João Pereira Coutinho > Perder para um débil mental diz mais sobre os rivais do que sobre o débil Voltar
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Prezado Sr Peter: Perfeita sua analogia! A diferença é que lá se roubar vai para a cadeia seja quem for, inclusive o presidente da republica, e o nÃvel dos congressistas é muito superior ao dos nossos!
O triste é ler isto de um cientista politico! Quanto mais lusitano! Depois reclamam das nossas infames piadas com patricios de Camões.
Aconteceu no Brasil várias vezes.
A democracia e sua divisão de poderes( o melhor sistema pra mim) proporcionam a ascensão de qualquer um ao poder , desde que o marketing pessoal , a hipocrisia , a mentira deslavada , o desvio de caráter , imagem de salvador da pátria ,etc sejam usados com sabedoria .Isso é um fato que pode explicar muita gente no poder , nos EUA não sei , mais no Brasil sei de muitos
Os 50% do povo dos EUA não elegeram o Trump, conforme descrito por este livro. Na época nem se conhecia tudo isto, suspeitava-se. Elegeu um home louco ou corajoso suficiente para tomar medidas urgentes, amargas e impopulares em relação ao problema migratório que tinha virado gandaia e a esquerda politicamente correta não mostrava coragem de fazer. Torcendo para que fizesse o mÃnimo bobagem nas outras coisas.
Enquanto os esquerdistas deliram em desvarios alucinantes, Trump promove a maior transformação econômica das últimas décadas, injetando mais de US$ 1 trilhão em infra-estrutura e cortando drasticamente impostos. O resultado é que a economia já está decolando para nÃveis inéditos rumo ao (quase) pleno emprego, com juros baixos e inflação baixa. Tudo indica que sua reeleição está no papo.
A economia esta "decolando" porque o topete amarelo e seus ministros estão desmantelando todas as leis que protegem o meio ambiente, as escolas publicas, negocios, etc.uma minoria vai ficar mais rica enquanto o resto da população vai perdendo o poder aquisitivo, a classe media sendo espremida. A familia do presidente usa seu prestigio para negocios lucrativos para eles.
As avaliações do João são sempre pertinentes e inteligentes, mas mesmo assim são eivadas do ranço europeu no trato com os americanos. Revela também pouca intimidade de como a cabeça do americano do interior funciona, muito diferente de quem vive em NY ou na Califórnia. Resumindo, a Hillary representa aquilo que é mais detestado no paÃs: o rico que saiu da pobreza, mas a pobreza não saiu dele. Esse é o tipo de gente que frequenta os clubes privados de golf e franzen a testa contra estrangeiros.
Qualquer raciocÃnio um pouco mais elaborado perde para um slogan, que vira uma marca, essa é a realidade da polÃtica. O Brizola (perdas internacionais) quase emplacou em 1989. Foi superado pelo Lula (esperança vence o medo), que perdeu para o Collor (caçador de marajás). Contra o "make america great again" repetivo à exaustão, a Hillary apresentava raciocÃnios.
Já viajei por outros paÃses, alguns bem desenvolvidos, e lá também se reclama que a polÃtica é dominada pelos corru/ptos e aproveitadores. Acredito que o problema geral não está no candidato e nos adversários, aqui oou lá fora, mas o quanto deixamos os lou/cos tomarem conta do hospÃcio.
Poder-se-ia fazer uma analogia com o Brasil. "Perder para um se/mianalfabeto cacha/ceiro diz mais sobre a qualidade dos adversários e dos eleitores do que sobre o cacha/ceiro propriamente dito." E continua assim.
E imagine que os adversários do ":cachaceiro " apoiaram o cheirador, amigo Ãntimo do dono do helico cá.
Não devemos nos esquecer de que Trump foi eleito por causa de uma idiossincrasia no modo de eleição dos presidentes nos EUA. Ele não foi eleito pela maioria do povo americano. Ele foi eleito pela maioria dos estados americanos. É semelhante à representatividade dos estados brasileiros na Câmara dos Deputados federais em BrasÃlia: um eleitor de Roraima vale bem mais do que um eleitor de São Paulo.
Ótimo texto, além de divertidÃssimo! Só discordo do colunista num ponto: a vitória dele revela mais sobre o povo que o elegeu do que sobre os rivais polÃticos, embora estes não fiquem muito atrás em estupidez. A questão é que os tempos estão estranhos e o que angaria apoio popular é o discurso de ódio irresponsável, ainda quando incoerente e contraditório em si mesmo. As eleições brasileiras deste ano serão igualmente assustadoras. Até por falta de candidato viável.
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