Opinião > Paulo Feldmann: Sem Previdência, só taxando fortunas Voltar
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Parece realmente haver algo errado nas contas. Se 3% dos ganhos dos mais ricos são R$ 186 bi, o total da renda deles seria de R$ 6,2 trilhões, praticamente o PIB de 2017. O autor fica devendo esclarecimentos.
Tem coisa errada mesmo. Quando é assim esses caras tem que colocar todo o detalhe da conta senão fica parecendo notÃcia maliciosa. Olha só: se uma pessoa ganha 160 mil/mês com tributação efetiva de 6%, significa que ela está tendo desconto de incrÃveis 125 mil/mês. Muitas despesas dedudÃveis tem um limite de valor no ano não importando quanto se gasta (escola, INSS de emprego, por exemplo). Não é crÃvel essa conta. Na verdade é ao contrário, quanto mais se ganha maior é a alÃquota efetiva.
A proposta parece boa, mais o tÃtulo do artigo não faz sentido. A reforma da Previdência economizaria menos de R$ 2 bi este ano, e pouco mais de R$ 10 bi em 2019, segundo cálculos do próprio governo. Muito aquém do q a proposta poderia gerar. Além disso, o artigo não fala em taxar fortunas, que significa taxar um patrimônio, fala em taxar rendas milionárias. Taxar fortunas, o q ocorre por exemplo na Europa, seria ainda uma outra forma definanciar investimentos sociais e distribuir renda.
Se correta, a proposta gera receita de duas vezes o déficit da Previdência rural, que beneficia dezenas de milhões de pessoas pobres, tributando marginalmente 0,2 % da população, entre os mais ricos. Em vez disso, Temer e apoiadores propuseram uma reforma da Previdência que reduz a aposentadoria dos mais pobres - de 80% para 60% o benefÃcio com 15 anos de contribuição - e impede a aposentadoria de quem não consegue emprego em idade avançada (idade mÃnima de 65/62 anos). Que tipo de gente é esse?
Estas constas estão corretas? Acho que faltou algum dado, pois 160 mil vezes 12 vezes 60 mil resulta em 115 bilhões, nove porcento disso resulta em 10 bilhões. Longe do cálculo do professor.
Tive a mesma dúvida. Talvez a resposta seja a de que a faixa de renda começa aos R$ 160 mil, mas vai muito além disso. De todo modo não é claro, resta esperar esclarecimento e debate. Afinal, seria a melhor proposta sobre as contas públicas q já se viu recentemente.
Taxar grandes fortunas deveria ser o objetivo primeiro dos administradores públicos. O nosso sistema tributário pune as menores rendas, os mais pobres, especialmente no ICMS. A reforma tributária teria de ir nessa direção e aliviar a alÃquota sobre produtos básicos, fato que resultaria em um enorme aumento no consumo, produção e investimento. O absurdo em nosso paÃs é o consumidor ficar receoso em consumir pelo alto valor da mercadoria, recheada de tributo.
Paulo Feldmann, esta conta está correta? Veja 186x10^9 / 60x10^3 = 310000. Ou seja, na média cada um destes ricos pagaria 3.1 milhões a mais em impostos por ano. O cidadão que ganha 160 mil/mês ganha 1.9 milhões/ano. Como fecha esta conta? Além do mais sem a reforma da previdência o deficit continuará crescente, vamos continuar aumentando impostos até quando? De qualquer forma sou favorável a uma tabela de IR mais progressiva aumentado a taxa de quem ganha mais. Mas não vejo como fechar a conta.
Poxa... Bem melhor que prejudicar os trabalhadores... Será que ninguém pensou nisso antes? Quem defender isso terá meu voto...
Já existe um que propõe algo nessa linha. Basta pesquisar.
Reinaldo! Nós ñ precisamos ficar restrito ao artigo. O assunto é muito maior que ele. Eu entendo que o estado ñ é distributivista, é predador, q é o q motiva essa discussaõ sobre aliquotas diferenciadas para fazer justiça social. Ñ permito que o estado entre na minha renda e me fiscalize.Na verdade qualquer contribuição ao estado tem q ser o mais espontanea possivel.
Gostaria que o professor (ou algum leitor) explicasse a razão de uma alÃquota efetiva tão baixa, uma vez que o IR sobre ganhos de capital (principal renda desta elite da elite) é de 15%.
Acho que o imposto exclusivo na fonte não é considerado nessa conta. O que eu acharia mais justo seria acabar com o conceito de tributação exclusiva. Toda a renda entraria no bolo e se pagaria de acordo com a faixa. A tendência para os muito ricos seria se aproximar dos 27.5%. E não haveria um desincentivo ao pequeno poupador, cuja renda total caÃsse numa faixa menor.
Precisamos reformar todo o sistema tributário. A pessoa ganha R$5.000,00/mês paga 27% na fonte e só vai receber o excedente que pagou no ano seguinte ou depois, todo ano este sujeito empresta dinheiro para o governo.
O problema ñ e de distribuição de renda, mas de produção de renda. Taxar como solução é perversão. Taxar os mais ricos, produtivos, é piorar mais a situação pois são os ricos que podem investir em produção e portanto renda.
Não há como concordar com isso se baseando na informação da matéria.
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