Opinião > Vanessa Ferrari, Rafaela Deiab e Pedro Schwarcz: Literatura no cárcere Voltar
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Antonio Candido dizia que, aquém do bem e do mal, a literatura humaniza o ser humano. E um projeto como esse vai exatamente nessa direção. É o que a literatura pode fazer. Mas lembremos que o sistema prisional brasileiro é uma verdadeira masmorra medieval: mantém uma das maiores populações carcerárias do mundo, dezenas de milhares de presidiários que ainda nem foram julgados e outras dezenas de milhares que permanecem no regime fechado por crimes relativamente pequenos.
Que a leitura ajude esses “pobres diabos” não o Marcola, mas o coitado que é preso por furtar alguns bifes, ou condenado por tráfico, o cara que tinha um baseado “em cima”...parafraseando Racionais ...e uma maioria de moleques primários...
O Marcola aprovou.
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