Impecável.

Professor, o ser humano é paradoxal em todos os contextos, assim como a própria existência. O iconoclasta nos adverte a humanidade.

Belo texto, expressa exatamente o que aconteceu na cidade de São Paulo, onde foram mudados nomes de ruas e viadutos pela prefeitura petista. Desta forma nunca aprenderemos com os erros do nosso passado.

Ao ler os comentários, parece-me que parte fica na superficialidade ou no patrulhamento. Um desses, usa a expressão "inteligência tranquila" para caracterizar o trabalho de Coutinho,embora entendo que o cerne do texto é a intranquilidade, marcada pela palavra "tensão". O bem e o mal que nos habita, o bárbaro e o civilizado que somos, em maior ou menor intensidade. Coutinho é um liberal notável e para admirar seus escritos não é necessário extirpar os textos dos colunistas à nossa esquerda.

Você pararia de admirar as músicas do J. Lennon porque, nas palavras do filho Sean, ele era um "porco marxista sujo"? De Aristóteles, a Einstein, Madre Tereza, a Gandhi, Wall Disney e muitos outros, o que temos é um monte de pessoas imperfeitas, que tinham falhas graves de caráter, mas que fizeram coisas admiráveis. Não é culpa deles que os historiadores tenham criado mitos que os tornaram acima do bem e do mal. O cultuado M. L. King era um mulherengo inveterado, não muito diferente do Gandhi.

É o Cristiano Ronaldo dos colunistas. A de hoje é um gol de bicicleta.

Ótimo texto. Com relação à estátua, as explicações ocupariam mais espaço do que ela própria. Talvez tivesse sido melhor nem tê-la colocada lá.

No meio de Duviviers, Azevedos, Singers, et caterva, enviesados e engajados, é estimulante ler uma coluna de altíssimo nível como esta.

Concordo com você, Cleide. A coluna de João Pereira Coutinho é alimento para a inteligência e o espírito.

Mas esse homem não cansa de ser uma maravilha da escrita?!

Touché.

João Pereira Coutinho com mais um texto irretocável. Como é refrescante encontrar inteligência tranquila em meio a tanta doutrinação tendenciosa.