Vinícius Torres Freire > Uma foto da ruína para o novo presidente Voltar
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Há muito se sabe que nosso sistema bancário é um “oligopólio daninho”. Só não se diz que esse oligopólio é consequência da estatização. Oligopólio é diferente de car- tel (manuais de economia). Precisam de um lÃder forte. No caso o BB, que não pode baixar juros senão entra no verm elho, com toda sua ineficiência. Por isso a banca privada vive no paraÃso: não precisa competir para ter lucros absurdos, basta operar por in ércia, como mera “franquia” do sistemão estatizado.
Se o colunista fosse mais sério, teria informado que as despesas do Rgps cresceram 4,8%, ao passo q suas receitas cresceram 4,5% neste ano. Quem quiser verificar, é só googar "resultados rgps" e ver os números no site da Fazenda. Poderia tbém explicar q são os quase 5 milhões de empregos eliminados pela crise q provocaram o deficit elevado do Inss, q deve diminuir com o retorno dos empregos. E q a reforma temerista economizaria irrisórios menos de R$ 2 bilhões para a Previdência em 2018.
Como lembrado pelo colunista, as despesas com aposentadorias crescem estavelmente a 6% ao ano acima da inflação. Não há arrecadação que d½ conta. Muitos deputados com medo de não serem reeleitos e perderem o foro jogaram a toalha. É um dos preços da corrupção. Continuaremos estagnados por mais um tempo.
Será muito difÃcil administrar a herança petista. Além dos 13 milhões de desempregados, temos uma dÃvida pública de 3,5 trilhões de reais (um absurdo). Mas, sem dúvida, a credibilidade que não foi alcançada pelo provisório Temer, pode ser alcançada por um bom presidente, eleito (depende de quem for eleito). Os grande, médios e pequenos empresários só irão voltar a investir se confiarem no governo. Sem isso, não arriscarão, e vão preferir os tÃtulos públicos (mais seguros)
Ai eu te pergunto Denis, os TÃtulos Públicos são seguros até quanto? Ou até quando? Se eles são pagos com dinheiro público (impostos e taxas) que dinheiro é esse que vem ficando cada vez mais escasso (vide a dÃvida pública que você mesmo descreve em 3,5 tri)? Iremos todos viver apenas de juros fictÃcios?
Vale a pena acreditar que a economia sempre terá conserto, que cedo ou tarde chegará a hora de um ciclo econômico virtuoso. Pior é o estado da polÃtica brasileira que injeta altas doses de degradação, desconfiança, polarização e falta de perspectivas em um futuro ainda incerto. Os hiper-democraticos, totalitários de diversos matizes e oportunistas de ocasião já se alinham para a corrida em busca do poder presidencial. DifÃcil escolher. /Claudia.
Enquanto isto, o STF continua absolvendo Jucá, Demóstenes, Picciane entre outros polÃticos.
Em junho de 2014 a crise já era assustadora, pelo número de portas baixadas em lojas com a placa Aluga-se. Imprensa, polÃticos, campanha presidencial, ninguém viu. Em dezembro, estava claro para mim, que como a de 81, ia durar dez anos. Ninguém acreditou. Vamos ter picos de reação, e evolução setorial. O fim está longe. Desastroso governo Dilma, migração dos empregos para a China, automação bancária e de call centers. Maior disputa feminina por vagas, e a I.A. vem aÃ.
A concentração bancária autorizada pelo Cade e Banco Central, é criminosa e leva ao maior spread do mundo. Nada se disse na última campanha presidencial, nada se dirá nessa. Economia do Brasil nos braços do conluio.
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