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Marcos Molina
Concordo com Adonay. Nossos filhos são filhos do mundo. Tenho 5 e cada um deles tem seu temperamento próprio, além de gostos, manias e inclinações profissionais. Aprendi com o tempo que eu não posso dizer a eles (a partir de certa idade) o que devem fazer, mas sim ajudá-los a pensar e a escolher seus próprios caminhos. Oriento através de exemplos, histórias e estórias a busca de cada um deles por si mesmos.
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Adonay Evans
Dra. Vera, em seu artigo anterior, comentei que a renda menor na população negra, não decorria da ignomínia do racismo, mas da ignomínia do ensino brasileiro, não qualificando grupos à margem do desenvolvimento para competir no mercado de trabalho. Para confirmar a hipótese, levantei a taxa de analfabetismo por cor da pele e idade, com base no Censo do IBGE 2010. A taxa de analfabetos na população Negros e Pardos, é o dobro da taxa da população de Brancos.
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Adonay Evans
Na população acima de 26 anos de idade, economicamente ativa, essa taxa chega ao triplo (!). Ainda, portanto, que indique melhoria para as novas gerações, conforme o gráfico gerado na análise, não ocorre na velocidade suficiente para redução maior na desigualdade de renda. Curioso que a taxa se reduz na faixa acima de 70 anos, parecendo que analfabetos com menor renda morrem mais cedo. Logo, comprova-se, que Educação e não racismo, é o fator mais importante na persistência da desigualdade.
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Adonay Evans
Minha mãe sempre citava o poeta Khalil Gibran, que através da poesia, resume a ideia: "Teus filhos não são teus filhos.São filhos e filhas da vida, anelando por si própria. Vem através de ti, mas não de ti. E embora estejam contigo, a ti não pertencem. Podes dar-lhes amor mas não teus pensamentos. Pois que eles tem seus pensamentos próprios. Podes abrigar seus corpos, mas não suas almas Pois que suas almas residem na casa do amanhã, Que não podes visitar sequer em sonhos."
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