Hélio Schwartsman > Conta que não fecha Voltar
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A reforma de Temer mantém intocados os privilégios de fato que estão no legislativo, judiciário e militares. É no INSS que está a principal mexida. Idade mÃnima servidores já tem de 60 anos. E mexer no INSS vai mexer naquele que é sim talvez o maior programa social do mundo. Com idosos e deficientes recebendo menos ou mais tarde a miséria vai aumentar em muitas regiões.
Helio Schwartsman? Parece o discurso do Marcelo Caetano, o secretário da previdência que tinha colocação em empresa privada de resseguros. Não acredito que não haja uma visão minimamente crÃtica por um articulista da Folha. Ou, o que é mais provável, conflitos de interesses da empresas com os seus anunciantes. Governo e bancos. Mas desqualificar a inteligência dos leitores é de doer...
O articulista sempre de maneira de, pq tem como veridicos os dados governamentais. Os privilégios, mantra tb sempre utilizado, já não ocorrerá, pq desde 2015 há teto tb pro servidor público. E os q já recebem, o continuarão a fazê-lo.
Uma pessoa entra num consórcio para comprar um carro: 36 x 1000. O carro seria de 36000. Quando faltam 4 parcelas para ele tirar o carro a empresa do consórcio lhe informa que está com problemas administrativos e, no lugar do carro, só poderá lhe entregar uma bicicleta. É justo isso?
Se a reforma não atacar a causa maior do déficit previdenciários, os privilégios concedidos às castas do judiciário, executivo e legislativo qualquer medida que se venha tomar não vai nem mesmo minimizar a gravidade do problema. O governo Temer pecou em não se comunicar de forma a esclarecer para a população as causas do rombo da previdência.
Um teto de gastos por tempo tão longo é algo descabido. Qquer inicitiva de equilÃbrio fiscal deve focar o deficit, e não apenas limitar gastos, ou o sufocamento dos serviços do estado é inevitável. O teto foi criado para reduzir todos os serviços públicos e programas assistenciais. Da aposentadoria ao BCP, da Saúde a Educação. É inevitável q tudo aumente acima da inflação, mas fora da crise, cresce tbém a receita. É incrÃvel ter q dizer o óbvio, mas é o deficit q conta.
É ilegÃtimo querer fazer defesa sem incorrerem num "fato alternativo" à moda Trump' ou seja, negar o "fato" de querer um sistema previdenciário com remuneração media acima de TODAS as demais: rural, urbana, etc, mesmo estando claro que tal privilegio está sendo bancado pelos demais não-funcionários públicos. Seriam mais honestos se admitirem o "fato" de serem privilegiados não se importando em se-los, pois, ao menos se libertariam da "pedalada fiscal" que a matemática insiste em revelar.
A contabilidade perneta do colunista não lhe permite entender que deve considerar receitas e gastos do RGPS, e não olhar apenas os gastos sobre o PIB. O RGPS urbano tem plena condição de ser superavitário por longo tempo, pois nossa população é jovem. Com o retorno dos empregos formais,voltará a ter superavit. A reforma não muda nada no RGPS rural, estruturalmente deficitário. Mas foi criado assim pelos constituintes, e para ele e toda a Seguridade foram criadas as contribuiçoes especificas.
Herculano Jr, sua afirmação sobre o RGPS rural não procede. Mesmo com as contribuições sobre a produção agrÃcola, a receita rural cobre menos de dez por cento da despesa da aposentadoria rural. Ele é assistencial. No entanto, a Cofins e a Cssl, entre outras, são contribuições criadas para sustentar a Seguridade, da qual o RGPS rural faz parte. Por isso o questionamento de q o RGPS seja deficitário, visto essas contribuições cobrirem a diferença, ao menos fora de tempos de crise.
Ricardo ñ penso como vc. Tanto o loas por idade como o rural ñ saõ de natureza assistencialista. Mesmo q ñ hajam contribuições diretas pagaram indireta/e mais de 80% da previdencia do RGPS. P Ex, qdo um cortador de cana bebe uma cerveja ou compra uma bicicleta esta pagando previdenciavia industria. Outras receitas como a de loterias tbem ñ podem ser apropriadas pelo setor urbano.Ja o loas deficiente e assistencial/a, bolsas ou ate mesmo renda minima a quais sou a favor desde q ñ seja o centro
O Colunista generaliza que todos os servidores recebem mais do que 30 mil. De fato há servidores com essas aposentadorias aviltantes, mas elas estão especialmente no Judiciário e com os Militares. A grande maioria dos servidores aposentados não ganham essa fábula anunciada. Logo, a coluna distorce para confundir e arregimentar apoios a essa reforma que só vai prejudicar os que trabalham muito e recebem pouco.
