Celso Rocha de Barros > Companheiro impeachment e companheiro Bolsonaro criam cenário favorável à esquerda Voltar
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Celso, gosto muito da sua coluna, mas as mágoas (justificadas ou não) estão interferindo nas suas análises.
Esquerda e direita, conhecidas, estão nos últimos estertores. Ou se reinventam, ou lixo da história. Articulista analisa olhando pelo retrovisor, e não pelo para brisa dianteiro. Pena, levava jeito.
Deixa ver se entendi: então, o cumpanheiro lula é "disquerda", né? E os cumpanhero marcelo odebrecht, leo pinheiro, eike e joesley batista também são "disquerda", né? Tem também o cumpanheiro ciro gomes, "disquerda", né? E tem aquela foto do ciro ajoelhado no aeroporto de Salvador, beijando as mãos do ACM, essa foto também deve ser "disquerda", com certeza, né? Então tá.
Nem o articulista nem ninguém fala em capacidade administrativa. A Marina Silva (cujo nome é Maria Osmarina) não conseguiu nem se organizar para fazer um partido. O Joaquim Barbosa não tem experiência alguma, sequer foi minimamente testado. O Bolsonaro jamais administrou um prédio.
Só não entendo como a Dilma não aparece em nenhuma simulação, e nem é cogitada entre as possÃveis candidaturas do PT. Foi simplesmente presidente da república por 6 anos, e segundo a narrativa do partido a recessão não foi fruto da sua nova matriz econômica. E aparentemente é menos exposta à lava jato que o Jacques Wagner por exemplo. Eleita, ela daria um indulto para o Lula logo no primeiro dia, e ainda o convidaria para ministro.
Não é por ser de esquerda que Lula lidera as pesquisas, principalmente no Nordeste. LÃder carismático de massas, não há outro polÃtico no Brasil com este perfil, no Sul e Sudeste ele empata com outros candidatos. No Nordeste Lula é apoiado pelo centrão, e não transfere votos para desconhecidos de esquerda não populistas, a não ser que participe da campanha. As máquinas partidárias ainda não estão funcionando. Joaquim Barbosa terá dificuldades de ter apoio dentro do próprio partido.
Marina está dando Oi pra centro direita que não gosta dela, pra ser direita não precisam de nenhum esquerdista, já tem os seus. Desde 2014 ela flerta com a direita até no programa. O pós impeachment foi terrÃvel para o PSDB que perdeu o lugar na fila, tivesse Dilma ido até o final seria favorito, agora pode nem ir ao segundo turno. A campanha ainda vem aà mas hoje o segundo turno seria Bolsonaro versus o apoiado por Lula.
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