Conhecido o esforço dos trabalhadores chineses e do seu significado para a produção. A poupança familiar reflete tudo de lá e a abundância da oferta de mão de obra que enseja temor no trabalhador. Os chineses sempre se recusaram a valorizar o câmbio, frente à pressões apoiadas nos saldos brutais de balança comercial e BP. Os juros, na mesma toada. É preciso depurar os números do governo aqui; como se sabe, grande parte do que é contabilizado como educação, é, de fato, renda de maus dirigentes.

É muita ingenuidade querer reduzir um fenômeno social, político e econômico a variáveis econômicas isoláveis. Tanto Samuel quanto Laura o fazem ao destacar a taxa de poupança ou presença do Estado como planejador e gastão da economia. Tem muita coisa além disso. Vocês precisam se libertar desse reducionismo. Tentam pautar o debate através de uma explicação absoluta. São os Juros, é a presença do Estado, legislação trabalhista, investimento privado, planejamento estatal, etc, etc, etc.... Pobres.

O Samuel devia esquecer a Laura Carvalho. É muita covardia. Madame Laura só consegue ter razão numa coisa: o Brasil precisa aprender a cobrar imposto de gente rica. Samuel é contra, deve ter muitos clientes com dinheiro grosso. Aí, Samuel devia confrontar o Armínio Fraga, seria uma briga bem mais justa e equilibrada. Armínio declarou há pouco, em entrevista pra Valor, que “rico não paga imposto no Brasil”. Samuel deve ter ficado hor-ro-ri-za-do!

O que ela quis dizer é que a China é um país com sólida política industrial, com crescimento induzido pelo Estado e suas inúmeras estatais (que inclusive tem participado do processo de “privatização” no Brasil. Samuel Pessoa mais uma vez foi desonesto. Ele defende que o Brasil volte a ser um mero exportador de produtos primários. Teria sido esta fórmula que fez o sucesso da China? Ou a independência do BC? Que tal comparar a presença do Estado na economia e como propulsor do crescimento?

O que ela quis dizer é que a China é um país com sólida política industrial, com crescimento induzido pelo Estado e suas inúmeras estatais (que inclusive tem participado do processo de “privatização” no Brasil. Samuel Pessoa mais uma vez foi desonesto. Ele defende que o Brasil volte a ser um mero exportador de produtos primários. Teria sido esta fórmula que fez o sucesso da China? Ou a independência do BC? Que tal comparar a presença do Estado na economia e como propulsor do crescimento?

Parodiando uma expressão semelhante do Luis Fernando Veríssimo, a China está na fase final do socialismo, que é o retorno ao capitalismo.

A esquerda sofre da "síndrome do viés da Confirmação", que é a tendência de procurar, interpretar, favorecer e recordar informação que de alguma maneira confirma hipóteses e crenças pre-existentes. É como a pessoa que sobe na balança do banheiro e se o peso ficar acima do esperado, sobe mais três vezes para confirmar se a balança não está errada. O oposto da verdade não é a mentira; o oposto da verdade é a convicção e a pior convicção é aquela que existe à revelia da conduta pessoal.