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Um dos maiores problemas do Brasil, uma das pragas nacional, não são os trabalhadores rurais ou urbanos, são os funcionários públicos, classe que não produz nada, exceto professores, policiais e outras exceções, sugam a maioria de nossa riqueza e nos impede de seguir adiante. Parceiros dos polÃticos arcaicos, se protegem. A refundação do Brasil passa inexoravelmente pela redução do setor público e pela cobrança de seus componentes de produtividade a custos compatÃveis com o mercado. Resistirão
A ingenuidade aliada ao interesse particular explicam essas recorrências no erro. Lembro de um amigo do meu pai, esperançoso na época da substituição do Simonsen pelo Delfim em 1979. "O Simonsen joga na retranca e o Delfim no ataque" dizia. A correção monetária foi prefixada (correspondendo ao que hoje seria um tabelamento de juros por baixo) e no ano seguinte a inflação passou de 40 para 100% ao ano. Seguiu-se uma recessão em 81 e a década perdida dos anos 80.
A cultura brasileira não preza pela verdade que leva à responsabilização dos mal feitores, mas pela manutenção de alianças sociais, como em sociedades incipientes ou mesmo em ban.dohs de Chipanzés. Assim o excelente colunista fica impedido de ir a fundo na descrição de nosso Estado, mas vou ajudá-lo, já que não sofrerei as retaliações a que ele está sujeito: o que falta no nosso setor público é caráter, vergonha na cara, amor pelo PaÃs; só trabalham para si e por isso deveriam ser substituÃdos.
O deseconomista não entende muito de causa e efeito, e esconde a real causa de nossos problemas fiscais. Entramos em depressão e estamos com a economia reprimida por causa de manipulação ilÃcita da taxa de juro. Em 2014 estávamos equilibrados com déficit nominal de 2%. Elevaram o juro reduzindo arrecadação e aumentando despesas levando o déficit para 10% e inviabilizando a economia dos estados. A causa está na manipulação pelo BC, e continuam jogando a culpa nos estados. Vergonha.
Mais uma vez o colunista levanta problemas sobre a aposentadoria dos servidores e defende a reforma da Previdência, sem explicar pq o RGPS urbano deve ser reformado. O Rgps tende ao equilÃbrio ou superavit qdo o nÃvel de emprego é razoável. O Rgps rural é de fato um programa assistencial, e a Constituição prevê q seja financiado por toda a sociedade, para isso existem a CSLL e a Cofins. Pq se quer q toda essa carga assistencial seja transferida para os trabalhadores urbanos?
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