Correto em parte. Salarios/aposentadorias de 30 mil não são vistos entre militares, mesmo oficiais generais. Estes valores são encontrados apenas entre servidores do judiciário/mp e legislativo.
Acho que o problema é que o assunto é muito extenso e complexo e querem resolver tudo de uma vez por todas. Muito ambicioso. Simplificar. Quebrar o problema em partes: Primeiro resolver o problema das aberrações com funcionários públicos, que tem apoio nacional, exceto dos próprios funcionários. As demais etapas virão oportunamente. Mas este governo parece querer resolver primeiro o problema da falta de contribuição da população, dos que tem menos e deixar o dos funcionários para depois.
O colunista paga menos de R$ 600 mensais para o INSS. O servidor público que recebe 30 mil paga 3.300 reais. É informação que está nos contracheques e que o jornalista não deveria ignorar. O privilégio do servidor público está no salário, na estabilidade, não na aposentadoria. Tentar corrigir pela aposentadoria não deve dar certo, é dinheiro escriturado que deve retornar a quem contribuiu, nem que seja por via judicial.
Muito bem. É isso. tout court. Lembrando. As esquerdas latinas americanas escondem uma cultura do caudilhismo.
É inegável que as contas não fecham. Nosso estado está inchado e não cabe na arrecadação. Várias reformas são necessárias e devem ser discutidas desde já e durante a campanha presidencial. Há privilégios no regime público sim, também é inegável o excesso de gastos e o tamanho do legislativo, os privilégios do judiciário, a quantidade absurda de cargos de confiança do executivo. Todos nós como contribuintes pagamos essa conta e chegou a hora de rever.
A corrupção é o primeiro ponto a se mudar. Não há como fazer nada sem curar essa sangria desatada. Trabalhar mais para quê? Pagar menos "trabalhadores" para quê? Para sobrar mais para a corrupção? Para contratos superfaturados? Para alimentar contas correntes das Ilhas Cayman que nem se quer aquecem o mercado interno? ACORDA BRASIL!!!
Tortuoso o,pensamento do colunista, começa destratando os opositores da reforma do golpista cor.rupto e termina dando-lhes razão pois a reforma do chefe da quadril.lha não mexe na causa do deficit atual, que são as aposentadorias nababescas de quem, como ele, aposentou-se aos 55 anos recebendo R$ 30 mil por mês e também das aposentadorias dos militares e a não contribuição do agronegócio. Quem vai pagar o Pato será apenas o trabalhador urbano, cujo sistema só é deficitário em razão do desempreg
Os juÃzes, procuradores e generais vão se aposentar com 5.000,00 ?
Pelo que ganham durante a ativa se tivessem um mÃnimo de controle financeiro nem precisariam de aposentadoria.
Ah! Eles ñ querem! Mas eu ñ quero pagar para eles!! Ñ admito pagar para os outros direitso q ñ possuo, sejam eles quem for. Note bem, a receita esta nas mãos do povo.
Claro! "Acho uns 10 mil hoje mais razoavel. O estado deve garantir renda minima digna. Quem quiser mais q va produzir e lucrar, compre imoveis, ações na bolsa, etc
Manoel Passos, você é tão arrogante, q pensa q sabe quem eu sou. Não sou funcionário público, nunca fui e não pretendo ser. Se o site não tivesse censurado outros comentários meus, você teria dados e fatos para reduzir a sua ignorância sobre o tema, q é tão grande qto a do colunista.
O RGPS urbano é sustentável e deverá continuar assim por algumas décadas, pois nossa população ainda é jovem. Mesmo com a crise, o Rgps se mateve superavitário até 2015, e só após perder as contribuições previdenciárias de 3 milhões de trabaladores, apresentou deficit de 0,7% do Pib em 2016. O RGPS rural é de facto assistencial, parte da Seguridade, e deveria ser financiado pela Cofins e Cssl, não pelas contribuições ao Rgps urbano.
