Não há dúvida de que o pessoal de Curitiba usou de criatividade na caça aos corru.ptos. Em tese isso é perigoso mas, na prática, produziu resultados inéditos. A questão é: um Congresso de suspeitos, indiciados e réus vai fornecer às autoridades os instrumentos necessários à sua própria punição ou teremos que nos afastar um pouco da letra fria da lei, para alcançar essas raposas? Creio que a ideia dos críticos é desmotivar juízes e promotores e, finalmente, “estancar a sangria”.

A medida tinha suas vantagens indiretas. O espetáculo midiático e público era executado como uma espécie de pena antecipada aos poderosos criminosos de colarinho branco notórios que se sabe logo estarão soltos. Era como se a PF dissesse: "Nós sabemos que logo logo o Gilmar vai soltá-lo, mas até lá vai sofrer um pouco de humilhação pública merecida". Tem gente que prefere a morte do que ser humilhado publicamente, por isto os donos do poder reagiram e acabaram com a medida.

uma coisa nada tem a ver com a outra.a condução coercitiva se dá quando quem é intimado se recusa a comparecer voluntariamente. isso sempre foi assim, e foi aplicado no caso lula. agora, se a pessoa vai ficar em silencio ou não, vai depender dela quando inquirida. o juiz não pode deduzir que a pessoa,quando se recusa a ir, é porque não tem nada a dizer. pode ter medo de represálias e quer garantias antes de depor, por exemplo.

Depois do trabalho sujo já realizado, agora não interessa mais prisão coercitiva e nem show mediático, não é Hélio?

Apoio a aprovação. Se o arbitrio e uma constante no poder ele foi institucionalizado com prisões cautelares e coercitivas. Ta faltando a tortura para completar o quadro. E ñ se pode falar alto senão pode pegar. Pra pais que fala em volta de militares pode-se esperar tudo. O melhor argumento foi que tais medidas ñ atingem apenas os de colarinho branco que podem e sabem se defender, Mas vai dar mais poder sobre ocrime comum. E ja são 30% de encarcerados sem julgamento. Um barbarie.

Raciocínio impecável.