Hélio Schwartsman > Precisamos falar sobre cotas Voltar
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É a polÃtica mais racista que já se viu na história da humanidade. E pior associa-se a inversão do esforço e do mérito. Invertem completamente a lógica do esforço do estudante e de toda famÃlia. Quanto mais os pais se esforçarem para dar uma boa educação maior será a dificuldade de conseguir uma faculdade boa. Quanto mais o aluno se esforça mais importante torna-se a cor de sua pele. É o maior racismo contra brancos.. Mas isso não se pode falar, não é mesmo...
Tenho uma avó Ãndia, uma bisavó mulata e, claro outros antepassados brancos. Sou, portanto, descendente de exploradores e explorados, de senhores e escravos, de missionários e Ãndios aculturados. Como calcular meu quinhão nessa dÃvida histórica do homem branco. Sou credor ou devedor? De quanto? Não sei se sinto culpa ou revolta, se posso ou não miscigenar. Por favor, me ajudem!
Penso que a adoção do sistema socioeconômico resolveria seu dilema: dentre outros fatores porque traria naturalmente o negro,que é historicamente pobre.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
As cotas democratizaram o acesso ao ensino superior, sem dúvida. Mas é paliativo, pois o foco deve ser a oferta de ensino médio e fundamental de qualidade para todos.
Na hora da verdade , pós universidade, o que vale é o conhecimento , se as cotas não produzirem isso , será uma legião de incapazes com diploma na mão.
Cota racial é a jóia da coroa do melanonazismo. Absurdo!
É mais fácil buscar a justiça cósmica, uma utopia, do que trabalhar para buscar a excelência do ensino porque no mundo real existem avaliações e demanda por resultados palpáveis. As cotas são na verdade um desvirtuamento do ensino superior, cuja principal função é formar com excelência jovens que possam mudar a sua realidade e a realidade das suas comunidades e não tentar interferir diretamente, principalmente em áreas para as quais não possui especialização ou competências.
A polÃtica de cotas gera discriminação durante a vida acadêmica e também após ela. Uma forma interessante de se combater as desigualdades seria a criação de programas de inclusão para aqueles que desejam ingressar numa universidade, mediante aulas de reforço e cursinhos gratuitos, custeados pelo governo. Isso daria a todos condições iguais de competição pelas vagas, sem a estupidez das polêmicas cotas. E não seria tão dispendioso como a reformulação de toda a falida estrutura educacional...
O Estado praticamente restringiu a reprodução de pessoas claras; meninas, atenção, para quem quizer constituir famÃlia, esqueça os branquelos; casamento com morenos é que dá garantia de bem estar e casamento feliz! E depois não diz que eu não avisei...
Se você pertence à classe média, tem pele clara e deseja ter filhos, não faça isso, a menos que se case com uma pessoa de pele escura ou então se programe para se tornar pobre, só assim conseguirá cotas para dar boa educação profissional para os filhos; se duvida, informe-se quanto está custando um colégio de ponta (os medianos já não aprovam mais seus alunos) e uma faculdade privada de ponta (são poucas e carÃssimas), o valor será maior que todo o ganho de uma boa carreira.
É a inversão do esforço e mérito na área onde mais se faz necessária. Só falta quererem determinar as vagas por sorteio.
Cotas para pessoas de pele mais escura num PaÃs de mestiços são o cúmulo da cultura do privilégio, antes conhecida como lei de Gerson, agora usada politicamente. Se você é um mortal pertencente à classe média e não participa da elite do privilégio com emprego público, tÃtulo de cartário, não é sindicalista, artista da Globo, jornalista da Foice ou tem uma ONG, não tenha filhos a menos que tenha certeza que sejam gênios, do contrário não terá recursos para lhes dar formação profissional adequada.
Cotas são uma maneira antidemocrática e estúpida de camuflar o fracasso total do ensino fundamental.
Universidade e câncer. Nem se fale das de tempo integral. Pobre, se entrar não vai poder cursar assistindo inúteis aulas expositivas até os 25 anos, 28 se Medicina, sem trabalhar. Isso cota não resolve. O sistema e e exclusão mesmo. Abaixo as inúteis e limitadoras de saber: universidades
Era anseio de igual/e da revo francesa:ser inutil/e igual. Ninguem queria acabar com a inutil nobreza, mas ser nobres. Ate os burgueses. Univer/e e criacao da nobreza, uma inutilidade que virou certificado de reserva de mercado profiss/l. Uma aberracao carÃssima, e elitistao. Se deixar de ser, valerá nada. Mas ninguem quer acabar com ela, mas ser universitario. Para resolver um problema, cria-se um maior: cotas para acesso a nobreza.
Penso que o sistema de cotas mais justo e não discriminatório seria o socieconômico por uma gama de fatores que não cabe aqui enumerar.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
Caro...Seu comentário concordo plenamente, uso de cotas raciais fará com que ninguém se declare mais "branco", vai ser interessante quando exigirem um teste genético então...raramente teremos um ariano puro.
O Sistema de cotas mais justo e por isso verdadeiramente igualitário e não discriminatório,seria o socioeconômico.Neste preservar-se-ia o princÃpio constitucional da educação como direito de todos e dever do Estado e da famÃlia,sem afetar o direito dos que tiveram melhores condições de preparação prévia em função de sua origem social,na exata proporção da responsabilidade do Estado pelo nÃvel de desigualdade,em face do princÃpio da universalidade de atendimento aos contribuintes!
Esse assunto complexo não se reduz a um argumento econômico. Os argumentos são vários, como de reparação histórica, de igualdade de oportunidades, e existe até o argumento puramente étnico, que as universidades devem ser mais diversas. O que seria importante seria uma discussão honesta e desapaixonada, atualmente muito difÃcil.
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