Se for para analisar o caso concreto com base literalmente num único inciso do art. 5º é melhor acabar com o S T F e deixar um programa de computador julgar. Custa menos. Ou se só valer julgados de terceira instância, proponho: acabe com as duas primeiras instâncias e deixe apenas o S T F julgar. Sim, porque amanhã ou depois vai aparecer um "mais igual do que ozotro", e o S T F dirá:agora só vale aqui. A verdade é uma só:todos são iguais perante o S T F:um é mais igual do que "ozotro".

Quem afirma ter razão o advogado, engana-se porque não pode estar com razão o advogado que se une aos ladrões do erário para participar do butim. O que falta é descobrir não haver mais espaço para a realidade em que vivemos com apenas um por cento dos seres humanos retendo noventa e nove por cento da riqueza do mundo.

Com o aumento do grau de polarização política, todas as instituições ficam tensionadas. Não seria realista esperar serenidade no STF num caso em que metade da população quer o Inácio atrás das grades e mais de um terço o quer presidente.

Mas Demétrio o que acontece com estado democrático de direito, quando a corrupção se torna a base da existência dos governos? Quando a indistinção entre o público/privado se confunde com o próprio ato de governar? Não quero ser jacobina, mas chega a ser uma redução ao absurdo esperar décadas pelo transitado em julgado nas várias instâncias, recursos infindáveis, prescrição...liberdade. Será que varas especiais vinculadas ao STF e STJ vão funcionar com rapidez e eficiência? /Claudia.

Assim se define Hc: ação judicial com o objetivo de proteger o direito de liberdade de locomoção lesado ou ameaçado por ato abusivo de autoridade. Vem com o crescente aumento do poder e seus naturais abusos. A pergunta é pq se tem H C? Apoio os termos da C F: para prender deve-se estar transitado em julgado. Se há recurso infinitos isso deve mudar. Na verdade a tal justiça litigiosa q o país vive, com milhares de prisões, demandas trabalhistas e outras e q está mostrando a situação ruim.

Hummmmmm...depois da sessão do HC...que tal ser mais democrático...abram as portas das caddeias e soltem todos hóspedes...

Quando o TRF passou o processo de Lula na frente dos outros, às vésperas da eleição, ele não era um cidadão comum, não houve consternação, ele poderia atrapalhar a eleição, teria que ser julgado. Agora que foi condenado, ele é um cidadão comum e tem que esperar na cadeia. Nos processos de corrupção de um certo partido, tudo corre e condena-se com provas indiciárias. De outro partida tudo arquiva na PF e nos tribunais. Isso é o senso de justiça da mídia é de setores da sociedade brasileira.

Os seres humanos estão ainda a anos luz de uma evolução mental que os eleve a uma espiritualidade capaz de se orientar pelo nobilíssimo sentimento de justiça. Como falar em justiça ao mesmo tempo em que se admite a situação na qual apenas um por cento da humanidade detém para puro deleite 99% dos recursos que a todos deveriam servir?

No episódio da remessa do caso dos auxilios moradia aos juízes, agendados a julgamento, à câmara de arbitragem pelo ministro Luis Fux, este ínclito árbitro, ao ativismo agregou o cinismo.

Fogueira de vaidades, emprestando o termo de Tom Wolffe. Nunca, jamais, em tempo algum, um supremo foi tão reles.

Texto lúcido. Constatar isso é bastante assustador.