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Sem dúvida que o idioma reflete algo do caráter social de um povo. Em inglês quando se referem á nacionalidade de uma pessoa, a grafam com maiúscula em sinal de respeito. Escrever "Brazilian" com um "b" minúsculo seria ofensivo. Por outro lado, as palavras em Inglês refletem de maneira mais precisa a natureza da coisa. Em português usamos o termo "professor" tanto para instrutor de capoeira como para um professor de pós graduação. Em Inglês, "professor" é exclusivo do educador catedrático.
Cada idioma possui uma melodia própria, uma freqüência sonora, e suas fórmulas gramaticais, como o "ne... que" do francês, ou os "phrasal verbs" do inglês. Dizem que o alemão é ideal para a filosofia (por permitir criar novas palavras), enquanto o inglês seria mais prático e funcional, e o francês mais teórico e intelectual. Já o espanhol possui um uso reflexivo dos pronomes que transforma ações danosas em algo "involuntário". A influência do idioma sobre a cultura é inegável.
É bem lógico achar que o pensamento está limitado pela linguagem, já que ele não pode ser formulado (não existiria?)sem os verbos, substantivos, adjetivos, que são a "substância" das ideias... /Claudia.
Poder se comunicar, a palavra falada ou escrita é uma grande capacitação dos seres humanos. É preciso ler bons textos. A linguagem moderna tende para a superficialidade, não atravessa a barreira do cérebro, não alcança o eu interior. A força vem da alma com força intuitiva. Muitos textos e apresentações nas TV são aborrecidos, só um barulho com pouco sentido e sem o forte atrativo do homem que tem convicção, que acredita no que fala e escreve. A fala em desacordo com o ser está perdendo vida.
Wittgenstein escreveu que o sentido da palavra se dá, se mostra, revela-se no uso. Se a quantidade de vocábulos que cada indivÃduo domina determina sua capacidade de comunicação, expressão e conhecimento do outro e do mundo. Uma pessoa com vocabulário limitado - mesmo de uma lÃngua mais completa - encontrará tantas dificuldades quanto um falante de uma lÃngua mais "simples". A questão de se a lÃngua influencia na maneira de pensar requer antes outra interrogação: existe pensamento sem linguagem?
Uma diferença entre as lÃnguas para mim está na quantidade de termos diferentes para descrever a mesma realidade. Quando um inglês fala "football" ou "basketball" a decomposição em bola + pé ou cesta está na própria palavra. Não é um termo completamente novo. Nas outras lÃnguas é simplesmente uma nova palavra para um jogo.
O português e inglês tem caracterÃsticas que confirmam que a lÃngua pode influenciar o pensamento. O português ,, é tido como uma lÃngua sexual, diferente do inglês, não tem um pronome para designar animais e coisas, como o IT, além disso, as coisas têm um sexo, o balde, a cadeira, o quadro, a sala, então, tudo remete ao sexo. No inglês, pátria mãe o individualismo burgês, a filosofia pragmática e o nacionalismo, temos o pronome I (eu), só em maiúscula, os verbos Do e Can, como fortes auxiliares
O pensamento se faz sem lingua. O pensamento, ou a inteligencia, criou a lingua, ñ p contrario. Depois da comoção para prender Lula, a nação esta que nem cachorro atras de carro, qdo este para. Ña sabe o que fazer.
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