Marcos Lisboa > Roleta-russa da Previdência Voltar
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Vc é excepcional Lisboa ! Pena que a república está cega pelos interesses corporativos do funcionalismo.
Em 2013, ultimo ano antes da crise, Lisboa escreveu vários artigos na Folha, sobre as necessidades para o desenvolvimento do paÃs. Temas como gestão, meritocracia, produtividade, etc. foram ditos prioritários. Nenhuma palavra sobre Previdência, embora os fatores estruturais ditos catastróficos já estivessem presentes. A razão é q o defict atual do INSS é conjuntural, ligado ao desemprego e à queda de arrecadação, voltando o crescimento, diminui. Oportunismo e ideologia explicam a coluna.
O colunista deveria pensar na resistência dos trabalhadores mais pobres, que se aposentam por idade e que não conseguem contribuir por longo tempo, e terão suas aposentadoris reduzidas de 85 para 60% da média salarial. Ou dos trabalhadores q perdem o emprego idosos, mas com menos de 65 anos, e não conseguem outro emprego e nem se aposentar. Ou nas mulheres q tem jornadas duplas e que terão agora que esperar uma década a mais para se aposentarem.
Vamos fazer uma reforma decente onde todos sem exceção os militares, poder Judiciário abrir mão de todas as receitas extras que os pobres mortais não tem direito, o poder Executivo abrir mão de todas as vantagens e por fim o Legislativo de forma que todos dariam sua contribuição viveram somente com o teto salarial, aà sim à população iria acreditar realmente na necessidade da reforma previdenciária.
Sr marcos, nao seja injusto! O governo luulla fez duas reformas na previdencia, inclusive, aumentando a idade e tempo tempo de contribuicao de servidores. Hj, eles pagam 11% sobre o ganho bruto, e já subiram pra 14, pra quem ganha acima do teto da clt. Dillma acabou com a acumulacao de pensoes milionarias, entre outras regulacoes.
A reforma da previdência tornou aliados populistas e oportunistas da esquerda e da direita. Sem reforma a crise das contas públicas vai aumentar o já monumental déficit das contas da união ate transformar o paÃs num "enorme Rio de Janeiro". Teremos atraso em pagamentos de servidores e aposentados e zero capacidade de manter serviços de saúde, educação e segurança. Teremos então o discurso de aumento de impostos? Tudo porque os nossos deputados se acovardam diante do lobby do funcionalismo?
O que há é muita desinformação, não sanada pela própria imprensa. Nem a população mais esclarecida conhece as informações claras e precisas, em números, que recomendam que se faça a reforma da Previdência. Assim, não se sabe em quem acreditar!
Fala dos direitos dos trabalhadores como se fosse privilégio. Mas, nunca falou dos verdadeiros privilegiados da sociedade, por exemplo, nunca escreveu de forma incisiva a favor de uma reforma tributária progressiva. Abordar um tema tão complexo como essa reforma apenas por uma perspectiva é falta de honestidade intelectual.
Os privilégios mesmo não estão sendo alterados na reforma. Vendem mudanças de regras que já existem no serviço público. A maior mudança é a redução do benefÃcio do INSS, onde não estão os privilégios. Estão mesmo brincando com fogo, veja a Argentina, a eleição no Chile. A direitização da América Latina está chegando ao fim rapidamente. Afinal repetiram o roteiro de praticar polÃticas antipopulares.
Colocar a culpa nos servidores e até nos deputados é saÃda fácil né professor? Que tal ver que a reforma da previdência só não foi aprovada porque quem a propôs não tem a credibilidade necessária após duas acusações de crimes graves empurradas com a barriga malas, caixas de dinheiro, fazendas e coronéis mal explicados, além, é claro de ninguém da cúpula renunciar à s suas aposentadorias polpudas pagas com dindin da viúva.
Os deputados que se recusam a votar a favor contam com a certeza da ignorância do eleitor. Ignorância fomentada pelos próprios polÃticos. É tão fácil conseguir milhares de votos com o discurso da "defesa dos direitos do trabalhador". Não há luz no fim do túnel nesse paÃs.
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