Luiz Felipe Pondé > Os publicitários decidiram que vão salvar a humanidade Voltar
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Como a Stella Artois na questão a água.
Já vinha percebendo isso a tempos, depois que a propaganda de cerveja começou a e tentar educar as pessoas para se comportarem no carnaval.
Só o marketing salva!
Sugiro q o colunista entre em contato com amigos/conhecidos jornalistas e publicitários e diga: "não é nada pessoal"... Pelo menos um vai dizer: "tudo é pessoal"...
O filósofo é ácido em suas opiniões, mas, infelizmente, tem razão. Hodiernamente tudo se transforma em marketing. Isto é, propaganda voltada ao lucro em cima dos escolhidos.
Por que os artistas, modelos e esportistas, já com salários bem altos, se vendem para a publicidade? É perfeitamente possÃvel um comportamento diferente, mantendo um alto padrão de vida, como é o caso do Chico Buarque por exemplo. Bom, até hoje não vi o Pondé (que não se enquadra nas categorias acima, mas não deixa de ser um "personagem da mÃdia") em anúncio de sabonete ou supermercado, o que mostra que há muitos outros.
Não deixaria de ser tragicômico, hahaha... Imagine só: Restaurante Inteligentinho, Sabonetes Madalena Arrependida, SanduÃches Natureba Hipócrates, entre outros, Boteco Chatos São Os Outros... Curto a precisão cirúrgica da fúria do Pondé. Sempre me faz refletir sobre minha própria crÃtica.
Pelo menos, revisores de texto ainda temos. E pensadores?
Antes do empoderamento dos marketeiros, um veÃculo público oferecia assentos de primeira, segunda e terceira classe; hoje só há primeira, executiva e econômica. Antes dos publicitários, havia pessoas normais, paraplégicas e com atraso neuropsicomotor; hoje há normais, excepcionais e especiais. Antes, havia veÃculos novos e usados; hoje, há novos e semi-novos. Os publicitários estão impondo ao público uma visão customizada da realidade; um mundo de conto-de-fadas, politicamente correto.
Antes do empoderamento dos marketeiros, um veÃculo público oferecia assentos de primeira, segunda e terceira classe; hoje só há primeira, executiva e econômica. Antes dos publicitários, havia pessoas normais, paralÃticas e retardadas; hoje há normais, excepcionais e especiais. Antes, havia veÃculos novos e usados; hoje, há novos e semi-novos. Os publicitários estão impondo ao público uma visão customizada da realidade; um mundo de conto-de-fadas, sob medida para os politicamente corretos.
Com a intuição soterrada as informações adentram através dos sentidos via cérebro. A partir dos anos 50 muitas pessoas passaram a achar que fumar é chique, pois viram tantos artistas fumando nas telonas sem que a intuição pudesse alertar sobre os riscos para a saúde. Por que Madalena leva o conceito de arrependida, no novo filme ela mostra ser dotada da rara convicção em nossos dias e desfaz o mito de Jesus revolucionário, conceito também derivado dessa propaganda astuta que engana indolentes.
E, com base nesse texto, não sei qual será o futuro do português.Concordância entre sujeito e seus complementos - "milênios...cada gesto dele", "..que essas avaliações causa...", além da idiosincrática versão pessoal de 'millennials 'por "milênios"(mil anos?). Quosque tandem Catilina,abutere patientia nostra?
É Pondé - tá osso...
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