Oscar Vilhena Vieira > Justiça, ainda que tardia Voltar
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Escatologico é quem defende que pessoas possam parir crianças que não tem condições de cuidar!
Caso a Janaina de repente resolve ter filhos e procurar o juiz que determinou a cirurgia, o que este magis- trado teria a dizer a Janaina?
Ele pode responder que existem oito no mundo, que ela colocou e não cuidou. Pode procurar por eles e sustentá-los
Promotor, Frederico Barruffini. Juiz, Djalma Moreira Gomes.
Provavelmente, ele diria que, no Brasil, ser pobre é um "crime" e que a sentença dele(a) foi justa. O pior é que não mostram os nomes das pessoas que promoveram esse absurdo.
Porque o colunista escondeu que JanaÃna já tinha abandonado 5 filhos e era dependente de drogas? E porque não contou que a esterilização seria feita após o parto do sexto filho, e não sob "coerção coercitiva"? Atrapalharia sua narrativa? A história perderia um pouco a graça? Lamentável.
E os pais? Nota-se que todos correm a censurar as mães; mas o número de crianças que são criadas apenas pelas mães é imensa; os homens “se mandam”. Somos uma sociedade de homens fracos e irresponsáveis. Que tal apontar o dedo para a outra parte que concebeu essas crianças? Que tal os homens terem mais cuidado com o que fazem e com quem fazem? Homens que abandonam filhos deveriam ser severamente punidos. Que tal?
E os pais? Nota-se que todos correm a censurar as mães; mas o número de crianças que são criadas apenas pelas mães é imensa; os homens “se mandam”. Somos uma sociedade de homens fracos e irresponsáveis. Que tal apontar o dedo para a outra parte que concebeu essas crianças? Que tal os homens terem mais cuidado com o que fazem e com quem fazem? Homens que abandonam filhos deveriam ser severamente punidos. Que tal?
O juiz agiu de má fé contra uma pessoa sem defesa e por isso deveria ser punido. Mesmo que, no seu entender, estivesse praticando o bem, não lhe cabe usurpar o poder de decisão do indivÃduo sem tutela. O nome do juiz deve ser publicado pela Folha para agora, não cometr omissão.
Só complementando meu comentário: a rainha de copas diria: cortem-lhes as cabeças; nós deverÃamos dizer: corte-se o membro, do Ministério Público. Pois penso não haver dúvida que, além de preconceito de classe, de desprezo pelos mais pobres, o que foi decisivo na atitute do membro foi a sexualidade feminina, e seu machismo.
Preconceito é vc agir a favor das crianças abandonadas pela "coitada" e sob tutela de terceiros. Aff
A babaridade desse caso é tamanha que não dá para entender como não foi noticiado pelo jornal. Pelo texto da coluna parece que esse “membro do Ministério Público” já foi, de alguma forma, punido ou advertido. Mas qual o seu nome? Que tipo de processo sofreu? Penso que a imprensa decente tem responsabilidade de expor tal tragédia, comover e esclarecer. E, no final, cobrar a expulsão do Ministério Público de uma pessoa q se usa da justiça do paÃs para trucidar a vida de uma mulher.
Algum homem aqui se conformaria em ser castrado a força apenas por ser pobre e prolÃfico?
Definitivamente não é disso que se trata. Na verdade, a questão é a seguinte: um dependente de crack, que já abandou 5 "filhos", estava no 6º e foi determinada a sua esterilização. Tecnicamente e processualmente falando, a decisão é esdrúxula. Moralmente, eu pense nos direitos fundamentais das 6 infelizes jogadas no mundo por uma inconsequente que não pararia. Pela proporcionalidade, fico com a decisão do Judiciário.
Atitude do juiz não tem respaldo jurÃdico. O correto é condená-lo a perda do cargo e por submeter alguém a esterilização forçada, que é crime contra a humanidade.Sequestro com lesão corporal são cabÃveis também.
“Adolf Hitler sorri no inferno” é com essa letra cantada pelos Racionais que resume esse absurdo da esterilização , em plena Democracia , no século 21 a justiça mais se parece com a SS do que um instituição preocupada com as Garantias Constitucionais. E não adianta vir com frase bolsonarista do tipo , ele é da USP, adote a criança , leve para casa , existem centenas de frases feitas por falsos sociólogos que são adoradores nazismo e fascismo sem saber que o são.
uma bonita música, I got no - I got life, que a nina simone canta como ninguém. fala disso.
Quem se manifestar aqui para defender a decisão de primeira instância estará concordando que a medida será melhor para a sociedade e para os não filhos que deixarão de vir ao mundo para penar. Mas isso passa longe da questão, o judiciário tem que agir dentro da lei, ponto. Essas gambiarras legais parecem se alastrar e ainda nos trarão muitos problemas.
