Ilustríssima > Descobertas contestam hegemonia de Darwin e recuperam Lamarck Voltar
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O Conhecimento CientÃfico é dinâmico,ao contrário do religioso. Evolui, conforme a tecnologia disponÃvel.
Esse professor autor do artigo parece não ter entendido bem a teoria da evolução conforme Darwin, amplamente comprovada. As próprias teorias também evoluem e sempre novos aspectos serão encontrados. Mas daà a questionar a teoria original e querer formular uma nova teoria concorrente... não é coisa séria não
Porque crianças ainda continuam colocando o dedo na chama de uma vela depois de tantos séculos de experiência do ser humano com o fogo?
Na pecuária vislumbramos frequentemente a adaptação de espécies de capim forrageiros ao ambiente em que estão estabelecidos. Como exemplo, poderia ser citado o cultivo de determinada espécie não resistente ao alagamento, cujas sementes, em sua grande maioria, não subsiste no meio aquoso. No entanto, as que sobrevivem e lançam suas sementes no ambiente adverso à quela variedade, acabam por gerar indivÃduos mais adaptados - uma nova habilidade botânica derivada do ambiente.
Qual a referência do artigo?
Puxa vida, estou impressionado e grato à Folha por publicar artigos assim! - Imagino que sejam poucos, os leitores... Obrigado! Mas... por quê demoram tanto para descobrirem ou valorizarem o óbvio não levado em conta? No que se refere ao ser humano, tem uma abordagem capaz de evoluir o mundo, expresso no livro A Herança de Si Mesmo, de Carlos Bernardo González Pecotche, grátis no site da Logosofia. É muito belo! Fico feliz ao observar que as ciências margeiam esta concepção.
A visão de Kuhn ainda me parece correta. Vivemos um momemto de acumulação de conflitos entre novos conhecimentos experimentais e teorias estabelecidas. A história mostra q é comum cientistas reagirem com paixão ao questionamentos de suas queridas teorias. São apenas humanos, afinal. Mas a fase polÃtica não dura para sempre. Historiadores tem mostrado q teorias revolucionárias com frequência se estabelecem apenas na geração seguinte, q analisa tudo com mais frieza e distanciamento.
Não é incomum q teorias comprovadas se mostrem casos particulares de uma teoria mais abrangente. É o caso da FÃsica Newtoniana, q é um caso particular da RelativÃstica. As descobertas de Einstein não invalidaram as de Newton. A formulação Darwiniana foi confirmada extensivamente, mas, em sua lógica, não exclui a possibilidade de outros mecanismos ocorrerem em paralelo. Não deveria haver problemas com teorias mais abrangentes, q não rejeitem os mecanismos darwinianos, comprovadamente existentes.
Kuhn e Lakatos são sociólogos da ciência, tendo estudado os comportamentos dos cientistas, isto é, voltaram-se para os aspectos subjetivos da atividade cientÃfica. Já Popper é epistemólogo, e seu foco está nas condições lógicas - ou seja, objetivas - em que proposições cientÃficas são criadas e testadas.
Por sinal, Popper é um adepto da SEE, pois em um de seus artigos concorda com a inclusão do mecanismo lamarckiano no processo de evolução.
Se a SEE (neo-neolamarckismo?) se tornar o novo paradigma da evolução, uma mirÃade de situações (algumas esdrúxulas) vão vir à tona. Práticas e tradições culturais poderão ganhar status de propriedade, marca, patente. Até mesmo movimentos nacionalistas, xenófobos, das mais diversas matizes fascistas, poderão ganhar incandescência e uma inesperada legitimidade. Mesmo a divulgação livre do conhecimento, pilar das sociedades democráticas, passaria por uma certa reprecificação.
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