Opinião > Paulo Feldmann: Sem Previdência, só taxando fortunas Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Ricardo Knudsen

    Parece realmente haver algo errado nas contas. Se 3% dos ganhos dos mais ricos são R$ 186 bi, o total da renda deles seria de R$ 6,2 trilhões, praticamente o PIB de 2017. O autor fica devendo esclarecimentos.

    Responda
    1. Marcelo Martins

      Tem coisa errada mesmo. Quando é assim esses caras tem que colocar todo o detalhe da conta senão fica parecendo notícia maliciosa. Olha só: se uma pessoa ganha 160 mil/mês com tributação efetiva de 6%, significa que ela está tendo desconto de incríveis 125 mil/mês. Muitas despesas dedudíveis tem um limite de valor no ano não importando quanto se gasta (escola, INSS de emprego, por exemplo). Não é crível essa conta. Na verdade é ao contrário, quanto mais se ganha maior é a alíquota efetiva.

  2. Ricardo Knudsen

    A proposta parece boa, mais o título do artigo não faz sentido. A reforma da Previdência economizaria menos de R$ 2 bi este ano, e pouco mais de R$ 10 bi em 2019, segundo cálculos do próprio governo. Muito aquém do q a proposta poderia gerar. Além disso, o artigo não fala em taxar fortunas, que significa taxar um patrimônio, fala em taxar rendas milionárias. Taxar fortunas, o q ocorre por exemplo na Europa, seria ainda uma outra forma definanciar investimentos sociais e distribuir renda.

    Responda
  3. Ricardo Knudsen

    Se correta, a proposta gera receita de duas vezes o déficit da Previdência rural, que beneficia dezenas de milhões de pessoas pobres, tributando marginalmente 0,2 % da população, entre os mais ricos. Em vez disso, Temer e apoiadores propuseram uma reforma da Previdência que reduz a aposentadoria dos mais pobres - de 80% para 60% o benefício com 15 anos de contribuição - e impede a aposentadoria de quem não consegue emprego em idade avançada (idade mínima de 65/62 anos). Que tipo de gente é esse?

    Responda
  4. PAULO CESAR MARTINS MENCK

    Estas constas estão corretas? Acho que faltou algum dado, pois 160 mil vezes 12 vezes 60 mil resulta em 115 bilhões, nove porcento disso resulta em 10 bilhões. Longe do cálculo do professor.

    Responda
    1. Ricardo Knudsen

      Tive a mesma dúvida. Talvez a resposta seja a de que a faixa de renda começa aos R$ 160 mil, mas vai muito além disso. De todo modo não é claro, resta esperar esclarecimento e debate. Afinal, seria a melhor proposta sobre as contas públicas q já se viu recentemente.

  5. Euzir Baggio

    Taxar grandes fortunas deveria ser o objetivo primeiro dos administradores públicos. O nosso sistema tributário pune as menores rendas, os mais pobres, especialmente no ICMS. A reforma tributária teria de ir nessa direção e aliviar a alíquota sobre produtos básicos, fato que resultaria em um enorme aumento no consumo, produção e investimento. O absurdo em nosso país é o consumidor ficar receoso em consumir pelo alto valor da mercadoria, recheada de tributo.

    Responda
  6. Eduardo Xavier

    Paulo Feldmann, esta conta está correta? Veja 186x10^9 / 60x10^3 = 310000. Ou seja, na média cada um destes ricos pagaria 3.1 milhões a mais em impostos por ano. O cidadão que ganha 160 mil/mês ganha 1.9 milhões/ano. Como fecha esta conta? Além do mais sem a reforma da previdência o deficit continuará crescente, vamos continuar aumentando impostos até quando? De qualquer forma sou favorável a uma tabela de IR mais progressiva aumentado a taxa de quem ganha mais. Mas não vejo como fechar a conta.

    Responda
  7. Marcelo Arias

    Poxa... Bem melhor que prejudicar os trabalhadores... Será que ninguém pensou nisso antes? Quem defender isso terá meu voto...

    Responda
    1. Diego Pereira da Silva

      Já existe um que propõe algo nessa linha. Basta pesquisar.

  8. Herculano JR 70

    Reinaldo! Nós ñ precisamos ficar restrito ao artigo. O assunto é muito maior que ele. Eu entendo que o estado ñ é distributivista, é predador, q é o q motiva essa discussaõ sobre aliquotas diferenciadas para fazer justiça social. Ñ permito que o estado entre na minha renda e me fiscalize.Na verdade qualquer contribuição ao estado tem q ser o mais espontanea possivel.

    Responda
  9. Rafael Cordeiro

    Gostaria que o professor (ou algum leitor) explicasse a razão de uma alíquota efetiva tão baixa, uma vez que o IR sobre ganhos de capital (principal renda desta elite da elite) é de 15%.

    Responda
    1. José Cardoso

      Acho que o imposto exclusivo na fonte não é considerado nessa conta. O que eu acharia mais justo seria acabar com o conceito de tributação exclusiva. Toda a renda entraria no bolo e se pagaria de acordo com a faixa. A tendência para os muito ricos seria se aproximar dos 27.5%. E não haveria um desincentivo ao pequeno poupador, cuja renda total caísse numa faixa menor.

  10. Cristina Carvalho Barboza

    Precisamos reformar todo o sistema tributário. A pessoa ganha R$5.000,00/mês paga 27% na fonte e só vai receber o excedente que pagou no ano seguinte ou depois, todo ano este sujeito empresta dinheiro para o governo.

    Responda
  11. Herculano JR 70

    O problema ñ e de distribuição de renda, mas de produção de renda. Taxar como solução é perversão. Taxar os mais ricos, produtivos, é piorar mais a situação pois são os ricos que podem investir em produção e portanto renda.

    Responda
    1. Reinaldo Cunha

      Não há como concordar com isso se baseando na informação da matéria.

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.