Opinião > Lucro mal tributado Voltar
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Excelente tema. A tributação dos dividendos é imperiosa no Brasil para o caminho da redução da desigualdade Em tempo. Há comentários equivocados aqui. As bases de cálculo dos dividendos e dos impostos são distintas. A primeira é o lucro contábil e a segunda é o lucro real (ou base tributável). Há muitas empresas com lucros elevados que pagam dividendos aos acionistas, mas que não pagam quase nada de imposto de renda e contribuição social.
Até que enfim, a FSP descobriu o óbvio. Independentemente de qualquer fres cura social, essa absurda isenção do IRPF sobre lucros e dividendos só serve para travar o investimento privado: pro acionista, sai muito mais barato torrar a grana isenta em jatinhos e mansões, do que reaplicá-la no próprio negócio. Já passou do tempo do Brasil começar a cobrar imposto de gente rica (e reduzir os tributos corporativos) como fazem os paÃses civilizados.
Os dividendos poderiam somar na renda bruta do IRPF, assim como os rendimentos financeiros, acabando com isenção ou tributação exclusiva. Em compensação os IRPJ seria extinto. O caminho correto da tributação para mim é incidir sobre a renda e propriedade pessoais, e não sobre empresas. Um problema potencial é que muitas S.A. poderiam reduzir a distribuição de dividendos, afastando os acionistas minoritários.
O problema é que os integrantes do legislativo, que podem alterar as regras, são (e/ou representam) esses "de renda mais alta"...
O Leviatã se ergue sobre a Nação com seu discurso distributivo e de igualdade social. No meio do caminho, o dinheiro serve para pagar obras no exterior, compras de refinarias, subsÃdios para empresários ricos e compra de votos. Tudo pelo social...kkk
Concordo. De fato, seria muito mais racional aliviar ao máximo a taxação da pessoa jurÃdica em si e, ao mesmo tempo, taxar de verdade o lucro integrado ao patrimônio pessoal. Objetivo deve ser sempre facilitar o lucro, mas não necessariamente a apropriação do mesmo pelos sócios de uma pessoa jurÃdica. São coisas diferentes, já que o capitalismo saudável implica constante reinvestimento de ganhos. Uma pessoa jurÃdica, uma empresa, tem grande relevância social. Não os seus sócios, Diretamente.
O problema é que isso exigiria toda uma redistribuição. Primeiro, como falaste, deveria ser readequada a tributação sobre a pessoa jurÃdica, em todos os sentidos (contribuições, taxas, impostos etc), permitindo o reinvestimento, inclusive em mão de obra, que é o principal "buraco negro" das empresas. Depois seria possÃvel um "desincentivo" à retirada dos lucros das pessoas jurÃdicas. Ocorre que apenas trabalhar nos impostos que incidem sobre o lucro, não surtirá o efeito esperado pela reportagem
Errado o dividendo é tributado é parcela de lucros
Taxar empresa é taxar o cidadão, pq tributo é custo e é repassado aos preços.Tbem ñ concordo com a tributação sobre renda pq invade a vida do cidadão, algo inadmissivel, em nome de qq ordem. Libertinagem estatal. O melhor são os Consentidos, pague se achar q vale, ou o imposto sobre cabeça adulto paga cem criança paga 50.No momento aceitaria taxação sobre o consumo final, algo como o IVA, recolhido por empresas. O estado e seus impostos tem q deixar de ser o centro de tudo.
A taxação sobre o lucro da empresa ocorre antes da distribuição dos dividendos, portanto há cobrança sobre esses valores. A intencionada cobrança provocaria bitributação! Aliás como acontece sobre diversos gastos da PF. Por exemplo o aluguel, dobre o qual o senhorio recolhe IR e o inquilino não pode abater como despesas.
Excelente comentário. A FSP deveria trazer especialistas tributários para os Editoriais, e não marxistas vulgares. Tá difÃcil FSP!
José Padilha, já fizeste a conta de quanto as empresas pagam de contribuições, impostos, taxas e outras formas de tributação (todas no plural) para ter um trabalhador assalariado? Se achas justo tributar 34% sobre o lucro da pessoa jurÃdica e depois mais imposto de renda (IR) de 7,5% a 27,5% dos administradores, façamos o mesmo com o trabalhador: será retido 34% quando receber o salário e depois pagará mais IR, que vai de de 7,5% a 27,5%. O que achas?
Rico não quer mesmo pagar impostos. O trabalhador assalariado não tem choro, paga na fonte 27,5%, já os ricos foram beneficiados pelo governo “social democrata “ do FHC com a extinção da alÃquota de 35% do IR e a de 15% sobre os dividendos. Como se não fosse suficiente a tabela do IR nunca é corrigida e só trabalhador paga IR.
quÃvoco. As bases são distintas. O lucro contábil é base para os dividendos. O lucro real, base para tributação. Não é incomum, no Brasil, muitas emprrsas apresentarem altos lucros contábeis, gerando polpudos rendimentos para os sócios, enquanto o lucro base para tributação é raquÃtico, gerando quase nada de imposto para a sociedade. Mesmo no regime do lucro presumido, as bases podem ser distintas. A tributação sobre dividendos é urgente no Brasil! Para reduzir a desigualdade. Parabéns à Folha.
O IR é taxado sobre o lucro da empresa antes de considerar a distribuição dos dividendos. Portanto há cobrança sobre esses valores. A intencionada taxação sobre os dividendos caracterizaria bitributação! Aliás como já ocorre absurdamente sobre os diversos gastos da PF. Como o aluguel, sobre o qual o senhorio recolhe IR é o inquilino não pode abater como despesas.
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