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Paulo, Pesquise meu currÃculo lattes. A propósito, você precisa entender a dinâmica do ensino médio, avaliações de acesso e o universo universitário. Sugiro ainda ler estudos, matérias de revistas semanais, como a da ISTOÉ, a respeito do tema.
As cotas raciais são um erro. O ser humano não é um número. Basta de estatÃsticas. É preciso investimento na educação das camadas mais pobres da população. Isso, sim, é justiça social. A injustiça sentida por uma pessoa que deixa de entrar na universidade por força da sua cor de pele não se apaga. Estamos criando monstros. Basta de discriminação. Urge que tratemos todos de forma igual.
Mais um "des-serviço" da Folha de São Paulo. Uma pena.
A diferença de raças existe. Esta é uma verdade inegável. Uma outra verdade é que a obtenção de privilégios por meio de cotas, trabalha contra a própria raça. Isso é um fato repetido na história muitas vezes. Vejam os japoneses. Foram encarcerados e viveram muito preconceito no Brasil na época da segunda guerra. No entanto, ao invés de pedir cotas, demonstraram com MÉRITO seu valor e hoje são admirados. Essa é a receita. Esse é o caminho. O resto é malandragem de quem quer vantagem sem esforço.
Nada contra quem defende suas opiniões e ideologias (desde que não incorram em crimes). Mas o blog apresenta meras opiniões como se fossem conhecimento cientÃfico inquestionável, o q não é honesto. Com frequência há especialistas que discordam do blog. No artigo, a comparação entre o taxi e a Universidade, com a suposição de q negros não buscam a Universidade por escolha própria, é risÃvel. Uma afirmação não demonstrada, para tentar justificar “cientificamente” o q é apenas uma opinião.
A premissa é perfeita; a construção da subjetividade a respeito dos indÃviduos negr@s tem a ver com uma realidade desigual e por uma lógica preconceituosa e, no que se refere a criminalidade nem sempre os sujeitos negr@s são os mais criminosos, ainda que um agente policial possa considerar um jovem negro com 2g de maconha como traficante e um branco como usuário. O silogismo é frágil, já q a malfadada tese da queda da qualidade, ponto já refutado, haja vista os ótimos resultados de "cotistas".
Caro Abner, se os cotistas apresentam resultados "ótimos", então as cotas são desnecessárias: basta demonstrar esses "ótimos" resultados na prova de vestibular.Não sei se você é negro ou não, mas você não escreve com clareza e arrisco-me a dizer que você não se sairia bem numa prova de redação.
Se comparado a um cidadão do sul do paÃs, sou pardo. Se comparado a um cidadão do nordeste, sou branco. Na certidão da minha avó, foi considerada Morena, ou seja, geneticamente nao sou branco, mas nao possuo traços de negro. Segue minha duvida sobre a cor da minha pele. É muito fácil falar de meritocracia se nao estamos na pele de um discriminado e muito dificil querer que pessimos profissionais atendam nossos filhos no futuro, pois o ensino de pessima qualidade é para todos.
Caro Gustavo, a prova de vestibular não discrimina ninguém,mesmo porque quem faz a correção não sabe se o candidato é branco ou negro.
Cotas são injustas porque subvertem o princÃpio do ingresso por mérito. Suponha dois candidatos, um branco e um negro, cujos pais sejam colegas de trabalho e tenham a mesma renda.O branco tira uma nota um pouco maior mas fica de fora; o negro entra graças à s cotas.Os brancos excluÃdos vêm isso como uma injustiça,o que gera revolta e alimenta o ódio racial. Para piorar, os maiores prejudicados são os brancos pobres, que não passaram por uma boa escola e não são protegidos pelas cotas.
Era para ser uma medida temporária, um empurrão inicial até que se formasse uma elite negra instruÃda capaz de ajudar a alavancar os demais. Tornar uma medida perene é um erro pois formará uma casta de privilegiados e nós já temos privilegiados demais.
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