Celso Rocha de Barros > O PT no bicentenário de Marx Voltar

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  1. marcio alves de oliveira

    O maior dilema do PT vem das políticas do governo Lula e do estelionato eleitoral do segundo governo Dilma. Retoricamente o partido adota um discurso de esquerda quando lhe convém, e tem folego para gerar transformaçoes sociais. Porém opta por um crescimento baseado no crescimento do consumo na exportação de produtos primários e na concentração de capital em setores que o país ja tinha vantagem competitiva, como no caso da JBS ou de serviços, com pouco impacto cientifico e nada de socialismo.

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  2. Rogério de Mendonça Lima

    Excelente texto, teórico, dará excelentes discussões acadêmicas. Mas, como o próprio texto afirma, o PT tem a natureza exata do escorpião que monta no jabuti prá atravessar o rio. Não temos ainda transplante de cérebros. É pena, depois de dois séculos, na prática, Max não tem nada a mostrar. Excelente prá se ler, emocionar, mas na prática são outros quinhentos. Talvez mais dois séculos e mais dezenas de experiências, quem sabe podemos extrair algo bom.

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  3. Cristina Carvalho Barboza

    A luta de classes mudou, hoje são todos contra a classe política. Como o pensamento marxista poderia ser atualizado para o mundo pós moderno? Como promover justiça social em meio a youtubers,celulares, internet? A indústria não é mais a maior geradora de riquezas. O dinheiro é virtual, um débito ou crédito, o lastro é a capacidade do país gerar riqueza. O Brasil é um país com grande capacidade produtiva, mas parcela do nosso povo é incapaz, e os produtivos sustentam os improdutivos.

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  4. José Cardoso

    Realmente o PT surgiu na época do sindicato Solidariedade na Polônia, e as comparações do Lula com o Walesa eram frequentes. A ortodoxia soviética há muito tempo não tinha mais apelo e o caminho estava aberto para alternativas. De uma certa forma o regime militar, com sua industrialização a base de pesados investimentos estatais e repressão política, tinha uma semelhança com os países do leste europeu.

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  5. josé sales

    Texto muito bom, oportuno e que contribui para o enriquecimento da FOLHA. Espero ler outros desta qualidade ou até superior, especialmente se for para estabelecer a oposição de ideias e de propostas. Parabéns!

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  6. Jonas Santiago

    Texto excelente!! Claro que há e haverão comentários dos que pensam com o fígado e não com o cérebro, mas já estamos acostumados com a falta de estofo para assuntos que envolvem o mínimo de leitura. O momento atual é, de fato, preocupante pelo espaço aberto ao autoritarismo e aos conservadores que têm a necessidade de manter privilégios. Os direitos adquiridos estão em risco. Precisamos ficar atentos ao avanço das ideias que nos levariam de volta ao tempo de chumbo.

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    1. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

      Exemplo da esquerda totalitária, eivada do narcisismo vazio, 'que acha feio o que não lhe é espelho'. Em época de incertezas, pensamentos inalteráveis que parecem mais uma maneira passiva e receptiva de aceitar a entrega mental/emocional a uma ideologia. Política que se transforma em seita e alienação. /Claudia F.

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