Luís Francisco Carvalho Filho > A Justiça e as palavras Voltar
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Oportuno e esclarecedor o texto, sobretudo para mim, que sou jornalista, e tenciono, no próximo ano, me graduar em Direito.
Quando senta na frente do teclado, a maioria das pessoas é tomada pelo espÃrito do R. Barbosa. São pouquÃssimas as escritas que fazemos para nós mesmos; a maioria é para ser lida por outras pessoas, portanto a regra número um da escrita é pensar no interesse de quem vai ler. O famoso discurso do Lincoln proferido em Gettysburg, um dos melhores da história americana, continha apenas 272 palavras e durou menos de três minutos. Uma norma da Anvisa para um inseticida contém mais de dez mil palavras.
Recomendo muito ler as normas sobre sucos e nectares e, então, avaliar o resultado daquela maçaroca de frases e números, um assassinato do real, conforme denunciaria Baudrillard.
E verdade. Qualquer pessoa de mediana inteligência que ler a sentença de um juiz, terá dificuldade em entender quem pleiteava o quê, de quem, e qual foi o pleito vencedor. Isso é para a coisa ficar entre "nós" visando a nos distanciarmos mais "deles". A isso, pomposamente, chama-se justiça.
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