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FRANCISCO JOS
Os técnicos de base e o fracasso da seleção de 82 acabaram com os ritimistas do futebol brasileiro. Vingaram os chamados volantes brucutus, altos, fortes, marcadores implacáveis, mas sem nenhum talento técnico e de organização de jogo. Houve um tempo em que esse papo não existia, pois praticamente todo time tinha um volante técnico e dois meias (8 e 10) clássicos. Andrade, Carpegiani, Pintinho, Zé Carlos, Rocha, Marcos Aurélio, Dicá, Zenon, Adílio, Zanata, Didi, Jorge Mendonça........
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carlos beneduzi
Bem lembrado, João. Carpeggiani era o motor do grande time do Inter da década de 70, em particular do que conquistou o bicampeonato brasileiro em 74 e 75. Sempre pouco lembrado, inclusive no Inter. Outros ritmistas, Tostão. Na copa de 74, Overath da Alemanha, Van Hanegen da Holanda. E o meio-campo do Cruzeiro em que você jogou, Tostão? Zé Carlos e Dirceu Lopes. E Ademir da Guia?
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João A Silva
O grande ritmista que me marcou a memória foi Paulo César Carpegiani. Muitos lembram dos seus tempos de glória no Internacional, até 1975, ou como o técnico do título mundial obtido pelo Flamengo. Mas foi o jogador que deu ritmo e equilíbrio àquele grupo de craques, a partir de 1977 e, principalmente, em 1979, quando o time passou a encantar o País. Passou a jogar mais atrás, não errava passe e depois que parou de jogar em 1980/81, a máquina já funcionava em total equilíbrio.
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