Impressiona o fato de ainda estarmos discutindo o "b-a-bá" da economia. Continuamos nos vôos de galinha há tempos pilotados por diferentes correntes econômicas. Também impressiona o fato de desconhecer o comportamento de certos políticos, como se agora fosse uma surpresa. Revela que o comportamento ético não é considerado, valendo apenas o seu pragmatismo político para com determinado grupo. Acho que é este mesmo pragmatismo que manteve o Sr. Temer no poder, com a ajuda escabrosa do TSE.

A esquerda civilizada não quer “aumentar impostos”. Quer apenas que o Brasil cobre imposto de gente rica, hoje absurdamente isenta do IRPF sobre os seus lucros. Assim, pode-se reduzir os tributos que incidem sobre pobres e empresas produtivas. É lamentável que um cara inteligente como Samuel não consiga (ou não queira) entender isso, e disfarce criticando as políticas desastrosas da dil-manta e seus asseclas zumbis, como se esse pessoal fosse mesmo “disquerda”, e não apenas incomPTente.

As diferenças entre os países da América Latina e do extremo oriente estão em diferenças culturais muito além de medidas governamentais. É tanta ingenuidade achar que são as políticas tomadas pelos governos coreanos ou chineses os responsáveis pelo seu desenvolvimento como achar que somos penta campeões mundiais de futebol por causa da genialidade de nossos dirigentes da CBF. Se algum país acreditasse nisso para melhorar seu futebol estaria certamente embarcando numa canoa furada.