Paul Krugman > Trump diz 'sim' às companhias farmacêuticas Voltar
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Às vezes fico pensando: Os Estados Unidos da América devem "SIM" acabar com todo o controle estatal sobre o mercado, não é mesmo? Esse não é o sonho americano? Laissez faire; Laisse passe. Sobretudo, cortar os subsÃdios à agricultura, os investimentos em educação e à saúde. Os norte-americanos nem querem mesmo! Eles desejam viver o seu idÃlico modo americano...
Duvido muito que Adam Smith aprovasse o tipo abusivo de poder que as patentes proporcionam a certas empresas em detrimento da livre concorrência. Infelizmente, há muita gente que cita as Escrituras sem acreditar em Deus.
Confundiu escrituras com teoria econômica. Como disse o Sheakspeare, o demônio pode citar as escrituras para o seu próprio benefÃcio. Escrituras são o produto de profetas transloucados e não têm nenhum compromisso com os fatos. As teorias de Adam Smith são baseadas nas limitações do ser humano, na realidade: "Não é da generosidade do padeiro que deveremos esperar nossa janta, mas da sua preocupação pelo próprio interesse."
Se Adam Smith estivesse correto, em duzentos anos de livre mercado, não deveria haver mais pobreza e miséria no mundo.
O mesmo também pode ser dito sobre o comunismo/socialismo... No entanto, os melhores exemplos de sucesso são capitalistas...
Mostre-me onde existe livre mercado e eu lhe mostrarei o sucesso. Quem mais chega perto é Cingapura, mas mesmo assim o protecionismo do compadrismo vai ganhando terreno. Esse é o problema, todo mundo fala, mas ninguém pratica. E o Brasil é o pior de todos com as suas polÃticas jurássicas de protecionismo e construção de campeões nacionais. Somos todos iguais perante a lei, mas desiguais perante o dinheiro e a ganância.
Vendo pelo perspectiva do copo cheio, é preciso avaliar o custo benefÃcio para o paÃs que lidera a inovação na área farmacêutica. É quase impossÃvel avaliar os benefÃcios da pesquisa das farmacêuticas, porque os resultados são usados indiretamente por outras indústrias, como a agricultura, indústria de alimentos, cosméticos e muitas outras. Entre o Dr. Krugman e o Adam Smith, fico com o último. Ainda quando os EUA dava os primeiros passos Smith já proclamava os benefÃcios da livre concorrência.
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