Opinião > Melhores médicos Voltar
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Da forma como nós conhecemos vai acabar. Mas o que deverá ser formado ainda não sabemos exatamente. Esse exame seria o mesmo que verificar se o salva vidas sabe nadar, fazendo o teste em piscina. As faculdades privadas devem ser repensadas, pois não produzem conhecimento, atualmente produzem médicos endividados com vigor para pedir todos os exames, prescrever todos os remédios e indicar todos os procedimentos cirúrgicos para se livrarem da dÃvida. A discussão é bem mais complexa.
Às vésperas de uma grande virada na medicina, essa discussão me parece anacrônica. A não ser que a avaliação de proficiência seja a avaliação de como os candidatos se relacionam com as novas tecnologias, mais especificamente a inteligência artificial. O problema é que não existe o profissional com conhecimento para isso. Discussão inútil.
Um exame estilo OAB, nem de longe é solução para o problema. Não basta "punir" o candidato, enquanto a faculdade que o formou cobrando valores altÃssimos, continua livre, leve e solta a esparramar mais profissionais desqualificados no mercado. Formandos não qualificados, não podem nem progredir de série no curso. Ou se faz um exame nacional estilo Enem por série, ou se encontra fórmula de apenar as fábricas de diplomas.
Até hoje, não entendi por que um bacharel em direito ou medicina que não passa no Exame dos respectivos conselhos, não ingressa com ação de indenização contra a faculdade que lhe conferiu o diploma, pedindo de volta todo a fortuna que lhes pagou em mensalidades.
o editorial adota premissas equivocadas e superficiais e apresenta proposições estapafúrdias, que apenas resultariam em piora do já deteriorado quadro de assistência em saúde (pública e privada, é bom notar) existente no brasil (que não se pode resumir ao trabalho médico, é bom lembrar).
A matéria é infeliz em caucionar a abertura de mais escolas médicas. Formar médicos depende de corpo docente altamente qualificado, muitas vezes indisponivel em cidades periféricas. Isso é fato. Do ponto de vista estratégico, seria melhor providenciar mais recursos para faculdades publicas onde a oferta maior de vagas teria a vantagem de contar com corpo de professores mais qualificados. E claro, providenciar postos no interior com maior garantia salarial e meios (prefefeito paga quando quer...)
P Reinaldo Cunha (08h12) A profissão medica ñ é melhor nem pior que as outras. Mas foi tornada pior p elitismo. Nem exige mais formação que as outras . Alias medico e o pior vendedor q conheço: ñ faz pós venda. Irresponsáveis! Passa o remédio e ñ pergunta o q acontece. Se pode, então deixe abrir escolas mas com menor currÃculo para baratear.Alias o primeiro engodo e falar q medico mexe com Saude, coisa do Ceasa. Mexe com Cura. Qdo vou a médicos já a tenho comprometida. E torço p dar certo
Falo aqui de classe, da medicina, ñ de pessoas, que são iguais as outras de todas as profissões
1Isso é retórica corporativista para tutelar e impedir a oferta. E preferÃvel ter maus médicos que ñ ter. Eu corro o risco. Motorista de ônibus mexe c mais vida por dia q um medico a via inteira, e o q é exigido dele? Nada! E funciona. Engenheiros fazem todo o instrumental medico, quÃmicos e farmacêuticos remédios. Enfermeiras tocam os hospitais e tem formação simples. Todos mexem com vida. Na S Leopoldo Mandic custa 13mil/mês. Como compramos tal curso e serviços com a ambição medica?
Concordo: é necessário tb formar médicos com critério mais pragmático e parar de ensinar irrealidades nas escolas que visam o ensino de questões ricas em teoria, em voga e interessantes, mas inúteis em nosso meio. Os alunos de grandes escolas SP não têm noção do que são as doenças mais comuns e que mais causam estragos à sociedade, há mais preocupação por assuntos técnicos irrelevantes, não apreendem clÃnica básica, sÃndromes clÃnicas nem a semiologia que deveriam saber.
O Senhor está fazendo uma perigosa analogia. Não tens ideia do que um médico mal preparado pode fazer com a sua saúde. É um profissão de uma responsabilidade gigantesca que exige uma dedicação e um preparo superior aos demais porque lida com a saúde da população. Pode se abrir quantas faculdades de Medicina que quiserem porque haverá concentração nos grandes centros, pois lá residem melhores (ou menos piores) condições de trabalho médico.
2Medicina é elitista. Medico ñ vai onde tem pobre e no interior. Pela Uberização, ou seja sem regulamentação. Sem tutela por exames de proficiência. Mercado oferta livre seleciona q é bom e q ñ presta, e sem ele os convênios. Minha proposta: curso de 3900 haula, fim da exigência d hospital escola e limite a ética q impede o emprego privado, hierarquia, concorrência e propaganda. Retórica falsa: a medicina ñ pode sr objeto de lucro, e os médicos devem ganhar os tubos. Ah, ñ é lucro é ganho!
Proposta simplista demais para um problema para lá de complexo, agravado nos últimos anos pela abertura indiscriminada de cursos, que serviu para agradar ao mercado e não para solucionar problemas de má distribuição de médicos, que continuará, a menos que se crie plano de carreira.
em graduação e pós-graduação em medicina. Ingressar nos cursos de medicina sempre foi e continua a ser dificilimo, como apenas um vencedor entre dezenas de jovens. As habilidades treinadas, os conhecimentos assimilados e as competências adquiridas ao longo de seis anos de curso (o mais longo de todas as carreiras) são muito complexos para serem avaliados em uma única prova, por mais bem elaborada que ela seja. A não ser que o objetivo seja ser o de criar um mercado de cursos preparatórios.
Infelizmente o ensino em universidades e altamente ineficiente, para todas as cerreiras. A medicina ñ é tão complexa que a engenharia, a quimica e a farmacia. E pura decoreba.Diagnosticar e escolher entre soluções previas. Operar é mecanico.Ingressar é tornar dificil justamente pela escassez e pelo custo artificial da medicina. Liberdade sem tutela estatal e o que precisamos
Enquanto no Brasil se discute como melhorar um sistema de treinamento de médicos que já possui mais de cem anos, portanto obsoleto, paÃses como o Canada estão implementando medidas para formar melhor os médicos do futuro. Uma dessas mudanças é o chamado CBME para “competency-based medical education” que se concentra no progresso da aquisição de competências e não necessariamente no tempo. Todavia, a questão dos médicos é apenas a ponta do iceberg dos desafios do ensino superior brasileiro.
O problema medico e a da regulamentação q impede a oferta. Mais uma vez governo se intrometendo.
Concordo com o editorial da Folha de São Paulo. A população pagará um alto preço se nada for feito. Pagará com a própria vida!!
Conceda o benefÃcio da dúvida: pode ser que a prova do Cremesp seja mal elaborada, por exemplo. Para se culpar as novas instituições e deduzir, a partir desse resultado, que os jovens médicos são mal formados, seria interessante que os velhos médicos - os membros das instituições que querem impedir a criação de novos cursos - fizessem a mesma prova...
Isso mesmo. Topo essa de exame de proficiencia se os velhos medicos, todo ano, tiverem que fazer a prova. Não para os novatos, para impedir a concorrencia. Maior sacanagem! A prova é muito bem elaborada: para impedir a entrada de novos concorrentes. E um absurdo q ñ medicos sejam avaliados por instiuições medicas, parte do processo. Alias a formação de Conselho é entregar o galinheiro aos lobos
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