Opinião > Paulo Feldmann: Exemplo húngaro para sair da crise Voltar
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A matéria é importante e trata de assunto pertinente, mas, seja pelo imposto aos bancos, caso húngaro, seja por empréstimo, caso grego, ambos os casos aparentemente tratam de ações paliativas e a matéria não esclarece as etapas seguintes em relação às medidas estruturantes para resolução de problema estrutural. O cerne da questão é o governo não gastar o que não tem, não gerar déficits orçamentários que penalizam toda a sociedade, principalmente os mais despossuidos.
Duvi-do-dó.
Esses seus números só mostram a urgência de fazer a reforma de previdência. Nem se os bancos dessem todo o seu lucro para o governo seria possÃvel acabar com o déficit da previdência! Aliás, nem o Bill Gates se quisesse dar todo o dinheiro dele para a previdência resolveria o problema.
É muita bobagem, de gente que se imagina “disquerda”, mas é apenas ignorante. Taxar mais os bancos não adianta nada! A maior parte do nosso sistema bancário é estatal. Na banca privada, os impostos indiretos acabam sendo pagos mesmo é pelos clientes e correntistas. Importante seria cobrar (bastante) imposto sobre os lucros e dividendos das pessoas fÃsicas dos BANQUEIROS, hoje absurdamente isentos(!) assim como os ricos acionistas das médias e grandes empresas.
50% sobre o lucro dos bancos não faria a mÃnima diferença para eles. è muito mais justo do que qualquer outro imposto. Afinal, la drão que ro uba la drão terrá cem anos de perdão!
Ingenuidade. Os Bancos já são os donos do Brasil na medida em que financiam e rolam diariamente a gigantesca dÃvida interna do paÃs. Também são eles que mantém o dólar comportado comprando e vendendo swaps que vencem diariamente. São eles que mantém a Bovespa sempre subindo apesar dos péssimos fundamentos econômicos e quando estrangeiro nenhum investe no Brasil. Mexer com os bancos é colocar em risco a saúde financeira imediata do paÃs. O poder do trabuco dos bancos é maior do que se imagina.
“Melhor do que Roubar bancos é Fundar um. O que é roubar um Banco comparado a fundar um?” - Bertolt Brecht
Se aumentar o imposto eles aumentarão os custos. Tem de abrir a concorrência para o custo bancário cair. Mas agora, com o gigantismo dos 5 maiores bancos, qualquer estrangeiro que venha não terá como competir. Sinuca!!
Nem no paÃs das maravilhas. Nem sequer um imposto sobre grandes fortunas essa turma atual não discute quanto mais taxar os financionadores do impeachment. O Temer não chegou lá pra isso. No Brasil deles somente os trabalhadores pobres é que sofrem com as “modernidades” do senhor Temer e sua equipe de banqueiros (“Chicago boys”).
Banco não desenvolve atividade produtiva? Não há paÃs no mundo que sobreviva sem bancos. Eles conseguem multiplicar o dinheiro cuja guarda lhes é confiada; ademais, se são lucrativos porque são bem geridos, onde está o problema? No duro, no duro, o lucro advém de emprestar tudo o que lhes é permitido para o governo. É um bom pagador, paga juros altÃssimos e toma sempre e cada vez mais empréstimos. Pra que emprestar para pequenas empresas?
Agradeço ao Paulo Feldman por vocalizar algo crucial no Brasil: quem precisa pagar pela crise são os muito ricos e improdutivos que a criaram. No Brasil escravista, os poderosos sempre optam por explorar mais ainda os trabalhadores como saÃda para crises financeiras. Quando o povo brasileiro vai eleger pessoas comprometidas com uma agenda diferente? Até quando, conviveremos com esse nÃvel absurdo de desigualdade? Nem mesmo o PT Trabalhadores teve uma postura diferente neste sentido, como se sabe
Agradeço ao Paulo Feldman por vocalizar algo tão importante e raro no Brasil: quem precisa pagar pela crise são os muito ricos e improdutivos que a criaram. No Brasil escravista, os poderosos sempre optam por explorar mais ainda os trabalhadores como saÃda para crises financeiras. Quando o povo brasileiro vai eleger pessoas comprometidas com uma agenda diferente? Até quando, conviveremos com esse nÃvel absurdo de desigualdade? Nem mesmo o Partido dos Trabalhadores teve uma postura diferente.
Agradeço ao Paulo Feldman por vocalizar algo tão importante e raro no Brasil: quem precisa pagar pela crise são os muito ricos e improdutivos que a criaram. No Brasil escravista, os poderosos sempre optam por explorar mais ainda os trabalhadores como saÃda para crises financeiras. Quando o povo brasileiro vai eleger pessoas comprometidas com uma agenda diferente? Até quando, conviveremos com esse nÃvel absurdo de desigualdade?
Artigo excelente. Já está mais que na hora de alguém que não é candidato, mas analista propor a taxação dos lucros do grande capital financeiro. O articulista é irônico em sua ênfase: sabe que os crocodilos preferem se atirar no Paranoá a cobrar 50% de imposto sobre as rendas da banca. Mas fala a sério no essencial. Caso se conseguisse cobrar 10 ou 15% sobre a montanha de dinheiro improdutivo devorada pelos bancos (não só no Brasil, mas no mundo todo) já seria muito bom. Parabéns ao Feldmann.
Seria interessante tributar o resultado dos bancos entretanto certamente seria repassado ao cliente, ou seja, quem de fato pagaria seria o correntista. A chave é gastar até o limite do que se tem. Enquanto não reduzirmos as despesas deste estado ineficiente não sairemos do atoleiro.
O Estado é ineficiente também porque é refém dos bancos. Assim como se controla o aumento dos salários, podem-se acionar instrumentos para impedir o repasse, aos correntistas, do custo de impostos sobre os lucros do capital. Sem a regulamentação do mercado financeiro, crises como as de 2008 vão se repetir até o infinito. É preciso que deixemos de ser supersticiosos. Não existe "a mão invisÃvel do mercado". É a mão das pessoas que o opera. Então é freá-la (não decepá-la) a bem do interesse geral.
Parei de ler na hora que a solução do gênio é aumentar imposto... bem pensamento esquerdóide....
O articulista fala em aumentar imposto, sim, mas não o nosso, rapaz. O deles, compreendeu? O dos muito ricos. Simultaneamente, podem ser diminuÃdos os impostos que pesam sobre os ombros sobrecarregados da classe média. Vamos enxergar além do nariz, por favor.
Giordano Bruno consideraria ingenuidade, mas terá que ser feito. Sem receita, tudo já cortado e o povo sofrendo, como haver serviço público de qualidade e investimento em infraestrutura?
Só acredito vendo. Os bancos aqui ganham rios de dinheiro (o maior spread bancário do mundo) enquanto o paÃs surfa na crise e ninguém questiona isso.
Seria o programa: “todo lucro será castigado!”
Quero ver esse milagre acontecer! Banco dividir lucros? Nem com a famÃlia. Aliás, esses lucros astronômicos têm a ver também com o perdão das dÃvidas colossais que os bancos privados receberam do governo interino atual - governo que já disse a que veio há tempos: dos ricos, para os ricos e, se possÃvel, tirando direitos sociais do povo, do pobre e dos pouco informados. As elites mandam, e seus representantes, que usurparam nossos votos num golpe vergonhoso, obedecem.
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