Ian Bremmer > Chegada da automação em países em desenvolvimento pode levar ao populismo  Voltar

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  1. Benedicto Ismael Dutra

    Os políticos populistas estão surfando na insatisfação que se expande. Por que chegamos a essa situação tão desequilibrada sem futuro promissor? Em décadas passadas havia mais empregos e a possibilidade de melhoras. Hoje se percebe precarização e declínio moral. Falta um balanço real das consequências da globalização para o mundo e para o Brasil. Robotização do homem é algo que mexia com Carlitos. Hoje ela aparece, mas não para libertar do peso da divisão de trabalho, mas trazendo desemprego.

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  2. ARAGUACI FAUSTINO DA SILVA

    Bremmer, que conversa antiga! Desde que o mundo é mundo uma nova tecnologia vem substituindo uma antiga. E daí? Ninguém nunca morreu disso e não vai ser agora!! Vira o disco, por favor.

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  3. Adonay Evans

    Uma vez, ao meu lado, um colega perguntou a um velho líder empresarial brasileiro, nascido no Japão. Seu N..., com o aumento da produtividade da Qualidade Total, não vai sobrar gente sem emprego? O velho líder não entendeu, ou fez que não entendeu para ganhar tempo, e respondeu com um Hai Kai:"Gente inventa". Ele certo,desde a Revolução da Agricultura, com os ganhos de produtividade da irrigação e do arado, "gente inventa" novas saídas. Se não houver renda, não há consumo, e o Capitalismo trava.

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    1. Adonay Evans

      Lamento Ian, mas Simone está corretíssima. Após a morte de Marx, um interlocutor perguntou a Engels: "Seu" Engels, qual o futuro do Capitalismo? A resposta: vendendo mercadorias caras e pagando baixos salários, o Capitalismo vai enfrentar crises cíclicas por falta de consumidores até seu colapso final. O mesmo disse Vinícius no poema Operário em Construção, que o pedreiro jamais iria morar no que construía. Ouvindo atrás da porta, o Capitalismo correu e se reinventou. Engels previu e Ford provou

    2. Adonay Evans

      Produzindo automóveis tão baratos e pagando salários tão altos que seus próprios operários poderiam comprá-los, Ford, muito antes de George Kennan e Reagan, “quebrou” o modelo soviético. A ideia da Renda Mínima, não é do Suplicy, embora ele pensa que seja, mas de 2 economistas austríacos de “direita”, Mises e Hayek, incorporada por Milton Friedman que convenceu Pinochet a experimentar. O Bolsa família, é um modelo assistencialista e precário.Renda Mínima. Não há outra saída para o Capitalismo.

  4. Simone Rodrigues

    É por essa razão que se fala cada vez mais em instituir uma renda mínima universal para todos os cidadãos de um país. Se não for feito algo assim, teremos uma massa de zumbis, vivendo à parte da sociedade, sem acesso a nada. Esses não serão a minoria, mas a maioria da população, pois não haverá vagas de trabalho para todos, ao contrário, pouquíssima mão de obra será necessária. No entanto, o capital não fará isso por ser bonzinho, mas para ter consumidores para seus produtos.

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    1. Adonay Evans

      Prezado Araguacy, quem vai pagar é quem já está pagando: as empresas. Hoje pagam como massa salarial, com a redução da massa salarial pela automação, passam a pagar como redução na jornada de trabalho, ou como tributos. O resultado final é soma zero. Outra forma ainda é pela redução do custo das mercadorias. Quanto custava uma tv led há 5 anos, e quanto custava a carne de frango há 60 anos? Segundo Aparício Torelli, Barão de Itararé, à época, quando pobre comia frango, um dos dois estava doente.

    2. ARAGUACI FAUSTINO DA SILVA

      Se instituir essa renda mínima, quem vai pagar? Eu topo receber. Você, Simone, topa pagar ou você também é igual a maioria das pessoas que só topam receber?

    3. Adonay Evans

      Você está certa prá valer. Veja meu comentário sobre o seu.

  5. vinicius nogueira de sousa

    Excelente artigo. É minimamente contraditório para a maioria a ideia de que, a mesma automação que opera milagres em produtividade, pode frustar os planos, principalmente dos jovens, de inserção no mercado de trabalho. Talvez a saída para esse quadro preocupante seria seguir o perfil do mercado de trabalho dos países desenvolvidos: investimento no setor de serviços, já que a automação ainda não é capaz de substituir o trabalho manual em muitos casos.

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  6. RAFAEL SEYDEL

    Excelente artigo. Não estamos preparando o país para o futuro. Continuamos a discutir assuntos que já foram resolvidos no século passado e esquecemos que daqui a 20 anos estaremos pousando em Marte. Pelo memos isso vai acabar com o marxismo no Brasil. Não vai ter mais proletariado...

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