Sou admirador do Professor Vilhena e estou de acordo com tudo o que ele escreveu, mas também estou de acordo com o procedimento dos membros do Judiciário que decidiram pela esterilização. Pode parecer incoerência ,mas não é, pois, de um lado, tem a Constituição para ser cumprida, mas, de outro lado, nem estou pensando na mulher, mas no nascimento de uma criança que vai viver na rua. Qual o seu futuro, se o Estado não cuida da mulher, como vai cuidar do filho ?
O problema aqui não está na atuação de membros do MP, embora muitas de suas petições sejam questionáveis. O problema está na decisão judicial deferida pelo juiz. Afinal, o MP, os defensores, advogados 'Pedem'. Quem autoriza ou não é o juiz, esse foi o erro processual, grosso modo, falando. O erro maior, na verdade foi a afronta às leis nacionais e internacionais. À própria Constituição. Mais uma, diga-se.
Realmente uma lástima sem tamanho a prepotência, arrogância e desprezo pelos cidadãos, seus "iguais", de servidores públicos encarregados de distribuir justiça. Devem ser exonerados do serviço público, pelo bem de uma sociedade cansada desse tipo de servidor público.
Cadê o nome dos irresponsáveis por essa aberração?
Que dureza ver alguém concordar com uma coisa dessas.
Hisórinha MEGA mal contada. Por essas e outras que dá vontade de terminar a minha assinatura na Foia... E tanta fake news que não dá para considerar ainda mais vindo de mais um esquerdinha da USP.
cadê os nomes do promotor e desse juiz? tem que pedir indenização, isso é ilegal, e não é porque alguns acham ok esse tipo de atitude que isso deve ser aceito, exigimos indenização à Janaina, urgente!
Se vc procurar os nomes do promotor e juiz, é fácil. DifÃcil é agir em prol das sete crianças largadas no mundo e da oitava, que pode ter um futuro. Argumento de pe$o é fácil de dar.
EstranhÃssima essa história. Se o juiz determinou essa ação, deve então existir uma lei em que se baseou. Que lei é essa?
Há leis que proÃbem o ato do juiz. Portanto ele fez algo que é sabidamente, inquestionavelmente ilegal. E para a turma que diz que é para levar para casa, fica o recado de quem trabalhou três décadas como pediatra, da USP é claro: resolvemos dezenas de casos como esse com a criticada assistência aos pobres. Que é muito mais barata do que manter esse juiz no cargo.
Lei ? Você acha que precisa uma lei para impedir que uma mulher que vive na rua dê a luz a uma criança para também viver na rua ? Crueldade seria permitir que essa mulher vesse a ter diversos filhos para viverem na rua, pois o Estado não cuidou da mulher, como vai cuidar dos seus filhos ? Nesse caso, estou com os membros do judiciário, distante da hipocrisia dos falsos legalistas, apesar de dar razão ao Professor Vilhena, que falou como jurista.
Tarde para evitar a cirugia mas não para exigir indenização do Estado. E lamento que o colunista não tenha publicado nome do promotor e do juiz de primeiro grau. Realmente, o Judiciário brasileiro tem tipos humanos da pior espécie e ainda por cima protegida por um espÃrito de corpo...
Mas, a idéia é exatamente essa. Qdo essa criatura (?), com sete filhos largados no mundo e mais um a caminho, foi "acarinhada" com argumentos de pe$o, resolveu se dizer ultrajada. Ninguém se deu ao trabalho de ler os autos...mas reclamar é preciso!
Indenização é pouco. Precisam, agora, punir criminalmente por, no mÃnimo, lesão corporal gravÃssima, o juiz e o promotor que promoveram esse absurdo. Onde estão os nomes deles? Onde estão os rostos deles? Deveriam publicar aqui, juntamente com o número da ação civil pública que, por ser pública, deveria estar amplamente acessÃvel a todas as pessoas.
Como médico do serviço público já atendi a famÃlias assim. Não é necessária nenhuma ação judiciária. Apenas trabalho, e muito.Por sinal, quando conseguimos a cirurgia para, em ação de toda a equipe, já que sou pediatra e não faço cirurgias, todos ficaram felizes, inclusive a mãe. Esterilização mediante decreto? Cadeia no juiz!
É verdade, os nomes não foram publicados, mas também esqueceram de publicar quantos filhos essa senhora já tem, em que condições vivem essas pobres crianças e quem irá sustentar outra penca que fatalmente viria...
O professor Oscar Vilhena é um humanista tÃpico e respeitável, Mas é preciso ressaltar que são comentários e posicionamentos como este que põem lenha na fogueira de Bolsonaro: "E os humanos direitos, são obrigados a pagar mais impostos ou adotar os filhos da prolÃfica senhora?"
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