Os Judeus construíram Israel. Hoje Israel nem parece que faz parte do mundo, tal é o seu desenvolvimento. Solidarizo-me com os israelenses.

As lideranças palestinas são as culpadas diretas pela miséria do seu povo. Exatamente como na Venezuela, Cuba, Coréia do Norte ou qq país cujo povo é miserável e vive sob o julgo de seus "líderes". Se os líderes palestinos olhassem para o seu povo ao invés de invejarem Israel e jogar pedras lá, seu povo teria uma oportunidade.

A situação não seria tão desesperadora se o Hamas não tivesse durante *meses* foguetes contra Israel, com o apoio e aplauso dessa mesma população que tanto reclama de suas condições. Durante décadas, as pessoas de Gaza podiam ter empregos em Israel. Os jihadistas aproveitaram para matar gente.

De fato, vocês podem ser vitimas de uma ferocidade sem par. Mas não são mais vítimas, são algozes. Então, a saída é sempre se apresentar como vítima em toda e qualquer circunstância, mesmo as absurdas. É interessante lembrar que durante muitos anos após a II Guerra os judeus não queriam recordar do que sofreram no chamado Holocausto Nazista, pois era doloroso e vergonhoso. Súbito, nos anos pós 1967, esta memória foi resgatada, a figura do judeu sofredor passou a ser importantíssima! Pois é...

Me deu vontade de dizer que um missil na casa de Netanyahu resolveria muita coisa. Mas é bobagem, não resolveria não. A expansão contínua do território de Israel é um projeto nacional, é a essência do sionismo, realizada por todos os governantes de plantão. E você não reparou que no seu próprio discurso, a vida de 4 judeus vale a (quase) destruição de uma cidade, mas se apresenta como cheio de dedos para "salvar" a população de Gaza do Hamas. Alguma outra "grande democracia" teria esse "drive"?

Ora, Benildo, não seja modesto, a modéstia não lhes cai bem... Vocês podem sim!

E, por favor, não me venha com essa historinha de "conflito secular insolúvel" que exige uma solução genialmente milagrosa. A resposta você mesmo já deu ao dizer que "Hoje somos mais fortes do que jamais fomos". Pois é, o mais forte dita as regras. Se Israel tivesse a intenção de resolver a questão, que já se reduziu aos palestinos, já o teria feito. Mas isto significaria abrir mão do sonho sionnista, de ocupar tudo. Não dá para "descolonizar" a Cisjordânia; não dá para ajudar Gaza. Então...

Benildo, contenha-se, não tenha um orgasmo público ao falar na capacidade bélica de Israel! Mas aproveito o gancho para responder a sua pergunta: O que Israel quer com Gaza? Manter a caixinha de areia onde o Hamas brinca de ameaçar Israel. Isso é importante para manter a narrativa de Israel ameaçado. Se isto custa a miséria de quase dois milhões, que se dane, a culpa é do Hamas. Por que Israel não faz uma "invasão cirúrgica" para acabar com o Hamas? Porque é conveniente manter o status quo!

Benildo, "derrota eterna" não dá, algo assim implica em ódio eterno, conflito eterno, ameaça eterna. Lamentavelmente, isto casa com o que eu vejo em Israel, a completa indisposição para qualquer tipo de acordo que não consolide uma vitória absoluta, a rendição incondicional do adversário. Como até agora tem tido sucesso, a proposta é continuar neste caminho. Um povo antigo, que já comeu o pão que o diabo amassou, deveria ser mais sábio. Como diz a Bíblia, quem vive pela espada, morre pela espada

Benildo, o movimento sio nista nunca pretendeu ficar com um pedacinho da Palestina, sempre quis todo o território que considerasse "de Israel". O aceite da partilha da ONU foi um golpe tático, pois pouco antes da data marcada para este evento, seus grupos armados avançaram para os territórios que seriam destinados aos árabes para conquistar o máximo, para criar um fato consumado. Os países árabes não aceitaram a partilha, tanto melhor! Embasou-se a narrativa de "nós aceitamos numa boa, eles não"

Alguns dos comentaristas enfatizam as ótimas intenções de Israel quanto ao futuro de Gaza (só Gaza?), com investimentos, livre trânsito, até a criação de uma "Cingapura Mediterrânea"! Nem vou discutir, apenas lembro que isto poderia ter sido feito na Cisjordânia, cujo governo é bem mais razoável e maleável. Mas ao invés disso, só mais "colônias" e muros com o óbvio objetivo de tornar a vida da população insuportável, ensejando seu exílio "voluntário". O Hamas não presta, mas Israel é ainda pior!

Benildo, adorei as aspas em "grupos nacionalistas". Quer dizer que não há sentido em nacionalismo árabe na Palestina. Eu gostaria de saber o que os judeus esperavam que os árabes na Palestina fizessem ante a sua chegada. Deveriam se retirar em silêncio, de cabeça baixa? Deveriam indenizá-los pelos milênios em que ocuparam a "terra prometida"? Essa de transformar Gaza em "território autônomo" com representação no parlamento é ótima! Você já sugeriu isso? Ouviu gargalhadas ou quase apanhou?

