Hélio Schwartsman > Em busca da realidade perdida Voltar
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Para quem deseja conhecer mais sobre os temas, e não possui o necessário conhecimento de matemática, fÃsica e biologia, aconselho ler o "Cérebro" de Eagleman (2015) e o "Enigma Quântico" (2017) de Rosenblum & Kuttner. Apresentam em geral os enigmas de forma simples, e nos deixam mais confortáveis com nossa ignorância.
Uma pena a limitação de espaço para a coluna. Quando o assunto começa a ficar interessante, surge o fim. Tenho certeza de que não se trata de opção do articulista, mas de imposição (tacanha) do jornal, que parece privilegiar (ou mesmo impor) o consumo rápido em detrimento de algo mais profundo.
Ainda bem que temos a fÃsica quântica para escrever quando queremos fugir de temas que vão contra tudo aquilo que sempre defendemos.
A dificuldade com a fÃsica quântica é que não vivenciamos as realidades na escala a que ela se aplica. Nossa intuição é a de um mundo visÃvel iluminado, mas nesse nÃvel fundamental estuda-se inclusive a própria luz, e não há sentido em ver a luz, o que a iluminaria?
Todo modelo matemático tem limitações. O problema da natureza relacionado ao movimento (mecânica) é um dos que tiveram mais sucessos para ser resolvidos. Temos a mecânica de Newton, a de Einstein e a quântica. A mecânica quântica destoa das outras por ser não determinista. Em ciência, quando o ser humano não entende claramente um fenômeno, usa a estatÃstica e a teoria de probabilidades para tentar fazer previsões. Muita coisa que presumimos ser estocástica atualmente deriva de nossa ignorância.
Tenho pesquisado teoria do conhecimento e constatado que os esforços existentes mão constituem teorias, em sentido cientÃfico, pois não oferecem um método que devidamente aplicado possibilite produzir conhecimento - interpretações confiáveis. Afiguram-se mais, "levantamentos dos esforços pregressos visando eventualmente chegar a uma teoria", mas não teorias propriamente ditas. E estamos no século XXI, decodificando o genoma e nos insinuando em engenharia genética, sem saber o que seja pensar.
Obervar ñ faz nenhuma diferença na natureza. Nos, que com nossa observação a vemos conforme o angulo, e a velocidade, que a vemos. Antes dos observadores as coisas eram como eram e como continuam sendo. Egocentrismo humano achar que o mundo se molda a nossa vontade a nossa vida. Alias construida por acaso, como qq outro acaso, pelas mesmas regras que agora observamos.
Embora a observação não altere a realidade, o homem se conduz na vida segundo o seu discernimento do mundo e das circunstâncias.É pacÃfico que não apreendemos a realidade, apenas a interpretamos e que existem inúmeras dificuldades e limitações para fazê-lo corretamente. Precisamos aprender a pensar metodicamente.
Obervar ñ faz nenhuma diferença na natureza. Nos, que com nossa observação a vemos conforme o angulo, e a velocidade, que a vemos. Antes dos observadores as coisas eram como eram e como continuam sendo. Egocentrismo humano achar que o mundo se molda a nossa vontade a nossa vida. Alias construida por acaso, como qq outro acaso
Durante séculos, estudiosos tentam encontrar uma definição para "vida". A NASA define vida como um sistema auto sustentável capaz de evoluir de acordo com os princÃpios postos por Darwin. Mas como todas as definições, essa também peca quando se considera as excessões. A verdade é que a própria palavra vida esconde a nossa incapacidade de entender o processo. Talvez a dificuldade de definir vida é porque essa propriedade não exista realmente. A diferença está talvez na organização dos átomos.
A vida é algo criado por Deus, organização de materia, e Deus é algo fora da minha compreensão. Explicada a vida, o que fazer com ela. Esse é o drama do tempos.
Isso mesmo: até hoje, não temos uma definição cabal do que seja "vida". Talvez seja por causa de nossa ignorância até o presente momento ou por causa da incapacidade de nossa linguagem escrita poder expressar inteiramente, de modo finito, o que seja "vida". Pelo andar da carruagem, creio que vamos continuar sem saber por muito tempo ainda.
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