Demétrio Magnoli > Para subverter a lei do Face Voltar
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Artigo maniqueÃsta. Não são apenas as redes sociais que têm fake news. A grande mÃdia também o faz, e cada vez mais, violando os seus Códigos de Ética, e nesse caso as redes sociais atuam positivamente para desmascarar a mentira ou distorção da mÃdia. A CNN foi flagrada em vÃdeo encenando manifestação com um punhado de supostos muçulmanos bonzinhos. No Brasil, o CQC montou uma entrevista com Bolsonaro trocando as respostas com outras perguntas pra fazer parecer que ele é racista. Vergonha !!
Se hoje vivemos uma época que andam denominando como ‘pós verdadeÂ’, é porque muitos (como Demétrio Magnoli) julguem que, anteriormente a este perÃodo, tenha existido um da ‘verdadeÂ’. Uma verdade inquestionável e dominada pela mÃdia profissional. Nunca houve, nunca foi. Enquanto oligopólio, jornais e TVs sempre elegeram e derrubaram os candidatos que bem entenderam. Ainda fazem isso, mas não mais sem consequência!
Sorrindo. Meu avô me lembra que há várias piadas e descobertas recentes no vazio artigo sempre pretensioso sobre jornalismo e fake news na democracia de mercado. Mas a melhor eu encaminho pro José Simão. Se já havia o Luciano Huck, da Rede Globo, provável candidato de centro à presidência, para se contrapor aos "populistas que precisam destruir a reputação de credibilidade do jornalismo", o articulista consulta no TSE o Luciano Fuck , que avisa....: Vão se... PF
O colunista esquece que por razões polÃticas a imprensa profissional deixou de cuidar da regra de investigar antes de divulgar, se for aquele em que se quer bater o manual vai pra gaveta. DifÃcil dizer o que é falso, mas perfil falso e robô deve ser proibido em polÃtica. O marco civil já prevê punição a quem publica conteúdo infrator. E o provedor é obrigado a identificar o perfil, senão a punição é sua.
A fake news na eleição de 1945 foi que o brigadeiro Eduardo Gomes teria dito que não precisava do voto de marmiteiros. O Collor em 1989 acusou o Lula de planejar o confisco da poupança. Parece que influenciaram o resultado. Em 2003 os EUA invadiram o Iraque por que haviam armas de destruição em massa. Culpar as plataformas digitais por mentiras construÃdas seria como no passado culpar a imprensa escrita, o rádio e a TV.
Ótimo comentário!
O erro consiste em acreditar que a média (não midia), algum dia já se preocupou com a verdade. As mulheres maravilhosas que vemos nas telinhas e nas telonas na realidade não existem. O locutor engravatado que faz a notÃcia nos principais canais possui a aparência de intelectual, mas na verdade sua competência se limita a ler o que outros escrevem. Antigamente "fake news" se chamava boato ou fofoca e muita gente ficou rica fazendo isso como o Ibrahim Sued e a Candinha nos anos sessenta.
Se comentários tivessem um CPF e informações pessoais, preservadas dos olhos do público, removeriam o anonimato no nascedouro, e a responsabilidade civil passaria a ser dos autores. Mudanças na lei deveriam contemplar de um lado a promoção da identidade única nacional, valorização do próprio CPF (?); do outro, a lei de exigir dos veÃculos titularidade de contas sociais e de e-mail. Informações vindas de contas no exterior estariam fora da nuvem de credibilidade e de responsabilidade.
Não vejo solução no horizonte. O problema é a falta de cérebro de quem lê, acredita e propaga. Quanto a isso não há o que fazer.
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