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Como não podia deixar se ser, o poder judiciário ( campeão de privilégios) aparece como fiador do lobby. Se olharmos com cuidado veremos o poder judiciário envolvido em qualquer movimento que busque justiça social e corte de privilégios imorais.
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Não se nega que os cartórios devem melhorar muito os serviços, o que aliás ocorre a passos largos com concursos e informatização. Porém o que está ocorrendo aqui é lobby dos bureaus de crédito, que todos sabem bem quais são. Sobre isso o Editorial incompetente ou prostituÃdo não fala uma vÃrgula, afinal aà só há boas intenções e espÃrito patriótico.
´Carimbão`, conta outra!
´Carimbão, conta outra!
As pessoas que defendem que o Estado deveria prestar estes serviços deveriam olhar o caso da Bahia, onde isso acontecia até recentemente. O Estado atendia mal, as pessoas faziam fila as 4 da manha para pegar senha para reconhecer uma firma, e ainda gastava milhões com o serviço. A maior parte dos serviços que são tão criticados, como o reconhecimento de firma, são absolutamente facultativos. As pessoas/mercado usam porque enxergam valor.
O Estado não gasta um centavo com os cartórios e considerando os repasses a tribunais, defensorias, santas casas, ministerio publico, etc, mais a tributacao de IR e ISS, chega a ficar com 65% da renda. Todo cidadao brasileiro é registrado gratuitamente pelos cartórios ao nascer e ao morrer e esse serviço é custeado pelos próprios cartórios mediante repasses de outras atividades ao registro civil.
Pode ser, Hildebrando, que o Estado faça o serviço ser muito mais caro do que deveria. Porém, o necessário de se entender é que os serviços existem e tem que ser feitos, seja por cartórios, pelo Estado, por bancos, nenhum de graça.O passaporte por exemplo, o Estado presta diretamente, gasta centenas de milhões por ano, e é uma dificuldade. Já são os cartórios que dizem quem é brasileiro. Pelas mesmas taxas cobradas os cartórios fariam sem fila, sem greve, e sem que o Estado gastasse um centavo.
Isso a gente já sabia a muito tempo, que o Estado se associa aos cartórios para explorarem juntos a população.
Este jornal cansa de repetir que o os cartórios faturam 14 bilhões por ano, utilizando essa informação de modo tendencioso, comparando com quantas macas podia comprar pro SUS, etc, como se os cartórios prestassem um serviço que nada acrescenta. Há cartórios em cada cidadezinha pequena que nossos polÃticos resolveram fazer um MunicÃpio. Os cartórios tem mais capilaridade que correios ou qualquer serviço publico. As padarias faturaram quase 100 bilhões no ano passado.
O maniqueismo deste editorial revela no mÃnimo uma incompetência absoluta e no máximo uma descarada prostituição jornalÃstica. Há sérios indÃcios de um editorial vendido. Os cartórios que administram o protesto (facultativo) são o mal encarnado e o lobby dos bancos que querem instituir um registro (pago) para todos os documentos de dÃvida é sacrossanto, passando ao largo de qualquer consideração do jornal.
Este é um tema que merece maior divulgação dos meios de comunicação a fim de que um maior número de pessoas tome conhecimento do assunto e desencadeie um ambiente de pressões mais favoráveis ás mudanças. Dever-se-ia criar um loby a favor das mudanças.
Congresso altamente permeável ao interesse das minorias bem remuneradas e organizadas fica a expressão da Folha, mas não apenas aos Cartórios e cartorários, pois é extensivo a tudo que tem ocorrido no Brasil nos últimos dois anos e, lamentavelmente, não nos importamos...
Afinal, o que vai prevalecer? O interesse mesquinho de grupos organizados ou o interesse do paÃs?Nesta República de Bananas; tudo é possÃvel, mas estamos cansados de tanta coisa errada; má gestão, falta de planejamento, corrupção e desrespeito ao pobre cidadão!!
excelente editorial, parabéns! Precisamos nos desburocratizar, incentivar os negócios, os pequenos empresarios, geracao de empregos por estes, ou seja, uma agenda de liberalização da economia. Pelo menos podemos tentar.
Cartorio é estigmatizado como coisa ruim: cartorial. Otimo q seja defenestado p sistema bancario, outro cartorio, tbem um cancer. E o setor das construtoras ñ reage cujos produtos são castigados por impostos, e 4 niveis de registro de imoveis: cartorio de notas, de registro, ir, e prefeituras. Burocracias para recolher impostos. Aluguel, pior q poupança, e taxado ate 27,5%. E dizem que o capital produtivo manda. Nem no nariz mandam. Construtoras como odebrecht ficam com 1% do orçamento.
Poucas vezes vi um texto tão raso e desinformado num editorial. A raiva de quem ganha dinheiro é tão grande que qualquer coisa que venha dali é ruim. Sugiro informar-se sobre as consequências burocratizantes do projeto das duplicatas, com imposição de novos custos aos credores, e sobre o dano irreparável à privacidade e ao sigilo bancário dos consumidores pelo projeto de cadastro positivo. Tomara que o próximo editorial contenha uma retratação bem informada.
Quanto a mim, que a muitos anos denuncio neste pequeno e quase insignificante espaço os esquemas de privilégio que escravizam os cidadãos brasileiros, inclusive o sistema de cartórios, não espere minha retratação, e acho que quanto também ao jornal, pois as coisas estão mudando no Brasil, e minha posição parece ser a dominante entre a grande maioria da sociedade. A festa está prestes a acabar.
Pois parece, "tão raso e desinformado" pareça ser seu argumento, já que a questão não se trata de "raiva de quem ganha dinheiro" mas sim o desprezo por quem ganha dinheiro explorando os demais, que o ganham honestamente vendendo produtos ou serviços por preço justo, o que obviamente não é o caso de cartórios, que exploram o contribuindo cobrando um valor absurdo por um mero serviço, numa simbiose com o Estado parasitário.
Renata, você tem ou descende de alguém que tenha cartório?
Essa mafia dos cartorios é pior que os sindicatos. Uma praga do atraso brasileiro.
Absurdo! Fazendo lobby pela burocracia que inferniza a vida do cidadão e das empresas. E ainda tem deputado que apoia essa máfia! A imprensa tem que ficar em cima, é o único jeito.
Aristocratas esperneando para garantir a continuidade de seus privilégios, que argumentam ser direitos.
Cartórios são iguais as Feiras-livres nas ruas, arcaicos e só atrapalham.
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