Interessantes, mais do que a análise, os comentários dos leitores. Talvez mais interessante ainda, o fato que não houve comentários feitos por mulherex (é assim que se faz o certinho hoje em dia?). Me vi muito bem representado nessas pinceladas dadas, já que me sinto integrante de uma geração de transição entre o que era estabelecido em termos de papéis na sociedade e o novo, ainda um pouco obscuro, mas certamente novo. Parabéns e, mais uma vez, obrigado.

Primeiro, vou responder a perturbadora pergunta da articulista: facismo é a doutrina criada para rotular as pessoas que não são adeptos da esquerda, radical ou não. Até ler esse artigo eu pensei muito em consultar a essas entidades feministas para saber como devo fazer para ser homem ao gosto delas. Agora sei que devo, primeiro, deitar no divã e expor as minhas angústias. Mas não as tenho e, pior, nem crise de identidade. Desisti de ser o homem feminino ideal. Vou tomar umas e pronto.

Que bom, se é para banir os homens que comecem por mim porque já estou esgotado de tanto ver direitos que outros tipos humanos tem que ter e minorias de toda ordem. Fiquem com seu lindo mundo...devorem-no!

O texto estranho ... parte de postulados que não se observam na prática ... propõe uma tese absurda ... estranho

Muito legal o texto da Vera. É atual e voga nas capitais brasileiras, as grandes, entre uma parcela ínfima da sociedade que as compõe. Cerca de 0,39%. É a "elite pensante universitária" que tem tempo, disposição e vocação para esse tipo de digressão. O "resto" do povo brasileiro, nem pensa nisso!! Estão ocupados, homens e mulheres, que assim o são, em cuidar da vida, dos filhos, das contas e da simplicidade.

A grande questão não é "quando o cano de esgoto vai estourar", mas "quem é que vai enfiar o pé na 'lama' e salvar a nossa precária humanidade quando isso acontecer". O "macho" criou este mundo de conforto e facilidades em que vivemos. Um mundo "feminilizado". Na verdade, ele é tão frágil quanto artificial. Para azar do foucaultianos, a entropia não é uma construção social. Quando ela voltar a mostrar suas presas, toda purpurina e mimimi vão desaparecer.

Que maçaroca! Tentou fazer um banquete com os restos de comida de um mês inteiro.

Meu comentário é simples: ser o hegemônico masculino é difícil, ser minoria de gênero é difícil e a mulherada tem as suas dificuldades. Não sei se isso é mimimi da minha parte ou se a coisa tá complicada pra valer...

O novo homem primeiro precisa parar com essa bobagem de ter a obrigação de dar proteção e sustento para as mulheres - as mulheres empoderadas não precisam de proteção masculina e muito menos serem sustentadas. Depois disso, os homens precisam não ceder a questão da continuidade nos relacionamentos com as mulheres - isso é coisa antiga onde as mulheres faziam uma troca; eu só transo com você se você casar comigo. Homens só devem aceitar mulheres que não querem obter vantagens com as transas.

Lembrando que a maior chibatada na mulher vem dela mesma. Toda essa história de perfeição, aparência, magra, esbelta, produtiva, casada, solteira, balzaquiana, tem conexão entre mulher e mulher. Não se trata de uma régua imposta pelo homem e sim regras que as próprias mulheres elegeram.

Texto interessante . As pessoas se prendem demais a rótulos . o "f...-se o mundo" desapareceu .