Luiz Felipe Pondé > Quem ainda crê que ser ateu implica querer comer criancinhas? Voltar
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Maravilhoso Pondé, é preciso estudar mais sobre AteÃsmo. Análise rasteira, simplista a partir de alguém com fé. Para te ajudar, pense na vida sem fé, sem espiritualidade, sem o mistério da fé... Pense q um amontoado de moléculas atômicas dá nas areias da praia, num ser vivo ou em poeira estelar... E, só o ser humano criou um ente superior. Sentido da vida? Perpetuação da espécie, Darwin puro! O bicho homem q gosta de encher linguiça.
"..... mais evidente na patrÃstica e na escolástica, na nossa cultura não se entende o trabalho da filosofia sem o da religião, o da razão sem o da fé". (Marcio Tavares d'Amaral, professor e autor do livro "Os assassinos do sol").
"..... mais evidente na patrÃstica e na escolástica, na nossa cultura não se entende o trabalho da filosofia sem o da religião, o da razão sem o da fé". (Marcio Tavares d'Amaral, professor e autor do livro "Os assassinos do sol).
Pondé pode ter-me respondido algo que sempre me indaguei: por que sou tão espiritualizado se sou completamente ateu?
"....existe, sim, uma espiritualidade ateia e esta está intimamente associada à indagação acerca do significado último da existência humana." Sobre isto,vale muito à pena a leitura da vida e obra de Viktor Frankl, médico neurologista e psiquiatra que sobreviveu a um campo de concentração nazista e fundou a Logoterapia (Terceira Escola Vienense de Psicoterapia) depois de ter passado por Freud e Adler.
"A espiritualidade estaria ligada a questões de sentido da existência, mas não, necessariamente, dependentes de crenças em divindades." Muito bom! Esta idéia se aproxima de Viktor Frankl (26 de março de 1905 - 02 de setembro de 1997), fundador da Escola da Logoterapia que explora o sentido existencial do indivÃduo e a dimensao espiritual da existência.
"O darwinismo nos ensina que a existência é uma batalha sem fim cujo sucesso não é garantido. O darwinismo carrega em si uma cosmologia trágica. Enfim, arrancamos o sentido das pedras." Lidar com lucidez com esta verdade é o nosso desafio diário! Obrigada, Pondé, por nos brindar o inÃcio do ano com este texto maravilhoso! Vida longa e prazerosa a você!
"Esse sentido passa pela busca de compreender (cientificamente) este universo e lidar com ele." É concretamente apenas isto o que temos, quando baseado em evidências! Aprender a lidar com isso é imperativo para a sobrevivência, e se dá através também da ciência com a "Dessensibilização" (habituação) naturalmente ou com ajuda de vários saberes como a religião, a filosofia, e novamente com a ciência quando se busca uma psicoterapia. Excelente texto, meu querido Pondé! Vida longa e prazerosa!
Por favor gente, acusam o cara de superficial?! Isso aqui é um jornal, e o autor escreve em uma coluna!!! Se quero mais profundidade vou ler um livro especifico sobre o assunto. Desafio qualquer leitor a ler : Do pensamento do deserto; Conhecimento na desgraça. Ensaio da epistemologia Pascaliana (Ambos do Pondé). Garanto que da pra saber por essas obras que o autor não fica na superfÃcie.
Que salada. Acho que sou ateu e não tenho raiva de"Deus"...
DifÃcil definir o traço mais forte das manifestações do colunista, a arrogância ou a misantropia.
“Para você eu sou ateu; para Deus eu sou leal a oposição.” - Woody Allen
CarÃssimo Pondé, Você está se idiotizando a cada ataque, mesmo que sútil, à queles que não se identificam com o conservadorismo. Entendo que trata-se, em suma, de um posicionamento de mercado e você como produto a ser consumido precisa de um nicho diferente daqueles já ocupados por seus amigos Karnal e Cortela. Ateus e religiosos convictos, nunca se deixam convencer por nada além de suas crenças. Invista seu tempo em agnósticos mesmo que sejam essa gentalha de esquerda que você diz detestar.
Hoje em dia a religiosidade virou profissão e um modo de explorar a fé do religioso para ganhar dinheiro. Não acredito que esses pastores de televisão acreditam em Deus. O objetivo deles é enfiar ilusão nas cabeças dos religiosos e descolar o máximo de seus bens para a sua igreja.
Eu acredito em Deus mas. Acredito que é mais difÃcil acreditar em filosofia do que acreditar em Deus.
