Opinião > Pedro Fernando Nery: Bilhões? Não, trilhões Voltar
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Esse diálogo de surdos é irritante. Ninguém é contra a reforma da previdência, por princÃpio, só queremos que seja o último recurso e que seja justa. Tem muita coisa que pode e deve ser feita antes de ferrar o trabalhador e se for pra ferrar, tem que ferrar todo mundo igualmente. Deu para entender?
Texto em profunda desconexão com o debate sobre a reforma. O argumento demográfico é verdadeiro, embora raso. Reforma da Previdência sem mexer com os intocáveis - que é a proposta atual - somada à Reforma Trabalhista são um contrassenso. Sobre o filme, só na cabeça do autor é que foi um sucesso. Texto fraco, raso e que negligencia o fulcro do problema.
Quando era jovem me diziam que se a ditadura acabasse e houvesse eleições diretas tudo seria melhor! Depois diziam que havendo uma niova constituição isso seria favas contadas! mas depois disseram que era preciso acabar com a inflação e tudo mudaria! passdo o tempo a culpa era do FMI ! Ai disseram que os juros bancarios não caiam por falta de vontade politica! A miséria , a mesma coisa! ai disseram que a reforma trabalhista seria o Santo Gral para o desemprego! Sr..., vai catar batatas, vai!
Mais um contador perneta, q fala nos gastos da Previdência como se não houvesse receita exclusiva previdenciária. Até a crise, o RGPS urbano era superavitário, e voltará a ser qdo os empregos e a receita previdenciárias retornarem. O superávit do RGPS urbano acumulado de 2009 a 2015 cobriria seu deficit nos dois últimos anos. Se houvesse provisão, o RGPS urbano seria auto-sustentável.
O autor não entende quais são os custos reais da corrupção. Os 50 milhões na mala não representam quase nada do custo real. A questão é o q foi comprado com isso. Um certo senador é suspeito de ter recebido R$ 15 milhões por uma emenda q gerou R$ 6 bilhões em isenções a uma petroquÃmica. O custo para o Estado foi 400 vezes o da prpina. Há ainda o gigantesco custo de oportunidade de fazer projetos inúteis ou q nunca terminam, apenas por que propiciam mais desvios e superfaturamento.
A taxa de fecundidade (TF) cai pelo sexismo e falta de polÃticas demográficas. A França mantém TF de 2 filhos por mulher há décadas, por um programa de incentivo ao terceiro filho. São isenções de impostos, licensas prolongadas, creches e escolas integrais. Os paÃses em q a TF cresce são aqueles em q há maior igualdade de gênero e mais mulheres trabalhando. Qdo se favorece q as mulheres conciliem trabalho e maternidade, a TF cresce, com vantagens econômicas para todos. É o sexismo, estúpido!
Oops, troquemos por "licenças prolongadas". Já q eu voltei, vale dizer q o Reino Unido e a Suécia aumentaram suas TF de cerca de 1,6 a 1,85 desde o ano 2000, graças à s polÃticas q favorecem o trabalho de mulheres com filhos. A ONU acredita q nas próximas décadas a EU será o único continente com aumento da fecundidade, graças à s polÃticas demográficas. Pq não podemos seguir o mesmo caminho?
Mais um mistificador, o autor usa os trilhões do deficit atuarial sem explicar q se trata de um cálculo ficcional do suposto deficit a ser acumulado pela Previdência nos próximos 75 anos. Cálculo q usa as mesmas manipulações de q a fecundidade será de apenas 1,5 em poucos anos, q a formalidade e a urbanização não aumentarão, q o PIB crescerá muito pouco nas próximas décadas. Além disso, parece q o dinheiro é queimado, em vez de irrigar a econômia, mesmo nas regiões mais pobres.
Que tal considerarmos que desde 2011 o Brasil iniciou uma curva negativa do PIB enquanto desde essa data a Presidente Dilma iniciou uma serie de aumentos do salário mÃnimo acima da inflação, que soh findaram em 2017, arrebentando as contas de todos os entes públicos, uma vez que, enquanto as receitas caiam as despesas previdenciárias aumentavam exponencialmente pois o SM serve como Ãndice para os reajustes previdenciários?
AuxÃlio-moradia indevido, renúncias fiscais gigantescas, imposto de renda regressivo, que sufoca os salários menores, perdão de dÃvidas de ruralistas e etc. A pergunta a ser feita, quantos brasileiros, merecem a proteção da previdência social e qual o custo, para assegurá-la.
Reformemos a Previdência. Mas comecemos por falar a verdade: onde vão os recursos dos impostos e contribuições que só foram criados para financiar o déficit antevisto pelos Constitucionalistas de 88? Paga-se juros. Também importante é a famosa relação 1 para 4, ou seja, em média, pagamos 4 km de estrada e recebemos 1, pagamos 4 hospitais e recebemos 1. Tenho certeza de que, após a reforma, ainda vai faltar muito dinheiro para pagar só os juros da dÃvida, que consome 4 vezes mais
Vocês precisam pensar melhor nas campanhas que promovem. Maior escândalo da história, bilhões, bilhões desviados pelo PT e seus cúmplices. Bem, agora o PT está fora há 2 anos, o seu lÃder maior fora das eleições. Em 2019 o probo Alckmin, ou o incorruptÃvel Bolsonaro assumirá a presidência, pronto, tudo será resolvido sem a necessidade dos trabalhadores abrirem mão de seus suados direitos. Desconstrói isso que eu quero ver...
Insistem, insistem em discutir a Previdência separadamente. Não senhor articulista, a discussão tem que ser ampla. Vamos falar das receitas, da DÃvida Ativa, da sonegação, dos perdões do Refis, das renúncias fiscais, do imposto sobre grandes fortunas, de taxar lucros e dividendos...e da corrupção sim.
Porém a Previdência também arrecada, não é só uma despesa. Dizem que o déficit está em 150 bilhões. Trilhões?? Não, bilhões mesmo. E a tendência, com a volta do crescimento, é alguma diminuição do déficit. Devagar com o alarme, talvez não seja necessário jogar os velhos ao mar.
Consultor legislativo...
Vamos seguir a orientação do articulista, façamos a reforma da previdência. Assim os problemas do Brasil estarão resolvidos, haverá caixa no governo para honrar seus compromissos com a população, o SUS será totalmente reformado e se tornará eficaz, assim como toda a seguridade. Sr. Pedro, menos, exigir que a população trabalhadora banque a incompetência de uma elite desastrada e para nada é muita falta de vergonha.
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