanto no Japão quanto na Coréia. E isso não pesou para a elite local. Incentivaram as suas empresas a produzirem e a exportarem para os EUA. O problema do Brasil é de outra natureza: o velho nunca morre; o novo não nasce.
Tenho a mesma impressão sobre nossa incapacidade de deixar o passado para traz, mas acredito que nosso problema econômico é o mesmo que enfrentaram Coreia e Japão. Não é fácil comparar a intervenção econômica do Estado de paÃses diferentes, mas uma diferença básica esteve em que aqui procuramos substituir produtos importados (como fala o texto), enquanto eles sempre focaram as exportações, e com isso não fugiram da concorrência. Mais que isso, parece que recusamos o mercado, todo lucro é sujo.
Há os que não acreditam, mas bruxas e bruxos existem. No Brasil, compõem uma comunidade conhecida como "esquerda desenvolvimentista". Ignácio Rangel, em A Inflação Brasileira, defendia inflação "limitada" como motor do desenvolvimento. Deu no que deu: hiper-inflação descontrolada. Ruy Barbosa, não falou da mandioca, mas como Dilma gerou um desastre, o Encilhamento, que levou o "PaÃz" à ruÃna. Ruy não tinha o Bndes, imprimiu dinheiro. Esperava com ele criar "campeões nacionais".
Mas não eram bruxos... Muitos erraram mas estavam convencidos de suas posições. Ignácio Rangel merece crédito por ter dito o que muitos desenvolvimentistas acreditavam (talvez todos), mas não diziam. Erraram de fato, pensando fazer o melhor. Será tão difÃcil aprendermos um pouco e errarmos um pouco menos daqui para frente?
Data venia, a diferença é que Ruy não tinha interesses ideológicos ou partidários. Sua polÃtica era voltada para o paÃs e não para fora sob o manto de que estarÃamos fortalecendo, sadiamente, nossas empresas. Buscou recursos lá fora para desenvolver o paÃs e foi traÃdo por interesses mesquinhos daqueles cujo único objetivo era desenvolver a si próprios. Na última década, apesar de nossas dÃvidas e carências, aplicamos recursos fora, alguns como doações e outros que ainda, desgraçadamente, serão.
É impossÃvel compara coisas ou pessoas tão desiguais. Mesmo com alguns percalços o governo de JK foi um divisor de águas para o paÃs com o seu "plano de metas", quando se iniciou a atividade das montadoras de automóveis no paÃs, o desenvolvimento energético e a diversificação da indústria. O objetivo era chegar num crescimento de 50 anos em 5 anos. JK era agregador, sabia delegar e mantinha o paÃs num clima positivo. Um dos erros do JK foi ignorar o campo o que causou emigração descontrolada.
"destruÃ-lo"
De fato, JK teve méritos sendo que o maior entre eles foi de que ele era um democrata. Os chamados "percalços" foram a inflação e a corrupção galopantes. Cada tijolo na ilha da fantasia foi paga ao menos quatro vezes. Estamos pagando até hoje. O Plano Real foi uma ótima iniciativa para "estancar a sangria" (não no sentido Jucá) mas conseguiram destruÃ-la. E temos grandes chances de ver os mesmos demolidores outra vez no poder. PaÃs sem chance.
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