Coitado do Pondé. Sua vida de escritor de autoajuda o impede de ser profundo. Não tem uma coluna em que ele não chame alguém de chato, inteligentinho, ou diga "isso só pode ser coisa de". Virou um adolescente que se acha crÃtico, mas que fica na superfÃcie das coisas. Raso, amargurado e prepotente. Coitado.
O sentido da existência humana é o mesmo que o da fêmea de Aedes aegypti que está aqui tentando me picar, sugar meu sangue para poder procriar.
Obrigada por me fazer sorrir! Que verdade triste, né? rsrsrs
Eu acho que o Pondé conhece e bem os ateus. Conheço vários que só faltam estampar na camisa os dizeres " sou ateu sim, e da�". Não generalizando , mas acho que existe um ganho secundário em muitas pessoas que se dizem ateias, pra maioria é mais uma modinha como muitas outras como o pessoal que abraça árvore e demonização quem come carne, as feminazes e etc.
"raiva de deus"?? Como assim, ter raiva do que não existe? Nunca vi coisa mais ilógica. Acho que o Pondé não conhece nenhum ateu de fato.
Também nunca vi um ateu tentando atestar que é "bom cidadão apesar de ateu". Muito ao contrário!! Ateus questionam a ética de religiosos, isso sim. Porque há que se ter algum desvio ético para desejar acreditar num deus tal como o descrevem, e ainda por cima venerá-lo... Tremenda bola fora, Pondé, vc não conhece nenhum ateu.
Falou o inteligentão ! Assuntos desinteressantes, questões risÃveis, duas ou três citações... Tudo entediante. Como seu texto. E segue ganhando seu dinheirinho.PF
As diferenças entre crentes e não crentes se resumem ao discurso, porque ao final do dia todos têm que trabalhar, pagar suas contas, cuidar da famÃlia e se preocupar com os destinos do paÃs. Nem todo crente se atém aos preceitos da BÃblia: envagelizar constantemente, abandonar a vida material e focar-se no trabalho spiritual e na caridade. Por outro lado, ateus não se furtam de praticar a caridade, ajudar o próximo e funcionar como cidadãos modelo. Prática é mais importante do que crenças.
Práticas provém de crenças! Praticamos a partir do que cremos!
Pondé tocou na pergunta-chave da existência humana: qual o sentido da vida? Milênios de filosofia e de religião não deram uma resposta convincente (do contrário, não haveria centenas de religiões e de escolas filosóficas que se opõem umas às outras). Desse desencanto surgem o niilismo e o agnosticismo. O primeiro nega a existência de sentido; o segundo até admite que exista algum, mas não ao nosso alcance. Pensar nisso durante uma ressaca de ano novo dói demais.
Exatamente isso: pensar nessas questões numa ressaca de Ano Novo é .. putz, sei lá, sem sentido rs ..
Se o Sr. Pondé me achar chata, não estou nem aÃ, meus amigos e familiares me acham uma pessoa bem agradável e divertida. Mas devo deixar claro que não tenho raiva Deus porque seres sobrenaturais como este não existem. E também deixar claro que sou uma boa cidadã e ponto. Não tem essa de apesar de ser atéia. DifÃcil mesmo é um cidadão qualquer ser uma boa autoridade, na polÃtica ou no judiciário, apesar de ser religioso.
Retificação: raiva de Deus (tinha faltado um "de")
Questões como o significado da existência tem mais a haver com saúde mental que com crenças. Pode-se ter qualquer crença ou não ter nenhuma e ser uma pessoa para quem a vida é significativa. E se ela não é, ler Freud ou a BÃblia não ajuda. Mas uma interação humana com um psicanalista ateu ou um padre crente pode fazer diferença.
Muito bom, Pondé quando quer. Hoje os inteligentinhos são quase todos ateus. Deleuze dizia mais ou menos em um artigo ou entrevista que não me lembro, que o filósofo tem que pensar em Deus, ao menos como possibilidade. Fez um livro A Dobra, Leibniz e o Barroco que tem interessantes observações nesse sentido, procurando reabilitar o matemático inglês e sua religiosidade, que muito ficou ofuscada e ainda assim é visto no bojo da história, que se desenvolveu mais na linha cartesiana, até Kant.
Leibniz inglês? Leibniz era alemão.
Não dá para ser levada a sério a filosofia proveniente de vÃnculo empregatÃcio porque quem escreve por conta de emprego é obrigado a escrever tanto que termina se perdendo.
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