Herculano, não é correta sua afirmação, mesmo com todas as contribuições sobre a produção, a arrecadação rural não cobre nem dez por cento das suas despesas. A Cssl e a Cofins foram criadas para esse tipo de financiamento da Seguridade. Como afirma aConstituição, a Seguridade será financiada por toda a sociedade, logo essas outras contribuições.
Deixe-me fazer um adendo a seu comentário sobre o RGPS rural. Trata-lo como assistencial é um equivoco. Isto pq 80%, so considerando aposentadorias, portanto ate mais, deriva de contribuições indiretas recolhidas pelas empresas e repassadas aos preços. Qdo se consome se paga 80% previdência. Reconheço p todos um direito mÃnimo. Injusto é um sujeito contribuir dire/e sobre salário e receber o mesmo salário d quem nunca o fez direta/e. Deveria receber dois. Isso seria uma melhor distribuição.
Quanto aos servidores públicos, contribuem com 11% sobre sua remuneração bruta e continuam contribuindo depois de aposentados. A aposentadoria é proporcional à contribuição. Um servidor que ingressa no serviço público aos 25 , aposenta-se com 60 e falece aos 80 contribuirá por 55 anos.O valor das contribuições nesse caso, aplicado em tÃtulos do próprio governo federal, paga a aposentadoria dele e mais 2. Como dizer que os servidores, nesse contexto, são deficitários?
Não é a proporção dos gastos do Inss em relação ao PIB q conta, mas o equilÃbrio entre receita e despesa. O aumento do deficit se deve ao aumento do desemprego a 13 por cento, que fez a receita de 2016 cair 90 bi de reais em relação ao previsto. O deficit alto é conjuntural, cairá com o retorno dos empregos. Até 2013, as receitas cresceram mais q as despesas, e o deficit do Inss caiu de 1,5 por cento a 0,9 em um década, vejam a série histórica no sita da Fazenda "Resultados do RGPS 2016 dezembro
No perÃodo de 2003 a 2013, a receita do INSS cresceu mais de 8% a ano em média, contra apenas cerca de 7% das despesas. O deficit vinha em queda, de 1,5 a 0,9% no mesmo perÃodo. Não é a proporção dos gastos em relação ao PIB q conta, mas o equilÃbrio entre receita e gasto. O aumento do deficit se deve ao aumento do desemprego a 13 por cento, que fez a receita de 2016 cair 90 bi de reais em relação ao previsto. O deficit alto é conjuntural, cairá com o retorno dos empregos.
1Todos devem ser iguais sob a lei, mas leis devem ser iguais para todos. Por isso, haver duas previdências públicas no paÃs fere esse principio liberal e deve ser debatida sob esse prisma. A receita é secundaria pois há outras distorções serias. A 1ª o estelionato d div pública; 2º escola longa; 3º Univer/e usada p regular; 3º os financia/os, 4º estatais; 5º reguladoras de concessões de monopólios estatais. Querem a previdência q é p o povo e pq os demais grupos são osso duro
2Falar Socialismo esta fora de propósito pq tratado c filantropia. Igualdade perante a lei e conceito liberal. Poucos sabem o q é socialismo, nem mesmo a turma da dita esquerda, tbem equivocada, q se leram Marx, q viveu 150 anos atrás e pedia critica, nada criaram e ñ o entenderam. Sob Marx é: de cada um como puder e a cada um conforme suas necessidades. Um conceito q admite a diferença.
As previsões do governo sobre o INSS manipulam os parâmetros de envelhecimento populacional, crescimento do PIB, taxas de formalidade e urbanização, entre outros, tudo para demonizar o RGPS. Por outro lado, é incapaz de propor polÃticas para viabilizar a Previdência, como se faz hoje com polÃticas demográficas em alguns paÃses da Europa. O colunista faz o jogo sujo do governo, defendendo a mistificação.
Manoel Passos, parece q você decidiu comentar o artigo errado. Quem é o Alexandre cujo artigo você elogiou?
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Lucidez e concisão na análise de um tema complexo.
A despesa previdenciária cresce 6% ao ano. O PIB cresce (quando cresce) 3%. A conta não fecha, e o Rio de hoje mostra o Brasil de amanhã.
Quer ver sua conta fechar? Inclua nela os militares estaduais e federais, o judiciário e os polÃticos e seus penduricalhos. Cadê coragem meus amigos?
Mas, é isso o que a reforma pretende fazer. A questão dos militares será resolvida em Estatuto à parte.
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