Márcia, faça uma pesquisa com a chave "proposta de partilha da palestina em 1947" você verá o que já sabe: Gaza era muito maior e incluía territórios ao longo da fronteira com o Egito. Tudo ocupado por Israel. O mesmo com a Cisjordânia. Uma ocupação militar seria razoável para negociar em posição de força, mas o sionismo é uma forma de colonialismo, o que explica tudo. Mas concordo quanto ao Hamas: ao contrário da Fatah, não quer fazer um país, quer "destruir Israel". Não pode dar certo!

Os campos floridos do que foi Gush Katif viraram uma areia movediça. Porque onde quer que o Jihad (insurreição árabe) cresça, o resultado é destruição e ruína.

Mohammed Dahlan, que foi nomeado pela Autoridade Palestina nessa época , estabeleceu equipes com especialistas que deveriam realizar o sonho de criar a tal Cingapura do Oriente Médio com a assistência do Banco Mundial. Mas em vez de Cingapura: Afeganistão. O Hamas fez uma revolução contra a Autoridade Palestina, matou muita gente e tomou o poder. O fanatismo tomou o poder. Todo o dinheiro recebido por eles é transformado em túneis subterrâneos e bombas.

em 2005 quando Israel entregou aos palestinos toda a área de Gush Katif, havia planos para que lá se estabelecesse a "Cingapura do Oriente Médio". Pela primeira vez em sua história, os palestinos receberam soberania, mesmo que num pequeno território. Israel desmantelou várias das aldeias israelenses nessa região, milhares de famílias deixaram suas casas, para que o território fosse entregue aos palestinos. Teria sido um começo maravilhoso. Nada de ocupação israelense...

É incrível como as pessoas escrevem sem ter a menor noção do que acontece ali! Ninguém aqui sabe como é viver num lugar onde chovem foguetes dia sim - outro tb: a população vive a correr para abrigos: a partir do momento em que soam as sirenes, vc tem 30 seg para chegar ao abrigo sob risco de vida! Cada disparo do Iron-Dome, que previne 90% dos foguetes lançados de atingirem alvos perigosos, custa para o erário israelense, 100 mil dólares!

(continuação) ...dando uns tirinhos, lançando uns foguetinhos que não atingem nada ou são facilmente destruídos e, mais importante, lançando ameaças vãs, enfim, dando a justificativa para Israel dizer ter sua existência ameaçada por inimigos impiedosos, o que justifica uma repressão impiedosa que nenhuma verdadeira democracia poderia fazer. Nem os EUA de Trump! Então, meus caros defensores de Israel, este "glorioso país" tem, sim, culpa pela desgraça de Gaza. Se não toda, a maior parte.

O futuro da humanidade não é animador. Em geral poucos seres humanos assumem responsabilidade com o futuro. De longa data falta verdade, habilmente as reais intenções têm sido acobertadas. Mas estamos no século em que tudo se acelera e nada fica oculto.É preciso enfrentar a realidade, mas também sincera vontade de renovar tudo que esteja em desacordo com as leis naturais da Criação, pois o que estiver em oposição a elas perderá a base de sustentação devendo ruir naturalmente.

(continuando)...pouco mais de dez anos depois. A retirada dos "colonos", regiamente indenizados, foi uma pequena tragédia, com os soldados de Israel sendo chamados de nazistas! Depois da infeliz vitória do Hamas e da quebra da unidade palestina (a Fatah ficou com a Cisjordânia), Gaza foi reduzida a uma prisão a céu aberto, nada entra, nada sai - nem por mar - sem a permissão de Israel. Na verdade, o Hamas existe exclusivamente para ser uma "ameaça a Israel" (continua)...

Respostas como o da Camila Sponton são muito comuns. Em resumo, Israel não tem culpa de nada, parem de nos responsabilizar! Tem sim. Primeiramente, o território atual de Gaza é uma fração do seu tamanho original, o restante foi ocupado em 1948 por Israel e nunca foi devolvido. O território atual nunca foi do Egito, que o ocupou militarmente na mesma época, e, em 1967, foi tomado por Israel, que, é claro logo iniciou uma "colonização". Esta foi interrompida pelos tratados com o Egito...

“A tragédia da Vida é o que Morre dentro do Homem enquanto ele Vive” - Albert Schweitzer

E o ocidente nada faz contra Israel , os palestinos seguem oprimidos e abandonados.

E o ocidente nada faz contra Israel , os palestinos seguem oprimidos e abadonados

E como era a vida dos palestinos antes da criação de Israel? Viviam em estado de permanente prosperidade ou a pobreza já era uma realidade anterior ao aparecimento do Estado de Israel, agravada agora pela questão demográfica, que obriga um número superior à capacidade de acomodação dos habitantes do local? Israel pode ser considerada diretamente responsável pelas condições de vida em que se encontram os palestinos ? A simples devolução de terras resolveria a questão?

E como era a vida dos palestinos antes da criação de Israel? Viviam em estado de permanente prosperidade ou a pobreza já era uma realidade anterior ao aparecimento do Estado de Israel, agravada agora pela questão demográfica, que obriga um número superior à capacidade de acomodação dos habitantes do local? Israel pode ser considerada diretamente responsável pelas condições de vida em que se encontram os palestinos ? A simples devolução de terras resolveria a questão?

Pelo que consta na Wikipedia, o crescimento demográfico de Gaza é bem saudável: 2.3% ao ano. A Somália também tem um número razoável: 2%. Já o Brasil está com 0.73%. Pelo jeito o ser humano procria mais na escassez.