O ex ministro Joaquim Barbosa, minou sua personalidade ao abdicar-se de sua função sem uma explicação coerente, após mostrar-se um herói diante as opiniões de seus colegas. De forma inexplicável, repito, aposentou-se precocemente com se algo o obrigasse a fazê-lo. Agora, após um longo período afastado do país, ressurge como o salvador da pátria, sem sequer apresentar um programa de governo. De paraquedista o povo brasileiro está farto.

Mas não deixa de ser admirável e surpreendente que um candidato de esquerda no Brasil defenda privatizações (mesmo que a Petrobrás, que não tem nada de joia da coroa, fique de fora); uma evolução que, se se estendesse a toda a esquerda nacional, automaticamente mudaria o potencial do País, pena que isso não ocorrerá, por pura limitação de caráter daqueles que hoje se dizem os 'donos' da esquerda.

Cristovam Buarque seria o melhor candidato de esquerda, tanto pela experiência quanto pela capacidade de conseguir cooperação das raposas do Congresso. Joaquim é um bom homem, respeitado, excepcional jurista, mas isso é muito pouco para o cargo que almeja, não demonstra ter o traquejo necessário para exercer a liderança do País e seria um tiro no escuro, um outsider de personalidade muito forte acostumado a julgar e não a convencer; não acho que o País não deve correr esse risco.

Ótimo ter Barbosão como candidato. Minha segunda opção. A primeira, por entender ser mais preparado, continua sendo Cirão da massa. De qualquer forma, o boquirroto da extrema direita não vencendo já será muito bom para o país.

A mídia esquerdista tupiniquim continua fazendo o desfavor de desinformar ao garantir que quem apoia responsabilidade quanto aos gastos dos impostos confiscados dos cidadãos são apenas os "fiscalistas do mercado"; engraçado, porque quem abastece a gastança é o próprio povo, que não parece estar satisfeito com a situação, e não o tal mercado que pouco se lixa se o País vai quebrar ou não, afinal, tem muito País responsável por aí para se investir.