Luiz Felipe Pondé > O horror do desamparo Voltar
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Comentário tÃpico de um ateu;quer fazer crer que nada existe além da matéria,confundir a todos com essa filosofia de botequim;satã agradece,mas a realidade vai além;desamparados estão estes,ao contrário dos que tem fé e não precisam de mais nada,tudo é graça!
Concordo inteiramente com vc VinÃcius, o ensaista se sai bem melhor quando trata de questões nas quais tem evidente baseamento teórico mais sólido do que quando tenta polemizar com supostas visões polÃticas e culturais que seriam caracterÃsticas da (pós?) modernidade.
Hum, sim, pois é, muito interessante, é muito inteligente para um terráqueo... uarrarrarra!
Este desamparo é próprio da nossa espécie. Em outras palavras decorre da ignorância do homo sapiens (sapiens?) com relação ao eterno enigma: da onde viemos, aonde estamos, para onde vamos? Este é o principal problema da humanidade. Diante dele os outros são probleminhas. A falta de uma explicação é angustiante. Muitos se refugiam nas religiões, drogas, inclusive drogas legais, etc. Decifra-me se não eu te devoro sentenciou a Esfinge. A questão continua aberta desafiando nossa inteligência.
Pelo menos em parte, a organização social substitui o papel representado pelos pais na infância. Há muitas coisas que a gente não entende, não sabe como fazer, mas pode conseguir, desde que tenha dinheiro.
nada disso é novo.ainda antes de freud, kierkgaard já havia tratado do tema.
Alguns previram o fim da religião; outros da filosofia. O triunfo final seria(á?), o da ciência. O que não aconteceu. Há um vazio na sociedade contemporânea ocidental. Um desencantamento. A ciência não resolveu o problema da existência. Seria natural a busca por uma divindade. Afinal, ao meu ver, as questões sobre a origem e o nosso destino após a morte não estão respondidas, apesar da confiança na ciência e o descrédito na religião.
É sempre um alento ler o Pondé filósofo (em oposição ao torcedor em polÃtica). Esse texto, que dialoga com aquele outro "A condição niilista", mostram um pouco do que o articulista é feito. Gosto dessa percepção de mundo, e acho que a busca pela maturidade de que ele fala no texto pode ser um caminho rumo à "salvação" menos miserável do que os outros Ãdolos (no sentido nietzschiano) - talvez, justamente, por nos manter de pés firmes na materialidade terrena.
"Humanizamos ela"??? Puuuxaa...
P.S.: O texto citado ( após os dois pontos) é de autoria do próprio Pondé.
Pondé, o texto abaixo cai como uma luva à afirmação sua de que ateus têm maturidade: “O termo niilista se presta a muitos usos. De modinha para jovens que posam de niilistas pra dizer que são f*** e não padecem dos males dos fracos que creem em deuses, uma espécie de Meursault nutella (o personagem niilista de Camus no livro O Estrangeiro), até um uso filosoficamente mais consistente, e que merece nossa atenção e cuidado.”
A folha precisa arranjar um substituto a Duvivier na segunda-feira, para contrapor ao discurso cisudo, cético e cÃnico de Pondé. A segunda já é difÃcil para grande maioria das pessoas. Nas evoluções e involuções do mundo há a constatação claras de que tudo luta para prolongar a existência, buscando fórmulas mais eficazes diante do meio de uma forma não mecânica. Existe esse dado subjetivo concreto no cosmo, esse o Verdadeiro Deus que encontramos ao meditar, tem no cristianismo a maior reveleção.
Resumindo: não passamos, a maioria de nós, pelo menos, de adultos infantilizados e atemorizados em busca de muletas que nos façam sentir um pouco menos insignificantes. Religião é uma dessas, mas existem muitas outras.
Achei que era uma introdução filosófica pra falar da copa, assunto que não desgruda! Contingência, regressão, desamparo, ilusão, “deuses”. Mal estar na civilização! E o Neymar hein?
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