Ciência > Estudantes de mestrado e doutorado relatam suas dores na pós-graduação Voltar
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Comecei meu mestrado agora no segundo semestre de 2019, em uma Federal. Tinha entrado em outros dois programas de estaduais, mas optei por esta primeira, quando percebi , já na entrevista de seleção, que os orientadores, a maioria ainda super jovens, tinham uma visão mais "humanizadora" do pós graduando. Talvez por ter optado em primeiramente "ganhar dinheiro" e estar tranquilo neste particular, e já estar um pouco mais maduro para iniciar vida acadêmica, eu não sofra esses horrores... Veremos!
Parece que em 25 anos, quando conclui meu mestrado, nada mudou. Cheguei a começar o doutorado, mas nao quis mais participar de ambiente feudal, espelho do modelo de atraso pelo qual o Brasil oPTou.
Caro Roberto Marchi , Concordo com tuas observações . Também sou pai de uma doutoranda e de um mestrando . A batalha deles é grande . Mas é nossa obrigação incentiva-los a perseverar . Todo o universo ( inclusive a vida de nossos filhos) é uma sequencia de fatos . Muitos já têm dificuldade no 2º Grau , "passam" a faculdade com média 7 ... e quando chegam no mestrado/doutorado, a bolha estoura .
ressar na pós-graduação, e Incomparável um aluno egresso de uma experiência de iniciação cientÃfica e um aluno que vai começar a pós-graduação do zero. Que se pese o fato que todos os orientadores devem seguir as regras estabecidas pelo sistema de pós-graduação brasileiro, se não segue, está fora, é tachado de incompetente, portanto, cada caso deve ser tratado com a sua particularidade e medidas devem ser adotadas contra os abusos. E deixo uma pergunta: o sistema da pós brasileiro está errado?
Verdadeiramente um horror os relatos. Eu só não entendo o que leva um mestrando ou doutorando insistirem em uma loucura dessas. Haraquiri é fichinha. É mais cômodo dormir em cima de pregos. Tô fora! Deus me livre e guarde. Xô provação! Aqueles, que conseguem chegar ao fim devem gritar LIBERTAÇÃO!
sinceramente, sempre achei que o ambiente acadêmico fosse de nÃvel.
Mas a raiz do problema, no Brasil, está numa frase: "Soberba, funcionário público não tem medo de ir para a rua".
Há muitos anos foi publicado um livro: os cientistas precisam escrever, e nele se apresentam os problemas de relacionamento, no mundo inteiro, entre orientandos e orientadores. Nesse artigo nem se tratou de outro tema tratado pelo livro que coloca os alunos como empregados e totalmente dependentes dos orientadores! Há muito para se caminhar.
Muito importante abordar esse tema. Espero que a Folha, agora, ouça também professores, orientadores, chefes de departamento e demais envolvidos com a pos sobre os problemas levantados na matéria.
Enfim, é contra o aluno. Tudo bem que deva ter pressão, mas não ao ponto de desmotivar. É totalmente ao contrário do que ocorre nos EUA e na Europa, que, quando não está ligado ao academicismo o aluno já pratica no mercado de trabalho...
Comovente o sofrimento destas pessoas. Conclusão recorrente: A crise da educação brasileira é primariamente um problema dos professores, orientadores. Não ensinam, humilham, castram, não se interessam, não tem pendão para a função não tem empatia. Como resolver, não tenho ideia. Parabéns a esta Folha por cavar mais fundo.
Como pai de dois doutores, vi muito disso. Além de todas as dificuldades relatadas, há o fato desses mestrandos e doutorandos não terem nenhum plano de assistência médica e nem contam tempo para aposentadoria. E depois, a busca por um emprego de alto nÃvel, já que não há também nenhum plano de carreira.
Professores inseguros que não sabem como conduzir projeto de pesquisa, em geral, agem da maneira como descrita na maior parte dos depoimentos aqui apresentados. Infelizmente, esse tipo de professor existe na academia tanto aqui no Brasil quanto no exterior também. Faz parte da fauna humana.
Num paÃs em que a prioridade nas universidades é a cota das assim chamadas 'minorias', e a prioridade em investimento são as benesses sociais, o que se poderia esperar?
Que a lei Rouanet,seja destinada para esse fim ...
Havia uma profa na fac de Filosofia em Belém que já recebia os calouros da graduação avisando que era facil entrar no curso, mas concluir ... As humilhações contra as turmas eram diarias _ ela não conseguia se conformar de não ter tido capacidade pra ficar em Paris ( hehehe). Teve que voltar para dar aulas no "Guamã"( bairro Guamá, onde fica a UFPA). Era a única professora da disciplina. Era ela ou ela ...
A famosa panelinha de orientadores com a cabeça fechada.... Principalmente nas federais.
Nunca estudei em Universidades brasileiras, portanto não tenho experiência para comentar. Todavia, os orientadores que tive no exterior foram fundamentais para os meus estudos, pois me ajudaram não apenas na formação, mas também na adaptação para quem tem que encarar o choque cultural além dos estudos. Outro fator que é fundamental para o trabalho do pós-graduado é a infra-estrutura disponÃvel, como laboratórios, plantas piloto, fábricas e fazendas modelo e principalmente boas bibliotecas.
E tem gente que ainda estranha a posição das universidades brasileiras nos rankings internacionais (USP 250-300). Qualquer cientista de valor, tendo a possibilidade, deve procurar trabalho em outro paÃs.
Sem falar sobre a importância obvia da educação e para ser bem direto, orientador deve orientar com competência, se não o faz e ainda comete @busos morais, deveriam ser punidos, simples assim.
Impressionante ! Espero que todos esses problemas sejam resolvidos de uma vez por todas. Que Deus ilumine a todos.
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