Os recentes desmandos praticados na empresa, que são apenas a parte amplamente noticiada do que sempre se falou pelo Brasil afora, não conseguem disfarçar desmandos ainda maiores. Por respeito ao povo brasileiro, sempre de pé e ordeiro, cabe evitar ao máximo compras e vendas polêmicas, e a sua defesa.

Não se pode mais admitir negócios realizados por pessoas sem nenhuma legitimidade, em detrimento dos interesses da empresa e de todo o povo brasileiro, como se depreende facilmente de manifestações populares e de importantes quadros do setor.

O Brasil é a razão e o campo de atuação da Petrobras. Ambos certamente devem trabalhar no mesmo objetivo, nada havendo que impeça seu controlador, o povo brasileiro, de determinar certa moderação na política de preços, em certas fases da vida nacional, como a atual, ainda mais quando os limites do custo assim permitem. Assim se passa com todas as outras petroleiras do tipo no mundo.

A empresa é controlada pela União, se formou com o amplo apoio dela recebido ao longo do tempo, no que acionistas privados foram favorecidos, e dela são extraídos vultosos tributos que financiam os gastos do governo, notadamente os juros contratados a taxas na estratosfera que levaram o montante da dívida a este pântano infernal. Tributos estes que sobrecarregam os preços de produtos que são essenciais e de baixa substituição, e praticados em mercado absolutamente rígido e concentrado.

O artigo é simplório demais. Fala da Petrobras como se fosse uma outra empresa qualquer. Não considera o particular momento por que passa o país, em que todos os golpes desferidos contra o povo brasileiro por falsos dirigentes e seus associados ao longo da história são sentidos como se tivessem sido desferidos de uma só vez.

Vinícius, leia a nota de N.Pamplona na F/olha: "A produção nacional de óleo diesel atingiu no primeiro trimestre de 2018 o pior nível para o mesmo período desde 2003. A retração é resultado de nova estratégia de gestão do refino da Petrobras, que vem sendo criticada por abrir mercado a combustíveis importados". Pode se discutir quanto refinar e quanto exportar, mas não tem como defender a gestão neoliberal do tucano Parente e T/emer.

A indústria de petróleo não é tão simplista como faz ver o colunista. Uma única matéria prima resulta em dezenas de produtos com preços e demandas diferentes.Fora que o tipo de petróleo do pré-sal é diferente do extraído dos campos terrestres e portanto os custos de produção são diferenciados.

A indústria de petróleo não é tão simplista como faz ver o colunista. Uma única matéria prima resulta em dezenas de produtos com preços e demandas diferentes.Fora que o tipo de petróleo do pré-sal é diferente do extraído dos campos terrestres e portanto os custos de produção são diferenciados.

O Brasil sempre na contramão da história. Enquanto nos EU, Europa e Canadá todos os percursos longos para escoamento de suas mercadorias são feitas via ferrovias e só os percursos curtos são feitos através de rodovias o Brasil desmantelou suas ferrovias para supostamente atrair montadoras internacionais. O RS em 1939 tinha um parque ferroviário de fazer inveja aos Europeus. Vamos construir ferrovias e hidrovias, vamos depender menos de rodovias, vamos ser menos míopes e pensar no amanha.

Capitalistas falando em preservação do meio ambiente... É tempo de fake news mesmo, eles são os mesmos que devastam a Amazônia. ;)

Entre os artigos que li, este é o único que começa a lidar com a questão de fundo, ou seja, a política de preços da Petrobras. Mas a resposta que dá não tem sentido: os preços têm que seguir as cotações internacionais porque se não o fizessem a Petrobras não poderia mais investir. Para investir, basta que os preços permitam margem de lucro. Espero que alguém consiga explicar a questão de forma simplificada porém lógica e exata.

Errata: Onde se lê "x" motivos, leia-se "n" motivos.

Com a descoberta do pré sal, praticamente abandonamos o biocombustível. Poderíamos ser referência no mundo. Mas como um país de terceiro mundo, subsidiamos combustível fóssil. Quem ganha com isso?

A Petrobrás deveria explicar o motivo de importar diesel ao invés de produzir aqui ,provavelmente por ser mais vantajoso. A empresa tem ações na Bolsa de Valores, poderia não ter, mas optou porque precisava de recursos, tem que seguir as regras da C V M, e não os interesses dos ca minhoneiros. O brasileiro é equi vocado, o Estado é não é bem administrado e bilhões so mem , tudo bem, mas a Petrobrás não pode dar lu cro.

A Petrobras deveria servir ao povo brasileiro e mercosul. Temos mercado interno e regional suficiente para que a empresa não se limite produtividade. Devolve o dinheiro dos Trumpers, fecha capital e assim viveremos em uma estatal trabalhando para o estado e seu povo. Uma baita bobagem a empresa ser mercantilista, fecha as portas pra gringos e vamos fazer o nosso.

Tinha um representante da Shell no CA da Petrobras. Quem põe o concorrente no VA da empresa? Só isso demonstra o que se estava fazendo.

A Petrobrás estava prevendo redução da dívida líquida para 77 bilhões de dólares, até o final de 2018. Em 2017 era de 88 bilhões e em 2016, pouco mais de 100 bilhões. A empresa busca reduzir mais a dívida, até alcançar "a média mundial das principais empresas do setor classificadas com o grau de investimento". Dá para sustentar as crítica a Parente?

"Para a euforia esquerdóide ou populista de direita, teria sido a primeira vitória de um levante popular contra a 'Petrobras que serve ao mercado, não ao interesse popular e nacional', 'ensaio geral' de algo maior." Os elementos que compõem esses grupos (esquerdóides e populistas de direita) deveriam todos ler este artigo esclarecedor de como é complexa a política de preços justos no setor de combustíveis. Mas eles acham que basta uma varinha de condão e tudo estará resolvido.

A solução de curto prazo é muito simples. Basta amenizar a fúria tributária do governo federal e estados sobre os combustíveis que, segundo reportagem da própria Folha, apresentou acréscimo de 56% em impostos e contribuições na composição do preço do óleo diesel na última década.

Impressionante como somos governados por egoístas e interesseiros. Com a descoberta do pré sal enterramos a produção de biodicombustivel. Poderíamos ser referência mundial, mas preferimos subsidiar o petróleo. Triste.

Segundo a UFRJ, "Brasil importou 25,4 milhões de barris de gasolina e 82,2 milhões de barris de diesel no ano passado, porém exportou 328,2 milhões de barris de petróleo bruto. Na prática, esse petróleo foi refinado no exterior para atender o mercado doméstico, deixando nossas refinarias ociosas (31,9% em março de 2018). Assim, Brasil importa diesel para absorver a capacidade ociosa de concorrentes comerciais".

A população brasileira é dependente do carro como meio de transporte. Foi estimulada pela falta de opções e crescimento da indústria automobilística no Brasil. Isto começou bem antes dos governos petistas. Na política atual de Pedro Parente, o Brasil exporta petróleo e importa gasolina. Trata a Petrobrás como empresa privada desconsiderando as necessidades da população. Faltam verbas para pesquisas que busquem energias alternativas. Este é o governo Temer!

Na verdade, tanto aqui no Brasil (com atraso) como em outras partes do planeta há muito já poderia estar circulando grande parte da frota com motores que não fossem a combustão de derivados de petróleo com razoável economia para as pessoas e grandes benefícios ao meio ambiente. Interesses comerciais e lobbies do setor petrolífero impediram que isso acontecesse. Agora, é torcer para que o governo apoie as alternativas existentes e tenhamos opções que venham atender as necessidades de locomoção.