Luiz Felipe Pondé > Fetichizando o povo Voltar
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Perfeito
O termo povo sempre funcionou mais como ferramenta retórica para alimentar projetos de grupos especÃficos. Nunca algo tão generalizante representou algo tão particular.
O povo como fetiche é realmente um achado do Pondé. A ilusão é que nas horas de rebelião nas ruas, cada um tem uma agenda, mas imagina que sua agenda tem algo de coletivo. Se a rebelião vinga mesmo, acaba em ditadura ou guerra civil.
Esse fetiche está minando as democracias de todo o mundo, porque se apoia numa premissa falsa, ou seja, de que a decantada soberania popular geralmente existe. O problema é que não passa de um conceito e nunca refletiu a realidade polÃtica. Desde que foi implantada na Inglaterra, serviu apenas para tirar o poder divino do rei, e distribui-lo entre a elite. Nos EUA serviu para tirar o poder das primeiras colônias e coloca-lo na figura do Congresso e do Executivo. A China não caiu nessa esparrela.
Meu avô já dizia que "povo e um punhado de ninguem" Jose Antônio de Queiroz Borges.
Simplesmente uma aula de pós-modernidade! Obrigado Pondé.
Observando certas pesquisas de opinião desse jornal, como essa divulgada hoje, algumas questões colocadas só faz sentido se olhar por esse ângulo de fetiche pelo povo.
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