Ronaldo Lemos > O dia em que me tornei e-estoniano Voltar
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A ideia é boa. O Estado como uma plataforma. Mas não entendi muito bem como o Estado ganharia dinheiro com a oferta gratuita de serviços públicos. Venderia o banco de dados de seus e-cidadãos pelo menor preço?
Suspeito que ao invés dele ganhar no varejo, ganhará no atacado: Se no Brasil demora 79 dias para uma empresa abrir e começar a faturar e o estado colher seus impostos, na Estônia em 15 minutos ele já pode estar fazendo negócios. Isso pode se tornar um grande diferencial competitivo: todas economias periféricas europeias buscam atrair empresas alemãs e francesas. A Estônia avança alguns passos na captação dessas empresas.
O Estado ganharia dinheiro com a oferta gratuita de serviços públicos, mas apenas para o custeio. Claro que o serviço deveria ser cobrado por um preço realista. Eu, por exemplo, pedi uma segunda via de minha Carteira de Habilitação pela internet do Detran MG. Paguei R$ 35,00. Recebi o documento em 15 dias, sem precisar ir a lugar algum. Ao receber a informação bancária do pagamento do código de barras o sistema do Detran emite a 2a. via e providencia o envio. Tudo automático.
Só dois paÃses no mundo não cobram imposto sobre lucros e dividendos no mundo: Brasil e Estónia. Ciro Gomes vem repetindo este mantra a anos e agora, a partir da fala do rapaz de barba e paletó sem gravata, o paÃs do leste europeu passou a ter relevância. Parece não ser referência para o Brasil.
Para que tanta pressa se em 790 dias a pseudo empresa certamente já estará quebrada?
Entendo a indignação do jornalista e concordo, mas ainda acredito que o mal maior não é o governo, mas a sociedade, se nós não agimos para colocar polÃticos competentes, não podemos exigir competência de polÃticos incompetentes.
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